17 research outputs found

    O estágio do ambiente hospitalar como eficiente experiência para o ensino, a pesquisa e a extensão dos alunos do curso de odontologia

    Get PDF
    Introdução: A Odontologia hospitalar possui uma grande importância para os acadêmicos em formação, pois possibilita o contato com diversas situações que envolvem o tratamento multidisciplinar realizado por cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros. Deve-se compreender que em muitos casos, o tratamento odontológico hospitalar, é multidisciplinar, e contribui para a melhora do quadro clínico do paciente, impedido de comparecer a um consultório odontológico. O cirurgião-dentista assume um novo papel de somar esforços atuando de forma incisiva nas Unidades de Terapia Intensiva. A dignidade de vida e o conforto do paciente, neste momento tão delicado e vulnerável em que se encontra, devem ser levados em consideração pelas equipes interdisciplinares de um hospital. A Odontologia Intensiva veio para renovar conceitos e servir de instrumento facilitador de qualidade de vida para o paciente crítico. Objetivos: 1.Oferecer ao alunos, do curso de Odontologia, vivência em hospitais, onde podem aplicar os conhecimentos teóricos e clínicos, para melhorar a condição bucal de pacientes, 2.  Tornar possível o contato de alunos da graduação com a rotina do atendimento odontológico hospitalar, 3. Favorecer ao acadêmico a convivência dentro de uma equipe multiprofissional. Métodos: Alunos da Faculdade de Odontologia de Araçatuba realizaram estágio no Hospital Geral "Doutor José Pangella" de Vila Penteado, na cidade de São Paulo, onde desempenharam serviços no setor de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, durante plantões diurnos e noturnos, em pronto-socorro, ambulatório e centro cirúrgico onde prestaram assistência às cirurgias. No transcorrer do período de estágio participaram de aulas e seminários, onde assuntos específicos da área foram discutidos. Prestaram  atendimento a pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva - UTI, onde a condição de intubação orotraqueal leva à redução da higiene oral convencional, aumentando a quantidade de biofilme dental e lingual, facilitando a ocorrência de pneumonia nosocomial. Fazia parte da rotina dos estagiários a participação em reuniões para discussão de casos e procedimento a serem implementados. Sempre os cirurgiões-dentistas discutiam com a equipe multiprofissional os cuidados prévios ao atendimento odontológico e decidiam a melhor oportunidade de intervenção. Resultados: Este tipo de atividade extracurricular, contribuiu para a formação de um cirurgião-dentista mais generalista, que possibilita o melhor inter-relacionamento pessoal, contribui para a integração do atendimento médico com o odontológico e ainda melhorar o potencial teórico e clínico dos acadêmicos do curso de Odontologia. Ambiente propício para o real desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de maneira conjunta e efetiva

    Quem canta, seus males espanta!

    Get PDF
      Introdução: A educação relativa à saúde bucal é de responsabilidade dos profissionais da odontologia, assim como dos cursos que os formam, devendo fazer parte dos projetos de Extensão Universitária, sendo de extrema importância para mudar algumas atitudes com relação às doenças. Mais importante ainda quando se tenta mudar, a tradicional busca por ações curativas, por ações preventivas e de promoção de saúde. Buscar formas pra facilitar esta aprendizagem também cabe a estes profissionais. Os menores atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do município de Araçatuba-SP foram precocemente levados a trabalhos perigosos, insalubres, degradantes e até a prostituição. O canto, quando usado dentro de um processo terapêutico, é coadjuvante em tratamentos de transtornos de ansiedade, problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar), síndrome do pânico e fobias, quadros depressivos, timidez, baixa auto-estima, problemas de comunicação/linguagem, problemas com autocontrole e autoconfiança, entre outros. Cantar ajuda a reencontrar o caminho e vencer obstáculos. Para quem teve uma história de abuso, o simples ato de abrir a boca pode ser constrangedor e muito estressante. Objetivos: Produzir paródias musicais com temas relativos a prevenção em odontologia e desenvolver um processo facilitador da promoção da saúde bucal dos menores atendidos pelo PETI-Araçatuba. Métodos: Acadêmicos (bolsistas e voluntários) e docentes da UNESP-Araçatuba, produziram músicas cujas letras abordam  a prevenção em odontologia. Estas músicas foram tocadas e cantadas junto com os menores do PETI, não se impôs uma rigidez da leitura e escrita musical, não se exigia que estivessem familiarizados com instrumentos musicais, nem soubessem tocá-los. Várias vezes o instrumento não era manipulado do modo convencional. Resultados: Pôde-se vivenciar a veracidade da afirmação "quem canta, seus males espanta". Bastava cantar um pouco e todos melhoravam sua postura/ saúde física e emocional. Venceram o medo de abrir a boca, do julgamento sobre como cantavam ou sobre seu timbre de voz. Aprenderam, com facilidade, conceitos preventivos inclusos nas letras das músicas. Os menores melhoraram o relacionamento com acadêmicos e docentes do projeto. O ato de abrir a boca para cantar, escovarem os dentes ou terem sua boca examinada tornou-se menos estressante. Venceram o silêncio

