36 research outputs found

    Resistência de genótipos de soja a Pseudoplusia includens (Walker, 1857) (Lepidoptera: Noctuidae).

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    Este trabalho teve como objetivo avaliar as fontes químicas envolvidas na resistência de genótipos de soja à Pseudoplusia includens e o seu efeito na biologia do inseto. Os genótipos de soja BRS 231, BRS 295, Potência, IAC 24, PI 227687, foram cultivados em vasos plásticos em casa de vegetação com temperatura de 28ºC e umidade relativa de 70%. Os trifólios foram coletados e colocados em potes de acrílico contendo uma lagarta de P. includens no 2º ínstar. Estas foram levadas a câmara com temperatura de 25ºC e 80% de UR. Foram feitas avaliações diárias, até o inseto atingir a sua fase adulta. Para a avaliação dos compostos secundários, a 4ª folha trifoliada foi macerada em nitrogênio líquido em almofariz, pesado e adicionado 5ml de EtOH 80% + HCl (0,001M) e levados em banho de ultrassom durante 20 minutos. As amostras foram então centrifugadas a 14000 rpm a 4ºC por 12 minutos, secas e ressolubilizadas em MeOH 80% e filtradas em membrana Millipore® 0,45µm e analisados em HPLC-Shimadzu. A identificação dos compostos foi feito através da comparação do tempo de retenção na coluna e dos espectros dos picos obtidos com essas características dos padrões dos isoflavonóides. As isoflavonas encontradas foram: genistina, rutina, genisteína, malonil-daidzina e gliciteína. O genótipo IAC 24 causou a maior mortalidade nas lagartas, com 76%, e 96% de mortalidade nas pupas, sendo o único genótipo em que foi encontrada a gliciteína. No entanto a cultivar ?BRS 231? foi a única que apresentou as cinco substâncias analisadas. A cultivar PI 227687 apresentou maior duração do período larval, 24,11 dias, prolongando o ciclo do inseto. Além disso, a PI227687 apresentou concentrações de genistina, gliciteína e rutina, cujo obteve o maior pico, podendo essas substâncias serem prejudiciais ao inseto . Com base nos resultados apresentados pode-se inferir que o genótipo IAC 24 apresenta resistência à P. includens do tipo antibiose, podendo a gliciteína ser a substância envolvida pela resistência

    Resistência de genótipos de soja (GLYCINE MAX) a Euschistus heros (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE).

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    A realização deste trabalho teve por objetivo avaliar a biologia de Euschistus heros em genótipos de soja e a produção de soflavonóides nesses genótipos. A soja foi cultivada em casa de vegetação, com temperatura de 28ºC e umidade relativa de 70%. Os genótipos utilizados foram: Potência, BRS 231, BRS 295 e IAC 24. Ao atingir o 2º ínstar, ninfas de E. heros, foram pesados e individualizados em placas de petri, cada uma contendo a vagem de seu respectivo genótipo. Foram mantidos em câmara com 25ºC de temperatura e 80% de UR, onde foram avaliados diariamente, até atingirem a fase adulta. Para análise das substâncias secundárias, foram realizadas a extração e quantificação das isoflavonas, cujos grãos e vagem da soja foram pesados, macerados, extraídos com metanol 80%, levados ao banho de ultrassom durante 20 minutos e centrifugadas a 14000 rpm a 4ºC por 12 minutos, filtradas em membrana Millipore® 0,45 µm e analisadas em HPLC-Shimadzu. A identificação dos compostos foi realizada por comparação do tempo de retenção na coluna e dos espectros dos picos obtidos com essas características dos padrões de ácidos fenólicos. Não houve diferença entre os genótipos quanto à duração do período ninfal. Em relação à mortalidade o genótipo IAC 24 apresentou maior taxa com 78% de ninfas mortas, o que pode causar reduções nas infestações da praga em condições de campo. As substâncias encontradas no grão da soja foram as seguintes: daidzina, glicitina, malonil-daidzina, malonil-glicitina e malonil-genistina. No entanto, foram obtidos em maior concentração em IAC 24 o que sugere haver uma relação entre essas substâncias e a alta mortalidade de percevejos neste genótipo. Portanto, conclui-se que o genótipo IAC 24 apresenta resistência à E. heros do tipo antibiose, podendo as substâncias glicitina, malonil-daidzina e malonilglicitina serem as responsáveis por essa resistência

    Avaliação de genótipos de soja de diferentes grupos de maturação e resistência aos percevejos.

