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UTILIZAÇÃO DO PERFIL ISOENZIMÁTICO COMO FERRAMENTA NA AVALIAÇÃO DA SELETIVIDADE DE HERBICIDAS EM CANA-DE-AÇÚCAR
Um herbicida pode ser seletivo quando o perfil isoenzimático das enzimas α-esterase e peroxidase nas plantas tratadas for similar ao das plantas testemunhas. Objetivou-se estudar a aplicabilidade do perfil isoenzimático da α-esterase e peroxidase, comparativamente às características fitotécnicas, como ferramenta para avaliar a seletividade na cultura da cana-de-açúcar, utilizando diversos herbicidas registrados em pré-plantio. A pesquisa foi realizada em duas etapas, inicialmente em vasos, alocados em ambiente aberto e depois em laboratório. O delineamento experimental foi inteiramente casualisado com 8 tratamentos [testemunha; imazapique (245 g ha-¹); diclosulam (88,2 g há -1) +s-metolacloro (1920g ha-1); imazapir (500 g ha-¹); diclosulam (88,2 g ha-¹) +oxyfluorfen (1200 g ha-¹); amicarbazona (2100 g ha-¹); trifluralina (4240 g ha-¹) + pendimethalin (1750 g ha-¹); sulfentrazona (800 g ha-¹)] em 4 repetições e em 3 épocas de plantio, definidas pelo plantio dias após a aplicação (20DAA, 40DAA e 60DAA). As unidades experimentais foram constituídas por vasos de plástico (3L) preenchidos com terra de barranco. O herbicida foi aplicado com pulverizador costal pressurizado, munido de barra com quatro pontas jato leque (TT110/02), espaçadas de 0,50 m, pressão constante de 2,1 kgf cm-2 e volume de calda de 200 L ha-1. Após 20, 40 e 60 DAA, simultaneamente foi plantadoa 1 MPB (muda pré-brotada) de cana de açúcar por parcela. As variáveis fitotécnicas avaliadas foram, sintomas de intoxicação visual (escala de 0 a 100%), teor de clorofila (unidades relativas, altura de planta (considerando do solo até a bainha da última folha completamente desenvolvida) e massa seca aos 60 dias após plantio DAP. Aos 60 DAP caracterizou-se o perfil isoenzimático da α-esterase e peroxidase em laborátório, por eletroforese em gel de acrilamida e foram confeccionados os zimogramas em software Excel 2010. Verificou-se semelhanças refletindo na intensidade das isoformas α-esterase e peroxidase nos mesmos tratamentos. Todavia, a hipótese inicial foi confirmada devido ao padrão das isoformas α-esterase e peroxidase não diferirem em número de bandas, corroborando com as características fitotécnicas. Dessa forma verificou-se seletividade das MPBs de cana da cultivar IACSP95-5000, permitindo a utilização do perfil isoenzimático como uma ferramenta para avaliação de seletividade de herbicidas quando associado às avaliações fitotécnicas
EMERGÊNCIA E ESTABELECIMENTO DE PLANTAS CULTIVADAS APÓS APLICAÇÃO DE GLYPHOSATE
A pesquisa objetivou estudar o efeito das doses de glyphosate, utilizadas à destruição química da cana-de-açúcar, sobre a emergência e desenvolvimento inicial das culturas da soja (Glycine Max), milho (Zea mays) e amendoim (Arachis hypogaea) semeadas em sucessão. Conduziu-se um experimento para cada cultura, em vasos e em casa de vegetação no período de agosto/11 a janeiro/12. Para cada experimento utilizou-se do delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2 x 6 e em quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas épocas de semeadura (1 e 12 dias após aplicação) e pelas doses de glyphosate (0; 1440; 2160; 2880; 3600 e 4320 g ha-1). As unidades experimentais foram constituídas por vasos de plástico (3L) preenchidos com terra de barranco. Após aplicação do herbicida, de acordo com o delineamento proposto, semeou-se 15 sementes a 3 cm de profundidade com desbaste aos 14 dias após semeadura (DAS). Em laboratório caracterizou-se o perfil isoenzimático da α-esterase 14 dias após a aplicação dos herbicidas, por eletroforese em gel de acrilamida. Todas as doses do glyphosate aplicadas com 1 ou 12 dias antes da semeadura prejudicaram apenas o número de plantas de amendoim. Mas, o glyphosate até 3600 g e.a.ha-1 estimulou a altura e acúmulo de massa seca nas plantas emergidas de amendoim, soja e milho, para ambas épocas de semeadura. Quanto ao metabolismo, as doses não alteraram o número de isoformas da enzima α-esterase em amendoim, porém, alteraram nas plantas e soja (em todas as doses) e milho (doses > que 2880 g ha-1)
TOLERÂNCIA DE MAMONA (Ricinus communis) A HERBICIDAS UTILIZADOS NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR
The development of Ricinus communis is favored in sugarcane harvested without prior burning.
