2 research outputs found

    Os efeitos das carências de ferro e vitamina A na saúde do concepto

    No full text
    A anemia ferropriva e a hipovitaminose A ainda permanecem como principais deficiências nutricionais de maior magnitude que atingem principalmente mulheres em idade fértil e crianças no país. No entanto, diversas organizações internacionais têm se empenhando na elaboração de políticas, protocolos e manuais, bem como a suplementação profilática para prevenção e tratamento destas carências. Crescem as evidências de que à presença de anemia ferropriva está associada à deficiência da vitamina A por afetar várias fases do metabolismo de ferro, como a eritropoiese e a liberação deste mineral nas reservas de ferritina. As carências de ferro e vitamina A trazem danos para a saúde materna e infantil. O objetivo deste trabalho é verificar os desfechos associados às carências de ferro e vitamina A e suas repercussões nos recém-nascidos atendidos em uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo analítico transversal, que será desenvolvido a partir da análise de um banco de dados no período de 1999 a 2014 com 1417 gestantes adultas acompanhadas na Maternidade Escola da UFRJ. Serão utilizadas informações obstétricas e as condições ao nascer. O presente estudo pretende fornecer subsídios para ampliação de políticas públicas no país, destacando os aspectos mais relevantes sobre o incentivo a promoção da alimentação saudável e de suplementação na gestação

    VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DO INSTITUTE OF MEDICINE (IOM, 2009) NA PREDIÇÃO DE DESFECHOS PERINATAIS EM MULHERES COM DIABETES GESTACIONAL

    No full text
    Trata-se de estudo transversal e analítico, constituído por um banco de dados composto por 281 mulheres com diagnóstico de Diabetes Mellitus Gestacional – DMG, atendidas na Maternidade Escola Universidade Federal do Rio de janeiro - ME/UFRJ, no período entre maio 2011 a outubro 2014. O Diabete mellitus gestacional (DMG) é uma intolerância à glicose de qualquer grau, diagnosticada pela primeira vez na gravidez, geralmente no segundo ou terceiro trimestre de gestação, podendo retornar a tolerância normal ou persistir no período pós-parto (ADA,2017). Há uma plausível associação positiva entre o ganho de peso gestacional e o DMG, que explica porque o maior ganho de peso gestacional pode levar a uma maior deposição de gordura materna, influenciando a sensibilidade à insulina. O objetivo deste estudo será avaliar o desempenho do método de avaliação antropométrica proposto pelo Institute of medicine (IOM, 2009) em mulheres com DMG atendidas na Maternidade Escola da UFRJ. Para isso, será medida a adequação do ganho de peso no final da gravidez em relação as propostas do Institute of Medicine - IOM (2009) como meio de prever intercorrências gestacionais. Serão avaliadas a sensibilidade, especificidade e acurácia em relação adequação do ganho de peso no final da gravidez/estado nutricional e controle glicêmico materno, intercorrências gestacionais e peso ao nascer e para idade gestacional vistos como um preditores de adequação ao método proposto. O Ganho de peso, de acordo com as diretrizes norte-americanas divulgadas pelo IOM (2009), é utilizado em grande parte do mundo, e o peso insuficiente ou excessivo avaliado sob esta diretriz é indicador de risco para resultados obstétricos adversos, tanto para a mãe, quanto para o concepto.  Entretanto, tais diretrizes não contemplam mulheres com diabetes gestacional, sendo assim, o presente estudo, de forma pioneira, pretende esgotar a observação acerca das características deste grupo de modo a assegurar que esta metodologia é suficientemente sensível para essa população, assim, oferecendo subsídios a equipe multiprofissional em saúde na identificação e controle dos desvios nutricionais em mulheres com Diabetes Mellitus Gestacional, segundo a diretriz mais internacionalmente aceita, o IOM (2009), na predição do melhor resultado obstétrico para mulheres com DMG.Descritores: Diabetes gestacional; Peso ao nascer; Ganho de peso
    corecore