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    bitstream/item/71814/1/ID-30968.pd

    Formação de fumagina e produção de isoflavonóides em diferentes genótipos de soja infestadas por mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae).

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    O objetivo desse trabalho foi avaliar a formação de fumagina e a produção de isoflavonóides em diferentes genótipos de soja após infestação artificial de mosca-branca. Os genótipos de soja ?IAC 17?, ?IAC 19?, ?IAC 24?, ?IAC Holambra Stwart?, ?Barreiras?, ?Doko? e ?Vencedora? foram cultivados em vasos plásticos e mantidos em casa de vegetação, com temperatura de 28ºC e umidade relativa de 70%. As plantas foram levadas à sala de criação de mosca-branca e submetidas à infestação. Foi avaliada a porcentagem de formação de fumagina (%), com base em uma análise visual da planta toda. Para a extração dos isoflavonóides, as folhas coletadas do terço médio da planta foram trituradas em nitrogênio líquido, acrescentando-se metanol (MeOH)-80%. O extrato obtido foi submetido à ultrassom, centrifugado, filtrado e completamente seco, em fluxo de nitrogênio gasoso. Em seguida este extrato foi ressolubilizado em MeOH 80%, e injetado no HPLC. A identificação dos compostos foi feita através da comparação do tempo de retenção na coluna e dos espectros dos picos obtidos, com as características dos padrões. O genótipo ?IAC 19? apresentou a menor porcentagem de formação de fumagina. As substâncias identificadas nas análises cromatográficas neste experimento foram: daidzina, genistina, malonil daidzina, rutina, malonil glicitina, acetil daidzina, malonil genistina, daidzeína, gliciteína, genisteína e coumestrol. O genótipo ?IAC 19? teve as menores porcentagens de formação de fumagina e apresentou as maiores concentrações de isoflavonóides, com exceção de rutina, que foi maior em ?Barreiras?, e de malonil glicitina, maior em ?IAC Holambra?. No caso de genisteína, daidzeína e coumestrol, a quantidade encontrada em ?IAC 19? foi o dobro da dos demais genótipos. Com isso podemos concluir que IAC 19 apresenta menores infestações de fumagina podendo genisteína, daidzeína e coumestrol estarem relacionadas à defesa desse genótipo à mosca-branca e à formação de fumagina

    Aspectos biológicos de mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) em diferentes genótipos de soja.

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    Objetivou-se com esse trabalho avaliar os principais aspectos biológicos da mosca-branca em diferentes genótipos de soja. Os genótipos 'IAC 17’, ‘IAC 19’, ‘IAC 24’, ‘IAC Holambra Stwart’, ‘Barreiras’, ‘Doko’ e ‘Vencedora’ foram cultivadas em vasos plásticos distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com dez repetições. Cada repetição foi composta de uma planta por vaso, que ao atingir o estágio vegetativo V3, foram transferidas para o local de criação e submetidas à infestação de B. tabaci por um período de cinco horas, para oviposição dos adultos. Com caneta de retroprojetor, foram marcados 30 ovos no primeiro trifólio completamente desenvolvido da planta. As plantas foram levadas ao fitotron com temperatura de 25ºC e fotoperíodo de 12 horas, onde permaneceram durante o período de desenvolvimento dos insetos. As avaliações foram realizadas diariamente, observando-se a duração de todas as fases de desenvolvimento do inseto, bem como a viabilidade de cada fase. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e submetidas ao teste Tukey a 5%. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os insetos alimentados com os diferentes genótipos no tempo de desenvolvimento ovo-adulto, que variou de 24,0 a 24,7 dias. Os genótipos ‘IAC 19’, ‘IAC 17’ e ‘IAC 24’ reduziram em mais da metade as percentagens de emergência da mosca-branca, ou seja, 43,01, 47,32 e 48,33%, respectivamente, o que sugere a presença de fatores antinutricionais ao inseto nestas cultivares. Nos genótipos ‘IAC Holambra Stwart’, ‘Barreiras’, ‘Vencedora’ e ‘Doko’ as percentagens de emergência de adultos foram 83,7, 69,3, 62,3 e 61,6% respectivamente. As menores taxas de emergência indicam um menor número de adultos a cada geração, o que pode contribuir de forma significativa para diminuir as populações do inseto no campo. Sendo assim pode-se concluir que os genótipos ‘IAC 17’, ‘IAC 19’ e ‘IAC 24’ apresentam resistência à mosca-branca do tipo antibiose

    Induced response of soybeans to phakopsora pachyrhizi inoculation and alternativa products used in organic production system.

