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    Comparação de diferentes testes funcionais de membros inferiores em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica: há concordância entre eles?

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    Introdução: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentam diminuição da capacidade funcional, tornando imprescindível a sua avaliação por meio de testes físicos funcionais. Objetivos: Comparar, em pacientes com DPOC, saturação periférica de oxigênio (SpO2), dispneia e fadiga de membros inferiores (MMII) nos testes de caminhada de seis minutos em corredor (TC6) e em pista oval (TC6Po), do degrau de seis minutos (TD6) e de sentar-e-levantar da cadeira de dois minutos (TSL). Além disso, pretende-se verificar se há correlação e concordância dessas variáveis entre o TC6 e os demais testes. Materiais e métodos: Foram avaliados 11 pacientes com DPOC (71 e#61617; 8 anos, VEF1 elt; 80% previsto) por meio dos testes. Resultados: Na análise intertestes, não se observaram diferenças significativas nos deltas da SpO2, dispneia (e#916;dispneia) e fadiga de MMII (e#916;fadigaMMII). Constatou-se correlação significante, mas não concordância entre os menores valores da SpO2 no TC6 com os menores valores da SpO2 nos TC6Po, TD6 e TSL, sendo a média da diferença entre as médias com e#61617;e#61472;1,96 desvio padrão: 0,8 e#61617;e#61472;3,5; -1,9 e#61617;e#61491;e#61484;e#61493; e -2,5 e#61617;e#61472;e#61492;e#61484;e#61494;, respectivamente; entre e#916;dispneia e e#916;fadigaMMII no TC6 com e#916;dispneia e e#916;fadigaMMII no TC6Po: 0,0 e#61617; 1,0 e 0,4 e#61617; 0,8, respectivamente; e do e#916;fadigaMMII no TC6 com e#916;fadigaMMII no TSL: 0,1 e#61617;e#61472;1,1. Conclusão: Os testes funcionais produziram respostas de oxigenação e perceptuais de esforço semelhantes em magnitude. Entretanto, de acordo com as variáveis analisadas, não foi encontrada concordância entre o TC6 com os demais testes, pelas grandes variações dos limites de concordância e grande variação interindividual, assim o TC6Po, TD6 e TSL não substitui o TC6

    Comparação de diferentes testes funcionais de membros inferiores em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica: há concordância entre eles?

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    INTRODUÇÃO: Pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentam diminuição da capacidade funcional, tornando imprescindível a sua avaliação por meio de testes físicos funcionais. OBJETIVOS: Comparar, em pacientes com DPOC, saturação periférica de oxigênio (SpO2), dispneia e fadiga de membros inferiores (MMII) nos testes de caminhada de seis minutos em corredor (TC6) e em pista oval (TC6Po), do degrau de seis minutos (TD6) e de sentar-e-levantar da cadeira de dois minutos (TSL). Além disso, pretende-se verificar se há correlação e concordância dessas variáveis entre o TC6 e os demais testes. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 11 pacientes com DPOC (71 ± 8 anos, VEF1 < 80% previsto) por meio dos testes. RESULTADOS: Na análise intertestes, não se observaram diferenças significativas nos deltas da SpO2, dispneia (Δdispneia) e fadiga de MMII (ΔfadigaMMII). Constatou-se correlação significante, mas não concordância entre os menores valores da SpO2 no TC6 com os menores valores da SpO2 nos TC6Po, TD6 e TSL, sendo a média da diferença entre as médias com ± 1,96 desvio padrão: 0,8 ± 3,5; -1,9 ± 3,5 e -2,5 ± 4,6, respectivamente; entre Δdispneia e ΔfadigaMMII no TC6 com Δdispneia e ΔfadigaMMII no TC6Po: 0,0 ± 1,0 e 0,4 ± 0,8, respectivamente; e do ΔfadigaMMII no TC6 com ΔfadigaMMII no TSL: 0,1 ± 1,1. CONCLUSÃO: Os testes funcionais produziram respostas de oxigenação e perceptuais de esforço semelhantes em magnitude. Entretanto, de acordo com as variáveis analisadas, não foi encontrada concordância entre o TC6 com os demais testes, pelas grandes variações dos limites de concordância e grande variação interindividual, assim o TC6Po, TD6 e TSL não substitui o TC6

    Relação da capacidade de exercício com a qualidade de vida de adolescentes asmáticos Relationship between exercise capacity and quality of life in adolescents with asthma

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    OBJETIVO: Determinar se parâmetros obtidos antes e depois da realização do teste do degrau de seis minutos (TD6), respostas espirométricas após o TD6 e o nível de atividade física se correlacionam com a qualidade de vida de adolescentes asmáticos. MÉTODOS: Foram avaliados 19 adolescentes asmáticos, com idades variando de 11-15 anos, por meio de espirometria, TD6, International Physical Activity Questionnaire (IPAQ, Questionário Internacional de Atividade Física), Questionário sobre a Qualidade de Vida na Asma Pediátrica (QQVAP) e escala CR10 de Borg. RESULTADOS: Houve correlações negativas entre sensação de dispneia e pontuação total do QQVAP (r = -0,54) e de seus domínios limitação nas atividades (LA) e sintomas (r = -0,64 e r = -0,63, respectivamente), assim como entre fadiga nos membros inferiores (MMII) e os mesmos domínios (r = -0,49 e r = -0,56, respectivamente). O escore total do IPAQ correlacionou-se com a pontuação total do QQVAP (r = 0,47) e o domínio LA (r = 0,51), enquanto o tempo de caminhada correlacionou-se com o domínio sintomas (r = 0,45), e o tempo de atividade intensa correlacionou-se com o domínio LA (r = 0,50). Na análise de regressão, somente a sensação de dispneia associou-se significativamente ao escore total e o domínio limitação nas atividades do QQVAP, e o mesmo ocorreu entre a fadiga dos MMII e o domínio sintomas. CONCLUSÕES: Quanto maior for o nível de atividade física e menor for a dispneia e a fadiga nos MMII, melhor é a qualidade de vida. O TD6 mostrou-se uma opção na avaliação da capacidade ao exercício desses indivíduos por refletir o incômodo que a asma provoca na prática das atividades da vida diária.<br>OBJECTIVE: To determine whether the quality of life of adolescents with asthma correlates with parameters obtained prior to and after the six-minute step test (6MST); spirometric results after the 6MST; and level of physical activity. METHODS: Nineteen adolescents with asthma, ranging from 11-15 years of age, were assessed with spirometry, 6MST, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), the Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ), and the 10-point Borg category-ratio (CR10) scale. RESULTS: Sensation of dyspnea correlated negatively with the total PAQLQ score (r = -0.54) and with the scores of its activity limitation (AL) and symptoms domains (r = -0.64 and r = -0.63, respectively), leg fatigue also correlating negatively with those same domains (r = -0.49 and r = -0.56, respectively). The total IPAQ score correlated with total PAQLQ score (r = 0.47) and with the PAQLQ AL domain (r = 0.51); IPAQ time spent walking correlated with the PAQLQ symptoms domain (r = 0.45); and IPAQ time spent in vigorous activity correlated with the AL domain (r = 0.50). In the regression analysis, only sensation of dyspnea remained significantly correlated with the total PAQLQ score and its AL domain; leg fatigue remained significantly correlated with the symptoms domain. CONCLUSIONS: Higher levels of physical activity indicate better quality of life, as do lower perception of dyspnea and less leg fatigue. The 6MST proved to be a viable option for evaluating exercise capacity in adolescents with asthma, because it reflects the discomfort that asthma causes during activities of daily living
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