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Material orgânico de superfície em solos florestais sob diferentes paisagens da Mata Atlântica.
O bioma Mata Atlântica é considerado um ?hotspot? por conter uma alta diversidade de espécies e um alto grau de endemismo. Além de abrigar grande parte da população brasileira, este bioma encontra-se altamente fragmentado e é considerado um bioma estratégico para a conservação. Nesse sentido, a utilização de ferramentas simples para a avaliação dos processos geobioquímicos, como a serapilheira (Formas de Humus) parecem interessantes. Portanto, o trabalho tem como alvo avaliar e quantificar as Formas de Humus em gradiente altitudinal. Para esse fim, foram escolhidos 3 municípios da paisagem da Mata Atlântica em diferentes altitudes, e avaliados o material orgânico de superfície de dois sistemas (Natural e Plantios de Eucalipto) em cada município. Os resultados mostram uma clara diferença entre os estoques da serapilheira com a altitude, sendo entre os sistemas naturais, os do município de Friburgo com os maiores estoques. Mudanças nos estoques de serapilheira, como quantidade de galhos, dos plantios de Eucalipto parecem responder positivamente a estrutura e a idade dos sistemas. Os resultados também mostram associações positivas entre quantidade de material fresco e quantidade de raízes finas. Por fim, o estudo com serapilheira, a luz das Formas de Humus, pode ajudar a diagnosticar e classificar sistemas
Estabilidade de agregados em água: análise crítica e padronização.
bitstream/item/128680/1/ComTec-57-Estabilidade-Agregados.pd
Avaliação do método do salicilato para determinação de amônio em extratos de solos minerais.
O método do salicilato para determinação de amônio em extratos de solo e água tem se mostrado uma alternativa prática e eficiente, embora pouco difundida e utilizada em laboratórios de rotina de análise de solo. Este trabalho objetivou avaliar o potencial desse método na determinação de NH4+ em extratos de solos brasileiros, comparativamente ao método padrão de Kjeldhal. Numa primeira fase, foram feitas avaliações dos fatores: luminosidade (luz natural e escuro), temperatura (ambiente, 37 e 70oC) e tempo de reação (20, 40, 60, 120 e 180 min) no desenvolvimento do complexo azul-esmeralda. Num segundo momento, após padronização da marcha analítica, procederam-se a extração do NH4+ em 12 solos brasileiros de diferentes naturezas e a sua determinação pelos métodos supracitados. As avaliações indicaram que a temperatura ambiente e a luminosidade natural não interferiram acentuadamente nas determinações de amônio de curvas- padrão. Porém a temperatura de 37°C reduziu o tempo para desenvolvimento de cor azul-esmeralda deste método para 60 min, permitindo ainda maior estabilidade da absorbância. Embora o método do salicilato modificado tenha permitido boa correlação com o método de Kjeldhal, foi observada uma capacidade diferenciada de recuperação de amônio em função do aumento de sua concentração no extrato, sendo essa interferência maior para o solo com maior teor de argila e matéria orgânica. Recomenda-se mais estudos com o método para que as interferências observadas sejam sanadas.bitstream/CNPS-2010/14866/1/bpd-133-metodo-salicilato.pd
Estado nutricional de Eucalyptus urograndis e Acacia mangium Willd em plantios puros e consorciados sob diferentes preparos de solo.
Neste estudo foram avaliados os teores de macronutrientes foliares de Eucalyptus urograndis e Acacia mangium em experimento de campo sob o delineamento de blocos com parcelas subdivididas envolvendo dois níveis de preparo de solo nas parcelas (intensivo e cultivo mínimo) e cinco composições de plantio puro e consorciado nas subparcelas (eucalipto puro 3x3m, eucalipto puro + ureia 3x3m, A. mangium puro 3x3m e plantios mistos 3x3m e 3x1,5m). Os resultados mostraram que os teores de N e Mg no eucalipto foram maiores no tratamento com preparo intensivo do solo, enquanto que os teores de Ca, P e K não demonstraram nenhuma diferença significativa para o mesmo tratamento. Não houve efeito dos tratamentos sobre o teor de macronutrientes no tecido da A. mangium. O teor de N nas folhas de eucalipto no consórcio com densidade de plantio de 3x1,5m não diferiu daquele do plantio puro dessa espécie adubado com 100 kg/ha de ureia. Porém, esses teores foram maiores do que aqueles encontrados nos eucaliptos em plantios puros ou consorciado em menor densidade (3x3m). Esses resultados sugerem uma provável transferência de N da leguminosa para o eucalipto já no primeiro ano de plantio, embora essa diferença não tenha resultado em diferenças na produção de biomassa no mesmo período. Não houve nenhum impacto sobre a nutrição da A. mangium perante os níveis de preparo de solo e composições de plantio. Esse resultado evidencia o comportamento rústico desta espécie
Volatilização de amônia proveniente de ureia com zeólita natural.
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adição de zeólita a grânulos de ureia e dos diâmetros de grânulos nas perdas de NH3 por volatilização e na absorção de N pelo sorgo. Formulações de ureia com adição de zeólita e ligante orgânico, nos diâmetros menores que 2 mm, 2?4 mm e maiores que 4 mm e, sulfato de amônio e ureia‑NBPT, foram aplicados à superfície do solo sobre bandejas, em casa de vegetação. A adição de zeólitas naturais à superfície dos grânulos de ureia ou à composição destes diminuiu as perdas por volatilização em 20% e aumentou a extração de N pelas plantas. A acumulação de N nas plantas de sorgo foi inversamente proporcional às perdas de N por volatilização
Reflexões sobre a produção de biocombustíveis e a conservação dos biomas brasileiros.
bitstream/item/221811/1/Cap-Livro-manejo-pag-183-191.pd
Caracterização de Latossolos com horizontes A Húmico sob diferentes usos na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Horizontes com altos teores de carbono e grandes espessuras, são observados em diferentes classes de solos e regiões do Brasil, no entanto, ainda pouco entendida a sua formação e dinâmica na paisagem, bem como a influência do uso com cultivo agrícola. O trabalho teve como objetivo avaliar os atributos químicos, físicos e a composição isotópica do carbono em amostras de Latossolos com horizonte A húmico sob diferentes usos no município de Bom Jardim, RJ. Foram coletadas amostras de solos com horizontes A húmico sob floresta, eucalipto, café, pastagem, olericultura e maracujá. Os solos foram avaliados quanto à morfologia, composição química, física e isotópica do carbono (δ13C). Os horizontes A húmicos apresentam variações nos atributos químicos devido a aplicação de insumos agrícolas. O efeito do uso nos atributos do solo pode ser observado pelos menores teores de C org nos horizontes superficiais sob olericultura, pastagem e maracujá. A amplitude dos valores de δ13C demonstram que a vegetação pretérita e atual apresenta-se com mistura de plantas C3 e C4, mas com predomínio de C3 e as pequenas diferenças nos valores do δ13C entre os usos nos horizontes superficiais evidenciam o poder tamponante da matéria orgânica
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