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    Rendimento de milho e braquiaria com diferentes doses de nitrogênio em cobertura em sistema agrossilvipastoril no Acre.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento produtivo das culturas do milho e Brachiaria brizantha cv. Xaraés consorciadas, cultivadas a diferentes distâncias de árvores nativas de mulateiro (Calycophyllum spruceanum Benth) e com aplicação de diferentes doses de nitrogênio em cobertura, em um sistema agrossilvipastoril no Acre. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, arranjado em parcelas subdivididas, com duas posições de amostragem (Perto da Linha e Distante da Linha do mulateiro) nas parcelas e cinco doses de adubação nitrogenada em cobertura (0; 50; 100; 150; 200 kg ha) nas subparcelas, totalizando dez tratamentos. Foram avaliados na cultura do milho a altura de plantas, teor de clorofila foliar e a produtividade de grãos e para forragem o acúmulo de matéria seca. Constatou-se que a produtividade do milho não é afetada pelo mulateiro aos quatro anos de idade e a adubação nitrogenada em cobertura até a dose de 200 Kg ha de N aumenta linearmente a produtividade de grãos. A pastagem formada apresentou acúmulo de matéria seca da forragem estatisticamente igual para todos os tratamentos, aos 90 dias após a colheita do milho

    Levantamento de solos como base para gestão de duas bacias hidrográficas no estado do Acre.

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    Os estudos de solos na Amazônia e, principalmente, na Amazônia Ocidental, vêm aumentando, principalmente em áreas pontuais, mas ainda há muito o que se avançar, sobretudo, em razão dos desafios dos trabalhos de campo, como, o difícil acesso às áreas de estudo e o curto período seco, que dura cerca de três meses. Daí a importância de se avançar em estudos pedoambienais em bacias hidrográficas. O objetivo deste trabalho foi relacionar os aspectos pedológicos, ou seja, classificação, mapeamento e distribuição e relacioná-los com os aspectos hidrológicos de duas bacias hidrográficas no Estado do Acre: bacia do rio Acre e rio Iaco. Para seleção da área, identificação e abertura de perfis foram realizadas duas viagens a campo em épocas diferentes. Na primeira, em 2001 foram descritos e coletados perfis na bacia do rio Iaco e, na segunda em 2002, coletou-se na bacia do rio Acre. Os dados meteorológicos (precipitação) e hidrológicos foram compilados da base de dados do Zoneamento Ecológico-Econômico Fase II (Acre, 2010), Agência Nacional de Águas ? ANA (ANA, 2003). A variabilidade dos solos nas bacias dos rios Iaco e Acre, embora sejam bacias contíguas, é diferenciada o que lhes condiciona diferentes propriedades morfológicas, físicas e químicas. Isto afeta a disponibilidade e dinâmica da água e propensão à erosão, que atuam de modo diferenciado na hidrologia dos rios Acre e Iaco

    Caracterização da matéria orgânica e mineralógica dos solos das bacias dos rios Acre e Iaco, estado do Acre.

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    Na região Amazônica, o uso da terra tem levado, no decorrer dos anos, a um mosaico de agroecossistemas que caracterizam e registram a resposta do ambiente às suas alterações. Os conhecimentos pedoambientais e a ação antrópica nestes ambientes são de importância fundamental para o melhor uso dos ecossistemas. O objetivo do presente trabalho foi estudar duas bacias contíguas com componentes pedológicos distintos utilizando como base de estratificação a matéria orgânica e a mineralogia de forma a subsidiar o manejo dos solos nesta região. Nos perfis descritos e coletados nas duas bacias de estudo, bacia do rio Acre e Iaco, foram realizados: extração e fracionamento de substâncias húmicas, fracionamento físico da matéria orgânica para obtenção da fração leve e análises de difratometria por raios X, para análises mineralógicas. Os resultados revelaram o domínio de frações húmicas em superfície, sempre reduzindo em profundidade e diferenças mineralógicas nas bacias estudadas, onde a bacia do rio Acre apresentou minerais mais evoluídos como caulinita e gibbsita e na bacia do rio Iaco, mineralogia do tipo 2:1 como vermiculita e esmectita, que revela o caráter jovens de seus solos e uma maior vulnerabilidade a ação antrópica

    Nutrientes limitantes à produtividade de pastagem cultivada em Argissolo Amarelo na Amazônia.

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    Um ensaio de adubação foi realizado em uma pastagem improdutiva de Brachiaria brizantha cv. Marandu, estabelecida em um Argissolo Amarelo, em Cruzeiro do Sul, Acre, visando identificar os nutrientes limitantes de sua produtividade. O delineamento foi em blocos ao acaso, com três repetições e oito tratamentos constituídos por diferentes combinações de nitrogênio, fósforo, potássio, calcário, enxofre e micronutrientes. Os fertilizantes foram aplicados em cobertura, em parcelas de 3 x 3 m, e a resposta do pasto avaliada 37 dias após a adubação. Os resultados mostraram que nitrogênio e potássio eram os únicos nutrientes limitantes ao crescimento da gramínea. O uso do extrator Mehlich-1 mostrou-se pouco eficiente para caracterizar a disponibilidade de fósforo no solo para fins de adubação de manutenção de pastagens

    Aptidão natural dos solos para cultura da pimenta longa no estado do Acre.

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    O Acre é região endêmica da Pimenta Longa. A partir de sua identificação realizada na década de 1970, houve grande interesse pela cultura, sobretudo, pelo alto teor de safrol. O objetivo deste trabalho foi elaborar o mapa de aptidão natural da cultura em áreas desmatadas do Estado do Acre, em nível de reconhecimento de média intensidade. O estudo foi desenvolvido nas áreas convertidas do Estado, com base nas exigências edáficas da cultura, classes de relevo, mapa pedológico e características gerais do clima do Acre, assim definiu-se o estudo de aptidão dos solos acreanos para a cultura da pimenta longa em escala de trabalho 1:250.000. As áreas alteradas do Estado apresentam 29%, ou seja, 607.190,4 ha com aptidão preferencial para o cultivo da pimenta longa, se acrescentado a este número as áreas com potencial preferencial/restrita, tem-se 38% (796.677,9 ha), contabilizando 67,8%, ou seja, 1.403.868,3 ha. A regional com maior potencial em termos de área e, aptidão natural é a do Baixo Acre com 38% da sua área desmatada, ou seja, 393.487,6 hectares de área preferencial

    Clima do Acre e cultivo da seringueira.

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    Este capítulo tem como objetivo propor o zoneamento agroclimático para a cultura da seringueira, de forma a definir a sua aptidão para o cultivo e delimitar áreas potencialmente de risco à ocorrência do mal das folhas da seringueira, no Acre, sob as condições climáticas atuais
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