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    Alternative products for soybean Asian rust (Phakopsora pachyrhizi) management in organic production system were tested. Among them, calda viçosa (CV, mixture of Cu, Zn and Mg sulfates), Fish Fertil" (FF, hydrolyzed organic based on crustacean shell and marine fish, rich in chitosan), and sodium silicate (55) were selected for defense induction studies. Sovbean sown in greenhouse, at V3 development stage, was sprayed with alternative products and inoculated or not-inoculated with spores of P. pachyrhizi. Control plants were neither sprayed with products nor fungus inoculated. At O (before treatment) and 72, 96 and 120 hours after treatments, leaves were collected, extracted in MeOH, filtered, and HPLC injected for identification and quantification of compounds. In general, FF + fungus plant treated increased isoflavone concentrations and responded faster than the other treatments. Malonyl genistin, malonyl daidzin and malonyl glycitin concentrations of were approximately, four and 90 times (72h) and two (96h) times greater, respectively, compared to previous analysis, in fungus + FF treated plants. In this treatment, genistein and daidzein concentration also increased at 72h after treatment. Acethyl daidzin concentration increased in most of treatments, but was bigger in FF + fungus, 72h after treatment. Aglycones (genistein, daidzein and glycitein) concentration was lower compared to glycosides. However, FF has been exhaustively tested for management of phytopathogens in flowers and fruits, its role in soybean disease management needs additional experiments. Thus, for further elucidation P. pachyrhizi management by using FF,tests with pure chitosan is the next step of our studies

    Indução de compostos fenólicos em genótipos de soja por Meloidogyne javanica.

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    No Brasil, Meloidogyne javanica é a espécie de nematoide-de-galhas mais frequentemente associada a reduções na produção de soja. Em geral, seu controle é realizado com rotação de culturas e a utilização de cultivares resistentes. Estudos vêm mostrando que os isoflavonoides desempenham importante papel na defesa da soja contra patógenos. Assim, no presente trabalho procurou-se avaliar a produção de compostos fenólicos e a reprodução de M. javanica, determinada através do Fator de Reprodução (FR) do nematóide, em genótipos de soja contrastantes. Sementes da cultivar BRS 133 (suscetível) e da PI 595099 (resistente), assim como, de linhagens resistentes (JF7056, JF7002 e JF7027) e suscetíveis (266-S, 256-S, 259- S), originadas de cruzamentos entre as mesmas, foram semeadas em tubetes plásticos contendo areia, em casa-de-vegetação, na Embrapa Soja, em Londrina, PR. Sete dias após semeadura, as plântulas (uma por tubete) foram inoculadas, ou não (testemunha), com juvenis de segundo estádio (J2) do nematoide. A avaliação da concentração de isoflavonoides em HPLC e a atividade da fenilalanina amonia-liase (PAL) foram realizadas, em raízes coletadas às 24, 48, 72, 96 e 120h enquanto para a estimativa do FR a coleta foi realizada 45 dias após a inoculação. Os isoflavonoides observados foram daidzina, malonil-daidzina e, especialmente, daidzeína (aglicona). A concentração de todos esses compostos e a atividade da PAL foram maiores nas raízes coletadas 120h após a inoculação, período em que também foi verificada uma maior penetração de J2. A maior atividade da PAL foi observada nas plantas inoculadas da linhagem suscetível 259S (82,7 nmols/h/g de raiz). Nessa linhagem observou-se também baixa multiplicação do nematóide (FR 60,3). A concentração de daidzina foi maior em raízes inoculadas dos genótipos PI 595099 (0,0385 ?g/mg) e 259S (0,0439 ?g/mg). Nos demais genótipos, os teores de daidzina observados nas plantas inoculadas não diferiram daqueles das testemunhas. Os genótipos PI 595099, JF7056, 256S e 259S foram os que apresentaram as maiores concentrações de malonil-daidzina. A cultivar BRS 133 apresentou a maior multiplicação do nematoide (FR 85,9) e a menor concentração de dadzeína (0,0453 ?g/mg) em comparação aos demais genótipos; não houve diferença entre plantas inoculadas e a testemunha. Ao contrário, a maior concentração de daidzeína (0,1024 ?g/mg) foi observadas na PI 595099 inoculada, genótipo onde também ocorreu a menor multiplicação do nematóide (FR 54,2). Considerando que a daidzeína é um dos precursores de fitoalexinas, como o coumestrol e as gliceolinas, sugere-se que o acúmulo de altas concentrações dessa substância nas raízes da soja exerce papel importante na defesa da soja ao nematoide M. javanica
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