2 research outputs found

    IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA NA SAÚDE MENTAL DOS PACIENTES OBESOS.

    Get PDF
    Obesity, affecting approximately 60% of the global population, is associated with various health complications. Bariatric surgery emerges as an effective intervention to reduce weight in morbidly obese patients, especially those unresponsive to conventional treatments. However, long-term success depends on an integrated approach that addresses changes in energy consumption and metabolic disorders. Additionally, candidates for bariatric surgery often exhibit high prevalences of psychological disorders such as depression, anxiety, and binge eating disorder, with varying outcomes reported in the literature regarding these disorders' response to surgical procedures.   This study aims to assess the evolution of psychopathological variables (depression, anxiety, and eating pathology) following bariatric surgery, as well as to analyze improvements in quality of life, related addictions, and physical and mental consequences associated with the procedure. Using a systematic review, articles published between 2011 and 2023 were selected from databases including Google Scholar, PubMed, BVS, and SciELO, discussing post-surgical health conditions and providing insights into treatment. The findings highlight that many patients experience significant improvements in mental health, particularly concerning depression and anxiety, following weight loss associated with bariatric surgery. Quality of life related to physical and mental health also tends to substantially improve, although psychological adaptation to the new body image and the need for continuous support are critical considerations.   In conclusion, while bariatric surgery generally yields positive benefits, an individualized approach and adequate postoperative care are essential to optimize long-term outcomes. Future research should continue to explore these aspects to inform more effective clinical practices and enhance the overall well-being of patients undergoing this procedure.A obesidade, afetando cerca de 60% da população mundial, está associada a várias complicações de saúde. A cirurgia bariátrica emerge como uma intervenção eficaz para reduzir peso em pacientes obesos mórbidos, especialmente os que não respondem a tratamentos convencionais. No entanto, o sucesso a longo prazo depende de uma abordagem integrada que considere mudanças no consumo energético e distúrbios metabólicos. Além disso, candidatos à cirurgia bariátrica frequentemente apresentam altas prevalências de transtornos psicológicos, como depressão, ansiedade e transtorno de compulsão alimentar periódica, com resultados variáveis na literatura quanto à resposta desses transtornos ao procedimento cirúrgico. Este estudo visa avaliar a evolução das variáveis psicopatológicas (depressão, ansiedade e patologia alimentar) após a CB, além de analisar melhorias na qualidade de vida, vícios relacionados e consequências físicas e mentais associadas ao procedimento. Utilizando uma revisão sistemática, foram selecionados artigos publicados entre 2011 e 2023, acessados em bases de dados como Google Scholar, PubMed, BVS e SciELO, que discutem as condições de saúde pós-cirúrgicas e fornecem insights sobre o tratamento. Os resultados destacam que muitos pacientes experimentam uma melhoria significativa na saúde mental, especialmente em relação à depressão e ansiedade, após a perda de peso associada à CB. A qualidade de vida relacionada à saúde física e mental também tende a melhorar substancialmente, embora a adaptação psicológica à nova imagem corporal e a necessidade de suporte contínuo sejam fatores importantes a serem considerados. Em conclusão, enquanto a CB geralmente resulta em benefícios positivos, é fundamental uma abordagem individualizada e cuidados pós-operatórios adequados para otimizar os resultados a longo prazo. Pesquisas futuras devem continuar explorando esses aspectos para informar práticas clínicas mais eficazes e melhorar o bem-estar geral dos pacientes submetidos a esse procediment

    FIBRILAÇÃO ATRIAL COMO FATOR DE RISCO PARA AVC: ABORDAGENS CLÍNICAS E TRATAMENTO

    Get PDF
    Atrial fibrillation (AF) is a common cardiac arrhythmia that increases the risk of stroke due to the formation of clots that can obstruct cerebral vessels. This literature review analyzed five references obtained from databases such as PubMed and Scielo, focusing on the relationship between AF and stroke. The methodology involved critical reading of studies on epidemiology, risk factors, and preventive interventions. The results showed that AF, prevalent in up to 2% of the population, increases the risk of ischemic stroke up to fivefold, especially in the elderly and individuals with comorbidities such as hypertension and diabetes. Oral anticoagulation, particularly with new non-vitamin K antagonist oral anticoagulants (NOACs), is effective in preventing strokes in patients with AF. The final considerations highlight the importance of a multifaceted approach to managing AF and preventing strokes, emphasizing the need for public health policies to improve access to appropriate treatments and raise awareness about the importance of anticoagulation, especially in regions like Latin America.A fibrilação atrial (FA) é uma arritmia cardíaca comum que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) devido à formação de coágulos que podem obstruir vasos cerebrais. Esta revisão bibliográfica analisou cinco referências obtidas de bases de dados como PubMed e Scielo, focando na relação entre FA e AVC. A metodologia envolveu a leitura crítica de estudos sobre epidemiologia, fatores de risco e intervenções preventivas. Os resultados mostraram que a FA, prevalente em até 2% da população, aumenta o risco de AVC isquêmico em até cinco vezes, especialmente em idosos e indivíduos com comorbidades como hipertensão e diabetes. A anticoagulação oral, especialmente com novos anticoagulantes orais não antagonistas da vitamina K (NOACs), é eficaz na prevenção de AVCs em pacientes com FA. As considerações finais destacam a importância de uma abordagem multifacetada para gerenciar a FA e prevenir AVCs, enfatizando a necessidade de políticas de saúde pública para melhorar o acesso a tratamentos adequados e aumentar a conscientização sobre a importância da anticoagulação, especialmente em regiões como a América Latina
    corecore