    O estágio do ambiente hospitalar como eficiente experiência para o ensino, a pesquisa e a extensão dos alunos do curso de odontologia

    Get PDF
    Introdução: A Odontologia hospitalar possui uma grande importância para os acadêmicos em formação, pois possibilita o contato com diversas situações que envolvem o tratamento multidisciplinar realizado por cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros. Deve-se compreender que em muitos casos, o tratamento odontológico hospitalar, é multidisciplinar, e contribui para a melhora do quadro clínico do paciente, impedido de comparecer a um consultório odontológico. O cirurgião-dentista assume um novo papel de somar esforços atuando de forma incisiva nas Unidades de Terapia Intensiva. A dignidade de vida e o conforto do paciente, neste momento tão delicado e vulnerável em que se encontra, devem ser levados em consideração pelas equipes interdisciplinares de um hospital. A Odontologia Intensiva veio para renovar conceitos e servir de instrumento facilitador de qualidade de vida para o paciente crítico. Objetivos: 1.Oferecer ao alunos, do curso de Odontologia, vivência em hospitais, onde podem aplicar os conhecimentos teóricos e clínicos, para melhorar a condição bucal de pacientes, 2.  Tornar possível o contato de alunos da graduação com a rotina do atendimento odontológico hospitalar, 3. Favorecer ao acadêmico a convivência dentro de uma equipe multiprofissional. Métodos: Alunos da Faculdade de Odontologia de Araçatuba realizaram estágio no Hospital Geral "Doutor José Pangella" de Vila Penteado, na cidade de São Paulo, onde desempenharam serviços no setor de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, durante plantões diurnos e noturnos, em pronto-socorro, ambulatório e centro cirúrgico onde prestaram assistência às cirurgias. No transcorrer do período de estágio participaram de aulas e seminários, onde assuntos específicos da área foram discutidos. Prestaram  atendimento a pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva - UTI, onde a condição de intubação orotraqueal leva à redução da higiene oral convencional, aumentando a quantidade de biofilme dental e lingual, facilitando a ocorrência de pneumonia nosocomial. Fazia parte da rotina dos estagiários a participação em reuniões para discussão de casos e procedimento a serem implementados. Sempre os cirurgiões-dentistas discutiam com a equipe multiprofissional os cuidados prévios ao atendimento odontológico e decidiam a melhor oportunidade de intervenção. Resultados: Este tipo de atividade extracurricular, contribuiu para a formação de um cirurgião-dentista mais generalista, que possibilita o melhor inter-relacionamento pessoal, contribui para a integração do atendimento médico com o odontológico e ainda melhorar o potencial teórico e clínico dos acadêmicos do curso de Odontologia. Ambiente propício para o real desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de maneira conjunta e efetiva

    O estágio do ambiente hospitalar como eficiente experiência para o ensino, a pesquisa e a extensão dos alunos do curso de odontologia

    Get PDF
    Introdução: A Odontologia hospitalar possui uma grande importância para os acadêmicos em formação, pois possibilita o contato com diversas situações que envolvem o tratamento multidisciplinar realizado por cirurgiões-dentistas, médicos e enfermeiros. Deve-se compreender que em muitos casos, o tratamento odontológico hospitalar, é multidisciplinar, e contribui para a melhora do quadro clínico do paciente, impedido de comparecer a um consultório odontológico. O cirurgião-dentista assume um novo papel de somar esforços atuando de forma incisiva nas Unidades de Terapia Intensiva. A dignidade de vida e o conforto do paciente, neste momento tão delicado e vulnerável em que se encontra, devem ser levados em consideração pelas equipes interdisciplinares de um hospital. A Odontologia Intensiva veio para renovar conceitos e servir de instrumento facilitador de qualidade de vida para o paciente crítico. Objetivos: 1.Oferecer ao alunos, do curso de Odontologia, vivência em hospitais, onde podem aplicar os conhecimentos teóricos e clínicos, para melhorar a condição bucal de pacientes, 2.  Tornar possível o contato de alunos da graduação com a rotina do atendimento odontológico hospitalar, 3. Favorecer ao acadêmico a convivência dentro de uma equipe multiprofissional. Métodos: Alunos da Faculdade de Odontologia de Araçatuba realizaram estágio no Hospital Geral "Doutor José Pangella" de Vila Penteado, na cidade de São Paulo, onde desempenharam serviços no setor de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, durante plantões diurnos e noturnos, em pronto-socorro, ambulatório e centro cirúrgico onde prestaram assistência às cirurgias. No transcorrer do período de estágio participaram de aulas e seminários, onde assuntos específicos da área foram discutidos. Prestaram  atendimento a pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva - UTI, onde a condição de intubação orotraqueal leva à redução da higiene oral convencional, aumentando a quantidade de biofilme dental e lingual, facilitando a ocorrência de pneumonia nosocomial. Fazia parte da rotina dos estagiários a participação em reuniões para discussão de casos e procedimento a serem implementados. Sempre os cirurgiões-dentistas discutiam com a equipe multiprofissional os cuidados prévios ao atendimento odontológico e decidiam a melhor oportunidade de intervenção. Resultados: Este tipo de atividade extracurricular, contribuiu para a formação de um cirurgião-dentista mais generalista, que possibilita o melhor inter-relacionamento pessoal, contribui para a integração do atendimento médico com o odontológico e ainda melhorar o potencial teórico e clínico dos acadêmicos do curso de Odontologia. Ambiente propício para o real desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de maneira conjunta e efetiva.</p

    Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults

    Get PDF
    Background Underweight and obesity are associated with adverse health outcomes throughout the life course. We estimated the individual and combined prevalence of underweight or thinness and obesity, and their changes, from 1990 to 2022 for adults and school-aged children and adolescents in 200 countries and territories. Methods We used data from 3663 population-based studies with 222 million participants that measured height and weight in representative samples of the general population. We used a Bayesian hierarchical model to estimate trends in the prevalence of different BMI categories, separately for adults (age ≥20 years) and school-aged children and adolescents (age 5–19 years), from 1990 to 2022 for 200 countries and territories. For adults, we report the individual and combined prevalence of underweight (BMI &lt;18·5 kg/m2) and obesity (BMI ≥30 kg/m2). For school&#x2;aged children and adolescents, we report thinness (BMI &lt;2 SD below the median of the WHO growth reference) and obesity (BMI &gt;2 SD above the median). Findings From 1990 to 2022, the combined prevalence of underweight and obesity in adults decreased in 11 countries (6%) for women and 17 (9%) for men with a posterior probability of at least 0·80 that the observed changes were true decreases. The combined prevalence increased in 162 countries (81%) for women and 140 countries (70%) for men with a posterior probability of at least 0·80. In 2022, the combined prevalence of underweight and obesity was highest in island nations in the Caribbean and Polynesia and Micronesia, and countries in the Middle East and north Africa. Obesity prevalence was higher than underweight with posterior probability of at least 0·80 in 177 countries (89%) for women and 145 (73%) for men in 2022, whereas the converse was true in 16 countries (8%) for women, and 39 (20%) for men. From 1990 to 2022, the combined prevalence of thinness and obesity decreased among girls in five countries (3%) and among boys in 15 countries (8%) with a posterior probability of at least 0·80, and increased among girls in 140 countries (70%) and boys in 137 countries (69%) with a posterior probability of at least 0·80. The countries with highest combined prevalence of thinness and obesity in school-aged children and adolescents in 2022 were in Polynesia and Micronesia and the Caribbean for both sexes, and Chile and Qatar for boys. Combined prevalence was also high in some countries in south Asia, such as India and Pakistan, where thinness remained prevalent despite having declined. In 2022, obesity in school-aged children and adolescents was more prevalent than thinness with a posterior probability of at least 0·80 among girls in 133 countries (67%) and boys in 125 countries (63%), whereas the converse was true in 35 countries (18%) and 42 countries (21%), respectively. In almost all countries for both adults and school-aged children and adolescents, the increases in double burden were driven by increases in obesity, and decreases in double burden by declining underweight or thinness. Interpretation The combined burden of underweight and obesity has increased in most countries, driven by an increase in obesity, while underweight and thinness remain prevalent in south Asia and parts of Africa. A healthy nutrition transition that enhances access to nutritious foods is needed to address the remaining burden of underweight while curbing and reversing the increase in obesit

