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    EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS SOBRE RESÍDUOS PERIGOSOS: AVALIAÇÃO, PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS

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    Os problemas ambientais atuais se caracterizam por sua magnitude, complexidade e diversidade,diretamente relacionados a fatores de ordem política, social, econômica e de saúde, envolvendodireta ou indiretamente a comunidade, que nem sempre é comunicada ou consultada sobrequestões que podem levar a um risco ambiental e de saúde. Além disso, há uma grande lacuna emrelação ao compromisso do setor produtivo e do regulador da poluição ambiental, nos aspectosrelativos à comunicação de risco à população. No Brasil, o processo de avaliação, percepção ecomunicação de risco começou, recentemente, a ter destaque em pesquisas na área ambiental;porém, em países do Primeiro Mundo, o uso dessa estratégia pode ser identificado desde meadosdo século passado. Este estudo tem como objetivo discutir a participação da comunidade, diante deriscos ambientais causados por resíduos perigosos, oficialmente divulgados, a partir do conceito depercepção e comunicação de risco como instrumentos de gerenciamento de risco ambiental.Tomou-se como base a divulgação oficial de dois episódios de contaminação ambiental por essetipo de resíduo, ocorridos no estado de São Paulo, de 2000 a 2002, tendo sido trazido, também, casosimilar no Canadá, em 1990, a fim de subsidiar a discussão. Os dados foram extraídos de fontes deinformação acadêmica e de reportagens de jornais de grande circulação nacional, regional e local, daimprensa falada e escrita, bem como da imprensa eletrônica. Os resultados apontam para umnecessário incremento das ações públicas, no sentido de favorecer o processo de comunicação epercepção de risco ambiental no Brasil

    EXPERIÊNCIAS MUNICIPAIS SOBRE RESÍDUOS PERIGOSOS: AVALIAÇÃO, PERCEPÇÃO E COMUNICAÇÃO DE RISCOS

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    Os problemas ambientais atuais se caracterizam por sua magnitude, complexidade e diversidade, diretamente relacionados a fatores de ordem política, social, econômica e de saúde, envolvendo direta ou indiretamente a comunidade, que nem sempre é comunicada ou consultada sobre questões que podem levar a um risco ambiental e de saúde. Além disso, há uma grande lacuna em relação ao compromisso do setor produtivo e do regulador da poluição ambiental, nos aspectos relativos à comunicação de risco à população. No Brasil, o processo de avaliação, percepção e comunicação de risco começou, recentemente, a ter destaque em pesquisas na área ambiental; porém, em países do Primeiro Mundo, o uso dessa estratégia pode ser identificado desde meados do século passado. Este estudo tem como objetivo discutir a participação da comunidade, diante de riscos ambientais causados por resíduos perigosos, oficialmente divulgados, a partir do conceito de percepção e comunicação de risco como instrumentos de gerenciamento de risco ambiental. Tomou-se como base a divulgação oficial de dois episódios de contaminação ambiental por esse tipo de resíduo, ocorridos no estado de São Paulo, de 2000 a 2002, tendo sido trazido, também, caso similar no Canadá, em 1990, a fim de subsidiar a discussão. Os dados foram extraídos de fontes de informação acadêmica e de reportagens de jornais de grande circulação nacional, regional e local, da imprensa falada e escrita, bem como da imprensa eletrônica. Os resultados apontam para um necessário incremento das ações públicas, no sentido de favorecer o processo de comunicação e percepção de risco ambiental no Brasil

    Avaliação da qualidade de vida geral de agentes comunitários de saúde: a contribuição relativa das variáveis sociodemográficas e dos domínios da qualidade de vida Evaluation of overall quality of life of community health agents: the relative contribution of sociodemographic variables and domains of quality of life

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    OBJETIVO: Avaliar a contribuição relativa de cada domínio da qualidade de vida (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) e das variáveis sociodemográficas para a qualidade de vida geral de agentes comunitários de saúde de um município do interior do Paraná, Brasil. MÉTODO: Estudo descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa. O grupo de estudo foi composto por 169 agentes (86,2% do total), que responderam o World Health Organization Quality of Life Instrument Bref, instrumento genérico para avaliar qualidade de vida, proposto pela Organização Mundial da Saúde. Foram utilizados testes de correlação e regressão linear multivariada. O nível de significância adotado para as análises foi de 5%. RESULTADOS: Das variáveis sociodemográficas analisadas, nenhuma contribuiu de modo significativo para o domínio geral da qualidade de vida. Para os quatro domínios, o que mais contribuiu para a qualidade de vida geral foi o físico, seguido do psicológico e do meio ambiente, os três explicando 47,9% da variância. O domínio das relações sociais não contribuiu significativamente para a qualidade de vida geral. CONCLUSÃO: Observou-se que a variância da qualidade de vida geral não foi completamente explicada pelas variáveis sociodemográficas e pelos domínios da qualidade de vida. Assim, maior atenção deve ser dada pelos pesquisadores aos diferentes modos de entender qualidade de vida, em especial valorizando métodos de pesquisa e avaliação interdisciplinar.<br>OBJECTIVE: This study aimed at evaluating the relative contribution of each life quality domain (physical, psychological, social relationships and environment) and of sociodemographic variables to overall quality of life of community health agents from a municipality located in the State of Paraná, Brazil. METHODS: A descriptive and cross-sectional study was carried out using a quantitative approach. The sample was composed of 169 agents (86.2% of the total). The World Health Organization Quality of Life Instrument Bref was used as a generic instrument to evaluate quality of life. Correlation tests and multivariate linear regression were used, considering a significance level of 5%. RESULTS: None of the sociodemographic variables significantly interfered with overall quality of life. Among the four domains, the physical domain contributed the most to overall quality of life, followed by the psychological and environment domains, all of them accounting for 47.9% of variance. The domain of social relationships did not show significant contribution to overall quality of life. CONCLUSION: It was observed that variance of overall quality of life was not completely explained by sociodemographic variables neither by quality of life domains. Thus, more attention should be given by researchers to different forms of understanding quality of life, especially research methods and interdisciplinary evaluation
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