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    Estudo da mortalidade de recém-nascidos internados na UTI neonatal do Hospital Geral de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul Newborn mortality study in the neonatal intensive care unit of Caxias do Sul General Hospital, Rio Grande do Sul

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    OBJETIVOS: conhecer as causas e variáveis relacionadas com o óbito de recém-nascidos (RN) de uma UTI neonatal de referência na região Sul do Brasil. MÉTODOS: estudo descritivo envolvendo 2.247 RN acompanhados até a alta. Foram analisadas variáveis maternas, do RN e variáveis da gestação, parto e atendimento. Foi utilizada a análise univariada e a regressão logística múltipla para relacionar as variáveis estudadas com o óbito. RESULTADOS: ocorreram 184 óbitos, com uma letalidade de 8,2%. A mortalidade dos RN com peso < 1.500g foi de 29,3%, sendo de 61,3% abaixo de 1.000g e 5,6% acima de 1.000g. Os RN com baixo peso e os prematuros apresentaram um risco de morrer quatro vezes maior do que os RN com peso >2.500g ou a termo. As variáveis relacionadas ao óbito foram o peso < 2.000 gramas, o Apgar no 5' < 4, a ausência de pré-natal, a necessidade de reanimação em sala de parto e a ventilação mecânica durante a internação. As principais causas básicas de óbito foram as malformações (25,6%), hipertensão materna (17,9%) e as infecções maternas (12,0%). CONCLUSÕES: muitos óbitos ocorreram por falhas no atendimento da gestante e do RN, desafio que precisa ser enfrentado por neonatologistas, obstetras e o poder público.<br>OBJECTIVES: to determine causes and variables related to newborn deaths of a neonate intensive care unite (ICU) in the Southern region of Brazil. METHODS: a descriptive study involving 2.247 newborns followed up until discharge date. Maternal variables were analyzed, as well as of the newborn and pregnancy, delivery and medical assistance variables. Univariate analysis and multiple logistic regression were used to relate the variables studied with death occurrence. RESULTS: 184 deaths occurred, corresponding to a 8.2% lethality rate. Newborn mortality variables were the following: weight of <1.500g corresponding to 29.3%, with 61.3% under 1.000g and 5.6% over 1.000g. Low weight and premature newborns held a death risk four times higher than newborns weighing >2.500g or born at pregnancy term. Death related variables were weight of <2.000 grams, Apgar at 5' <4, no prenatal medical care, the need of delivery room resuscitation procedures and mechanic ventilation during hospitalization. Deaths basic causes were malformations (25.6%), maternal hypertension (17.9%) and maternal infections (12.0%). CONCLUSIONS: many of the deaths occurred because of the poor medical care offered to pregnant women and newborns, a challenge that need to be faced by neonatologists, obstetricians and the government
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