However, management is not satisfactory in most sugar cane plantations, even when using the chemical
management. The tolerance may be the plants origin, which can be derived from cultivated or wild plant. This
experiment aimed to evaluate the tolerance of Ricinus communis plants wild and farmed to the herbicides
recommended for sugarcane management. The cultivars used in the experiment were IAC 80, IAC 2028, IAC
Guarani and wild and the herbicides sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (147 g ha-1), isoxaflutole (112 g ha-1),
clomazone (1100 g ha-1) and ametryn (1460 g ha-1) trifloxysulfuron-sodium (37 g ha-1) and a control. The
experimental design was a randomized block with 24 treatments arranged in split plots. Herbicides and control (6) were allocated to plots and the Ricinus communis cultivars (4) the subplots. The plots (36m2) consisted of
four plots of six rows of 3 m long and spaced 0.5 m, a total of 9m2 each. In subplot was sown the seeds in each
row, which provided an average of 5 plants per meter, and the four central lines considered useful for the
evaluations. Herbicides were applied pre-emergence of species, after sowing the sub-plots. The symptoms of
intoxication were visually assessed in aerial part of plants at 15 and 30 DAA; height (cm), number and plant dry
weight at 30 DAA. Ricinus communis cultivars were susceptible to sulfentrazone, isoxaflutole and imazapic and
tolerant to other herbicides, while wild material was more susceptible to sulfentrazone, due to the reduction in
height and dry weight.O desenvolvimento de Ricinus communis é favorecido em canaviais colhidos sem a prévia
despalha a fogo. Porém, o manejo não é satisfatório na maioria dos canaviais, mesmo quando se utiliza do
manejo químico. A tolerância pode estar na origem das plantas, que podem ser oriundas de plantas cultivadas
ou silvestres. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a tolerância de plantas de Ricinus communis silvestres e
cultivadas a herbicidas recomendados ao manejo da cana-de-açúcar. As cultivares utilizadas no experimento
foram IAC 80, IAC 2028, IAC Guarani e silvestre, e os herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (147 g
ha-1), isoxaflutole (112 g ha-1), clomazone (1100 g ha-1) e ametryn (1460 g ha-1) + trifloxysulfuron-sodium (37
g ha-1) e uma testemunha. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com 24 tratamentos
distribuídos em esquema de parcelas subdivididas. Os herbicidas e testemunha (6) foram alocados nas parcelas
e as cultivares de mamona (4) nas subparcelas. As parcelas (36m2) foram constituídas por quatro subparcelas
de seis linhas de 3 m de comprimento e espaçadas de 0,5 m, totalizando 9m2 cada. Nas subparcelas semeou-se
em cada linha as sementes, que proporcionaram média de 5 plantas por metro, sendo as 4 linhas centrais
consideradas úteis às avaliações. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das espécies, após
semeadura nas sub-parcelas. Foram avaliados visualmente os sintomas de intoxicação na parte aérea das
plantas aos 15 e 30 DAA; altura (cm), número e massa seca das plantas aos 30 DAA. As cultivares de Ricinus
communis foram suscetíveis aos herbicidas sulfentrazone, imazapic e isoxaflutole e tolerantes aos demais
herbicidas, enquanto que o material silvestre foi mais suscetível a sulfentrazone, devido à redução na altura e
massa seca
Tolerância de mamona (ricinus communis) a herbicidas utilizados na cultura da cana-de-açúcar
The development of Ricinus communis is favored in sugarcane harvested without prior burning.
However, management is not satisfactory in most sugar cane plantations, even when using the chemical
management. The tolerance may be the plants origin, which can be derived from cultivated or wild plant. This
experiment aimed to evaluate the tolerance of Ricinus communis plants wild and farmed to the herbicides
recommended for sugarcane management. The cultivars used in the experiment were IAC 80, IAC 2028, IAC
Guarani and wild and the herbicides sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (147 g ha-1), isoxaflutole (112 g ha-1),
clomazone (1100 g ha-1) and ametryn (1460 g ha-1) trifloxysulfuron-sodium (37 g ha-1) and a control. The
experimental design was a randomized block with 24 treatments arranged in split plots. Herbicides and control (6) were allocated to plots and the Ricinus communis cultivars (4) the subplots. The plots (36m2) consisted of
four plots of six rows of 3 m long and spaced 0.5 m, a total of 9m2 each. In subplot was sown the seeds in each
row, which provided an average of 5 plants per meter, and the four central lines considered useful for the
evaluations. Herbicides were applied pre-emergence of species, after sowing the sub-plots. The symptoms of
intoxication were visually assessed in aerial part of plants at 15 and 30 DAA; height (cm), number and plant dry
