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Registo internacional da Iniciativa Stent-Save a Life sobre a prática de angioplastia coronária primária durante a pandemia de COVID-19
© 2021 Published by Elsevier España, S.L.U. on behalf of Sociedade Portuguesa de Cardiologia. This is an open access article under the CC BY-NC-ND license (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)Aim: To assess the impact of the COVID-19 pandemic on admissions of patients with acute coronary syndromes (ACS) and primary percutaneous coronary intervention (PPCI) in countries participating in the Stent-Save a Life (SSL) global initiative.
Methods and results: We conducted a multicenter observational survey to collect data on patient admissions for ACS, ST-elevation myocardial infarction (STEMI) and PPCI in participating SSL member countries through a period during the COVID-19 outbreak (March and April 2020) compared with the equivalent period in 2019. Of the 32 member countries of the SSL global initiative, 17 agreed to participate in the survey (three in Africa, five in Asia, six in Europe and three in Latin America). Overall reductions of 27.5% and 20.0% were observed in admissions for ACS and STEMI, respectively. The decrease in PPCI was 26.7%. This trend was observed in all except two countries. In these two, the pandemic peaked later than in the other countries.
Conclusions: This survey shows that the COVID-19 outbreak was associated with a significant reduction in hospital admissions for ACS and STEMI as well as a reduction in PPCI, which can be explained by both patient- and system-related factors.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Registo internacional da Iniciativa Stent-Save a Life sobre a prática de angioplastia coronária primária durante a pandemia de COVID-19
AIM : To assess the impact of the COVID-19 pandemic on admissions of patients with acute coronary syndromes (ACS) and primary percutaneous coronary intervention (PPCI) in countries participating in the Stent-Save a Life (SSL) global initiative. METHODS AND RESULTS : We conducted a multicenter observational survey to collect data on patient admissions for ACS, ST-elevation myocardial infarction (STEMI) and PPCI in participating SSL member countries through a period during the COVID-19 outbreak (March and April 2020) compared with the equivalent period in 2019. Of the 32 member countries of the SSL global initiative, 17 agreed to participate in the survey (three in Africa, five in Asia, six in Europe and three in Latin America). Overall reductions of 27.5% and 20.0% were observed in admissions for ACS and STEMI, respectively. The decrease in PPCI was 26.7%. This trend was observed in all except two countries. In these two, the pandemic peaked later than in the other countries. CONCLUSIONS : This survey shows that the COVID-19 outbreak was associated with a significant reduction in hospital admissions for ACS and STEMI as well as a reduction in PPCI, which can be explained by both patient- and system-related factors.OBJETIVOS : Avaliar o impacto da pandemia COVID-19 nas admissões de doentes com síndromes coronárias agudas (SCA) e angioplastia coronária primária (PPCI) em países que participam da iniciativa global Stent-Save a Life (SSL).
METODOS e RESULTADOS : Realizámos estudo observacional multicêntrico para coletar dados sobre admissões de doentes por ACS, STEMI e PPCI nos países participantes no SSL durante um período do surto COVID-19 (março e abril de 2020) em comparação com o período homólogo de 2019. Dos 32 países membros da iniciativa global SSL, 17 aceitaram participar no estudo (3 de África, 5 da Ásia, 6 da Europa e 3 da América Latina (LATAM)). Observámos uma redução global de 27,5% e 20,0% nos internamentos com SCA e STEMI, respetivamente. A diminuição do PPCI foi de 26,7%. Essa tendência foi observada em todos os países, exceto dois. Nestes dois países, a pandemia atingiu o pico mais tarde do que nos restantes.
CONCLUSOES : Este estudo mostra que o surto de COVID-19 foi associado a uma redução significativa de admissões hospitalares por SCA e STEMI, bem como uma redução de PPCI, o que pode ser explicado por fatores relacionados com o doente e com o sistema.https://www.journals.elsevier.com/revista-portuguesa-de-cardiologia/dm2022Family Medicin
Diretriz Brasileira sobre a Saúde Cardiovascular no Climatério e na Menopausa – 2024
Women, who represent approximately half of the global population according to estimates as of January 2024, may experience signs and symptoms of menopause for at least one-third of their lives, during which they have a higher risk of cardiovascular morbidity and mortality.
