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    Margarita de Sossa, Sixteenth-Century Puebla de los Ángeles, New Spain (Mexico)

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    Margarita de Sossa’s freedom journey was defiant and entrepreneurial. In her early twenties, still enslaved in Portugal, she took possession of her body; after refusing to endure her owner’s sexual demands, he sold her, and she was transported to Mexico. There, she purchased her freedom with money earned as a healer and then conducted an enviable business as an innkeeper. Sossa’s biography provides striking insights into how she conceptualized freedom in terms that included – but was not limited to – legal manumission. Her transatlantic biography offers a rare insight into the life of a free black woman (and former slave) in late sixteenth-century Puebla, who sought to establish various degrees of freedom for herself. Whether she was refusing to acquiesce to an abusive owner, embracing entrepreneurship, marrying, purchasing her own slave property, or later using the courts to petition for divorce. Sossa continued to advocate on her own behalf. Her biography shows that obtaining legal manumission was not always equivalent to independence and autonomy, particularly if married to an abusive husband, or if financial successes inspired the envy of neighbors

    O urbanismo conveniente luso-brasileiro na formação de povoações em Minas Gerais no século XVIII

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    The settlement of villages in the old colonial province of Minas Gerais obeyed certain principles of what was considered decent, convenient and adequate. Such principles were based on rules, doctrines and habits inherent to the Luso-Brazilian architecture of that time. The historical analysis of these aspects leads to a critical review of some consolidated assumptions in historiography, such as the one for which the settlements aforementioned would have appeared in a spontaneous, irregular and disordered fashion. Because they are evident in the remaining settlements and period art treatises and documents, these aspects lead to the consideration of a true art of populating, based on certain values and habits, which we call convenient Luso-Brazilian urbanism.A formação de povoações na capitania de Minas Gerais no século XVIII estava condicionada a preceitos de decoro, conveniência e adequação. Esses preceitos constituíam regras, doutrinas e costumes muito relevantes à arte luso-brasileira de edificar arquiteturas e cidades naquele tempo. A consideração histórica desses aspectos nos conduz à revisão crítica de uma série de compreensões consolidadas na historiografia, como, por exemplo, a de que essas povoações seriam espontâneas, irregulares e desordenadas. Pela importância com que se evidenciam nas povoações remanescentes, nos tratados artísticos e nos documentos coevos, tais aspectos nos levam a cogitar em uma verdadeira arte de povoar fundamentada nesses valores e costumes, arte a que denominamos urbanismo conveniente luso-brasileiro

    Vestígios indígenas na cartografia do sertão da América portuguesa

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    During the first three centuries of colonization of Portuguese America, indigenous cartography helped the outlanders to decipher the space that they conventionally named sertão (backcountry). The colonizers in the Captaincy of São Paulo (expeditions, soldiers, settlers, bureaucrats, merchants, and adventurers) mapped out the hinterland with utmost care. However, because the territory was a colony, such agents reorganized that space and classified the ethnic groups into distinct, fixed and homogenous categories. As the Portuguese Crown moved ahead with its conquest, the indigenous groups were gradually wiped out from the maps and their territories expropriated.Nos três primeiros séculos da colonização da América portuguesa, a cartografia indígena auxiliou no processo de decodificação do espaço convencionalmente chamado "sertão" pelos adventícios. Agentes de colonização da capitania de São Paulo (bandeirantes, soldados, povoadores, burocratas, comerciantes e aventureiros) mapearam cuidadosamente os territórios interiores. A situação colonial, entretanto, impôs uma nova orientação do espaço, bem como classificou os grupos étnicos em categorias distintas, fixas e homogêneas. Nesse processo de conquista da Coroa portuguesa, os grupos indígenas foram gradativamente eclipsados dos mapas, e seus territórios, expropriados

    Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo (1532-1822)

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    Este ensaio analisa a formação da rede urbana das capitanias de São Vicente e Santo Amaro, depois unidas na Capitania de São Paulo. Discute o processo de apropriação do sertão, a pulsação e dilatação dos confins ao sabor dos deslocamentos humanos e de interesses políticos. Interpreta o papel de capelas, freguesias, vilas e cidades no controle e produção de territórios metropolitanos em solos ultramarinos.This essay analyzes the development of urban networks in the Captaincies of São Vicente and Santo Amaro, later merged into the Captaincy of São Paulo. It discusses the process of appropriation of the sertão (backcountry), the commotion and expansion beyond the confines to the tune of population movements and political interests. The paper also interprets the role of chapels, parishes, villages and towns in initiatives to create and control metropolitan areas on overseas soil

    Passa-se uma engenhoca: ou como se faziam transações com terras, engenhos e crédito em mercados locais e imperfeitos (freguesia de Campo Grande, Rio de Janeiro, séculos XVIII e XIX)

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    Capitulo IV. Do corte da canna & sua conducção para o engenho

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    Começando o engenho a moer (o que no Recôncavo da Bahia costuma ter seu principio em Agosto), começa tambem o tempo de meter a fouce na canna que disso he capaz. E para bem, antes de se cortar, ha de estar dezasete ou dezoito mezes na terra; & dahi por diante, se a muita secca a não apertar, pode seguramente estar na mesma terra outros sete ou oito mezes. Tanto pois que estiver de vez, || 43 se mandará pôr nella a fouce, tendo já certo o dia em que se ha de moer, para que não fique depois de ..

    Capitulo VIII. De varias castas de assucar que separadamente se encaixão. Marcas das caixas, & sua conducção ao trapiche

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    Antes de marcar as caixas, he necessario fallar de varias castas de assucar que separadamente se encaixão, porque tambem nesta droga ha sua nobreza, ha casta vil, ha mistura. Ha primeiramente assucar branco & mascavado; o branco toma este nome da cor que tem, & muito se louva & estima no assucar, mais admiravel por quanto se lhe communica do barro. O mascavado de cor parda he o que se tira do fundo das formas, a que chamão pés ou cabuchos. Do branco ha fino, ha redondo & ha baixo. E todos est..
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