weight at 30 DAA. Ricinus communis cultivars were susceptible to sulfentrazone, isoxaflutole and imazapic and
tolerant to other herbicides, while wild material was more susceptible to sulfentrazone, due to the reduction in
height and dry weight.O desenvolvimento de Ricinus communis é favorecido em canaviais colhidos sem a prévia
despalha a fogo. Porém, o manejo não é satisfatório na maioria dos canaviais, mesmo quando se utiliza do
manejo químico. A tolerância pode estar na origem das plantas, que podem ser oriundas de plantas cultivadas
ou silvestres. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a tolerância de plantas de Ricinus communis silvestres e
cultivadas a herbicidas recomendados ao manejo da cana-de-açúcar. As cultivares utilizadas no experimento
foram IAC 80, IAC 2028, IAC Guarani e silvestre, e os herbicidas sulfentrazone (800 g ha-1), imazapic (147 g
ha-1), isoxaflutole (112 g ha-1), clomazone (1100 g ha-1) e ametryn (1460 g ha-1) + trifloxysulfuron-sodium (37
g ha-1) e uma testemunha. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com 24 tratamentos
distribuídos em esquema de parcelas subdivididas. Os herbicidas e testemunha (6) foram alocados nas parcelas
e as cultivares de mamona (4) nas subparcelas. As parcelas (36m2) foram constituídas por quatro subparcelas
de seis linhas de 3 m de comprimento e espaçadas de 0,5 m, totalizando 9m2 cada. Nas subparcelas semeou-se
em cada linha as sementes, que proporcionaram média de 5 plantas por metro, sendo as 4 linhas centrais
consideradas úteis às avaliações. Os herbicidas foram aplicados em pré-emergência das espécies, após
semeadura nas sub-parcelas. Foram avaliados visualmente os sintomas de intoxicação na parte aérea das
plantas aos 15 e 30 DAA; altura (cm), número e massa seca das plantas aos 30 DAA. As cultivares de Ricinus
communis foram suscetíveis aos herbicidas sulfentrazone, imazapic e isoxaflutole e tolerantes aos demais
herbicidas, enquanto que o material silvestre foi mais suscetível a sulfentrazone, devido à redução na altura e
massa seca
Herbicidas de diferentes mecanismos de ação e a seletividade a cultivares de cana-de-açúcar
The aim was to study the selectivity of herbicides ametryn, amicarbazone, tebuthiuron,
isoxaflutole, clomazone, sulfentrazone, ametryn + trifloxysulfuron-sodium ametryn + clomazone + diuron and
hexazinone in sugarcane cultivars IAC91-5155, IACSP93-3046, IACSP9 -2094. The research was conducted at
the Centro de Cana, Instituto Agronômico, Ribeirão Preto, Brazil. To development of study the mini-cuttings
were planted to seedlings and then transplanted a single plant of about 15 cm high to pots (22 L). The
experimental design was a completely randomized with 10 treatments and four replications. Were evaluated the
visual symptoms of intoxication at 13, 33 and 70 days after application (DAA), ratio of fluorescence, stomatic
conductance and transpiration to 13 and 33 DAA; plant height at 13, 33 and 70 DAA, number of tillers to 33 and
70 DAA, and the dry weight of shoot, dry weight and fresh root at 70 DAA. For all cultivars, the herbicides
amicarbazone, isoxaflutole and sulfentrazone caused intoxication symptoms over 50%, the other treatments with
higher values, until 33 DAA with full recovery at 70 DAA. The intoxication intensity was sufficient to reduce the height, dry mass of shoot and root, as well as the volume of roots in all treatments, particularly
amicarbazone, isoxaflutole and sulfentrazone.O objetivo foi estudar a seletividade dos herbicidas ametryn, amicarbazone, tebuthiuron,
isoxaflutole, clomazone, sulfentrazone, ametryn+trifloxysulfuron-sodium, ametryn+clomazone e
diuron+hexazinone nas cultivares de cana-de-açúcar IAC91-5155, IACSP93-3046, IACSP94-2094. O
experimento foi instalado no Centro de Cana do Instituto Agronômico, município de Ribeirão Preto, SP. Para o
desenvolvimento do estudo foram plantados mini-toletes para formação de mudas e posteriormente transplantada
uma única planta de aproximadamente 15 cm de altura para vasos (22 L). O delineamento foi inteiramente
casualizado com 10 tratamentos e 4 repetições. Avaliou-se os sintomas visuais de intoxicação aos 13, 33 e 70
dias após aplicação (DAA); razão de fluorescência, condutância estomática e transpiração aos 13 e 33 DAA; a
altura das plantas aos 13, 33, 70 DAA; número de perfilhos aos 33 e 70 DAA; e a massa seca da parte aérea,
massa seca e fresca da raiz aos 70 DAA. Para todas as cultivares, os herbicidas amicarbazone, isoxaflutole e
sulfentrazone causaram sintomas de intoxicação superiores a 50%, os demais tratamentos com valores inferiores,
até os 33 DAA com total recuperação aos 70 DAA. A intensidade da intoxicação foi suficiente para reduzir a
altura, a massa seca da parte aérea e da raiz, bem como o volume da raiz em todos os tratamentos,
particularmente amicarbazone, isoxaflutole e sulfentrazone