The effects of menopausal hormone therapy (MHT) on the progression of atherosclerosis and cardiovascular disease (CVD) events vary depending on the age at which MHT is initiated and the time since menopause until its initiation. Beneficial effects on CVD outcomes and all-cause mortality have been observed when MHT was initiated before the age of 60 or within 10 years after menopause. The decision regarding the initiation, dose, regimen, and duration of MHT should be made individually after discussing the benefits and risks with each patient.
For primary prevention of postmenopausal chronic conditions, the combined use of estrogen and progestogen is not recommended in asymptomatic women, nor is the use of estrogen alone in hysterectomized women. Hormone-dependent neoplasms contraindicate MHT. For the treatment of genitourinary syndrome of menopause, vaginal estrogen therapy may be used in patients with known cardiovascular risk factors or established CVD.
For women with contraindications to MHT or who refuse it, non-hormonal therapies with proven efficacy (antidepressants, gabapentin, and fezolinetant) may improve vasomotor symptoms.
Compounded hormonal implants, or "bioidentical" and "compounded" hormones, and "hormone modulation" are not recommended due to lack of scientific evidence of their effectiveness and safety.Mujeres, que representan aproximadamente la mitad de la población mundial según estimaciones de enero de 2024, pueden experimentar signos y síntomas de la menopausia durante al menos un tercio de sus vidas, durante los cuales tienen un mayor riesgo de morbilidad y mortalidad cardiovascular.
Los efectos de la terapia hormonal de la menopausia (THM) en la progresión de la aterosclerosis y los eventos de enfermedad cardiovascular (ECV) varían según la edad en que se inicia la THM y el tiempo transcurrido desde la menopausia hasta su inicio. Se han observado efectos beneficiosos en los resultados de ECV y la mortalidad por todas las causas cuando la THM se inició antes de los 60 años o dentro de los 10 años posteriores a la menopausia. La decisión sobre la iniciación, dosis, régimen y duración de la THM debe tomarse individualmente después de discutir los beneficios y riesgos con cada paciente.
Para la prevención primaria de condiciones crónicas en la posmenopausia, no se recomienda el uso combinado de estrógeno y progestágeno en mujeres asintomáticas, ni el uso de estrógeno solo en mujeres histerectomizadas. Las neoplasias dependientes de hormonas contraindican la THM. Para el tratamiento del síndrome genitourinario de la menopausia, se puede usar terapia estrogénica vaginal en pacientes con factores de riesgo cardiovascular conocidos o ECV establecida.
Para mujeres con contraindicaciones a la THM o que la rechazan, las terapias no hormonales con eficacia demostrada (antidepresivos, gabapentina y fezolinetant) pueden mejorar los síntomas vasomotores.
Los implantes hormonales compuestos, o hormonas "bioidénticas" y "compuestas", y la "modulación hormonal" no se recomiendan debido a la falta de evidencia científica sobre su efectividad y seguridad.As mulheres, que representam cerca de metade da população mundial segundo estimativas de janeiro de 2024, podem sofrer com sinais e sintomas da menopausa durante pelo menos um terço de suas vidas, quando apresentam maiores risco e morbimortalidade cardiovasculares.
Os efeitos da terapia hormonal da menopausa (THM) na progressão de eventos de aterosclerose e doença cardiovascular (DCV) variam de acordo com a idade em que a THM é iniciada e o tempo desde a menopausa até esse início. Efeitos benéficos nos resultados de DCV e na mortalidade por todas as causas ocorreram quando a THM foi iniciada antes dos 60 anos de idade ou nos 10 anos que se seguiram à menopausa. A decisão sobre o início, a dose, o regime e a duração da THM deve ser tomada individualmente após discussão sobre benefícios e riscos com cada paciente.
Para a prevenção primária de condições crônicas na pós-menopausa, não se recomendam o uso combinado de estrogênio e progestagênio em mulheres assintomáticas nem o uso de estrogênio sozinho em mulheres histerectomizadas.
Neoplasias hormônio-dependentes contraindicam a THM. Para tratamento da síndrome geniturinária da menopausa, pode-se utilizar terapia estrogênica por via vaginal em pacientes com fatores de risco cardiovascular conhecidos ou DCV estabelecida.
Para mulheres com contraindicação à THM ou que a recusam, terapias não hormonais com eficácia comprovada (antidepressivos, gabapentina e fezolinetante) podem melhorar os sintomas vasomotores.
Os implantes hormonais manipulados, ou hormônios “bioidênticos” “manipulados”, e a ‘modulação hormonal’ não são recomendados pela falta de evidência científica de sua eficácia e segurança