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    História, cinema e ensino de História: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. HistóriaA pesquisa procura refletir sobre as possibilidades metodológicas para o ensino da história, apresentando uma sugestão tomando como referência a obra fílmica. Muitas vezes, o ensino de História tem dificuldades em engajar seus estudantes de maneira a cultivar o conhecimento histórico crítico necessário. O objetivo desse trabalho foi estudar o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, elencando análises prévias tanto do filme quanto da utilização do audiovisual na educação, assim como aborda o estado da arte do ensino de História e a relação entre obra, ensino e ciência. A pesquisa encontrou uma proposta de abordagem que pode satisfazer uma necessidade no ensino de História e suas questões, através do ensino de modelos científicos e da metodologia historiográfica se utilizando de uma aproximação da obra fílmica aqui apresentada como não só um amparo à contextualização histórica, como tradicionalmente visto em outros artigos acerca da obra, mas como um estudo que acompanha o comportamento de uma personagem a fins de estabelecer paralelos com a figura de um historiador hipotético, provendo assim um modelo de apreensão facilitada ao processo de composição narrativa da História. A metodologia serve como complemento viável ao ensino de História e historiografia pelo uso de filmes

    Trabalho e trabalhadores na Literatura, Brasil 1930-1960

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    Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de História.A pesquisa de título Trabalho e trabalhadores na Literatura, Brasil 1930-1960, visava estudar a relação entre o mundo do trabalho e a literatura produzida pelos trabalhadores das classes baixas. A esse fim, se analisou o texto dos livros escritos por empregadas domésticas, assim como a bibliografia acadêmica sobre a História dessas trabalhadoras no Brasil, a percepção social sobre essa classe e como entendiam a escrita. A pesquisa analisou esses livros e refletir sobre como os mundos do trabalho surgem nas suas páginas e qual o sentido que os trabalhadores atribuem à literatura, assim buscamos investigar como definem e entendem o trabalho na sua experiência de vida, e as implicações, evidentes ou implícitas, que esse trabalho trazia do e para o resto da sua rotina. Buscávamos localizar outros livros escritos por trabalhadores, refletir sobre os problemas da relação entre história e literatura, ler os livros escritos pelas empregadas domésticas: 1) Só a gente que vive é que sabe 2) Quarto de despejo 3) Diário de Bitita E refletir sobre os sentidos e significados dessa produção de trabalhadores/escritores Não foi possível se buscarem mais obras por limitações de tempo e movimentação durante a pandemia. O livro de Lenira de Carvalho, “Só a gente que vive é que sabe”, não foi encontrado. O foco da pesquisa girou em torno das obras de Carolina Maria de Jesus: Quarto de Despejo e Diário de Bitita. Essas obras, compostas por domésticas e trabalhadoras, foram vanguardas à desmistificação do espaço da literatura brasileira como restrito às altas classes e aos círculos intelectuais, assim como objetos úteis à História enquanto fontes para o estudo dos períodos sobre os quais escrevem e as experiências que relatam. Nos escritos de Carolina temos uma valiosa contribuição tanto ao campo da Literatura quanto da História, e nessa pesquisa encontramos meios pelos quais suas palavras contribuem para um quadro maior sobre a realidade de seu tempo e das condições de sua classe
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