    Diretriz sobre Diagnóstico e Tratamento da Cardiomiopatia Hipertrófica – 2024

    Get PDF
    Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is a form of genetically caused heart muscle disease, characterized by the thickening of the ventricular walls. Diagnosis requires detection through imaging methods (Echocardiogram or Cardiac Magnetic Resonance) showing any segment of the left ventricular wall with a thickness &gt; 15 mm, without any other probable cause. Genetic analysis allows the identification of mutations in genes encoding different structures of the sarcomere responsible for the development of HCM in about 60% of cases, enabling screening of family members and genetic counseling, as an important part of patient and family management. Several concepts about HCM have recently been reviewed, including its prevalence of 1 in 250 individuals, hence not a rare but rather underdiagnosed disease. The vast majority of patients are asymptomatic. In symptomatic cases, obstruction of the left ventricular outflow tract (LVOT) is the primary disorder responsible for symptoms, and its presence should be investigated in all cases. In those where resting echocardiogram or Valsalva maneuver does not detect significant intraventricular gradient (&gt; 30 mmHg), they should undergo stress echocardiography to detect LVOT obstruction. Patients with limiting symptoms and severe LVOT obstruction, refractory to beta-blockers and verapamil, should receive septal reduction therapies or use new drugs inhibiting cardiac myosin. Finally, appropriately identified patients at increased risk of sudden death may receive prophylactic measure with implantable cardioverter-defibrillator (ICD) implantation.La miocardiopatía hipertrófica (MCH) es una forma de enfermedad cardíaca de origen genético, caracterizada por el engrosamiento de las paredes ventriculares. El diagnóstico requiere la detección mediante métodos de imagen (Ecocardiograma o Resonancia Magnética Cardíaca) que muestren algún segmento de la pared ventricular izquierda con un grosor &gt; 15 mm, sin otra causa probable. El análisis genético permite identificar mutaciones en genes que codifican diferentes estructuras del sarcómero responsables del desarrollo de la MCH en aproximadamente el 60% de los casos, lo que permite el tamizaje de familiares y el asesoramiento genético, como parte importante del manejo de pacientes y familiares. Varios conceptos sobre la MCH han sido revisados recientemente, incluida su prevalencia de 1 entre 250 individuos, por lo tanto, no es una enfermedad rara, sino subdiagnosticada. La gran mayoría de los pacientes son asintomáticos. En los casos sintomáticos, la obstrucción del tracto de salida ventricular izquierdo (TSVI) es el trastorno principal responsable de los síntomas, y su presencia debe investigarse en todos los casos. En aquellos en los que el ecocardiograma en reposo o la maniobra de Valsalva no detecta un gradiente intraventricular significativo (&gt; 30 mmHg), deben someterse a ecocardiografía de esfuerzo para detectar la obstrucción del TSVI. Los pacientes con síntomas limitantes y obstrucción grave del TSVI, refractarios al uso de betabloqueantes y verapamilo, deben recibir terapias de reducción septal o usar nuevos medicamentos inhibidores de la miosina cardíaca. Finalmente, los pacientes adecuadamente identificados con un riesgo aumentado de muerte súbita pueden recibir medidas profilácticas con el implante de un cardioversor-desfibrilador implantable (CDI).A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma forma de doença do músculo cardíaco de causa genética, caracterizada pela hipertrofia das paredes ventriculares. O diagnóstico requer detecção por métodos de imagem (Ecocardiograma ou Ressonância Magnética Cardíaca) de qualquer segmento da parede do ventrículo esquerdo com espessura &gt; 15 mm, sem outra causa provável. A análise genética permite identificar mutações de genes codificantes de diferentes estruturas do sarcômero responsáveis pelo desenvolvimento da CMH em cerca de 60% dos casos, permitindo o rastreio de familiares e aconselhamento genético, como parte importante do manejo dos pacientes e familiares. Vários conceitos sobre a CMH foram recentemente revistos, incluindo sua prevalência de 1 em 250 indivíduos, não sendo, portanto, uma doença rara, mas subdiagnosticada. A vasta maioria dos pacientes é assintomática. Naqueles sintomáticos, a obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo (OTSVE) é o principal distúrbio responsável pelos sintomas, devendo-se investigar a sua presença em todos os casos. Naqueles em que o ecocardiograma em repouso ou com Manobra de Valsalva não detecta gradiente intraventricular significativo (&gt; 30 mmHg), devem ser submetidos à ecocardiografia com esforço físico para detecção da OTSVE.&nbsp;&nbsp; Pacientes com sintomas limitantes e grave OTSVE, refratários ao uso de betabloqueadores e verapamil, devem receber terapias de redução septal ou uso de novas drogas inibidoras da miosina cardíaca. Por fim, os pacientes adequadamente identificados com risco aumentado de morta súbita podem receber medida profilática com implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI)

    Quem canta, seus males espanta!

    Get PDF
      Introdução: A educação relativa à saúde bucal é de responsabilidade dos profissionais da odontologia, assim como dos cursos que os formam, devendo fazer parte dos projetos de Extensão Universitária, sendo de extrema importância para mudar algumas atitudes com relação às doenças. Mais importante ainda quando se tenta mudar, a tradicional busca por ações curativas, por ações preventivas e de promoção de saúde. Buscar formas pra facilitar esta aprendizagem também cabe a estes profissionais. Os menores atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do município de Araçatuba-SP foram precocemente levados a trabalhos perigosos, insalubres, degradantes e até a prostituição. O canto, quando usado dentro de um processo terapêutico, é coadjuvante em tratamentos de transtornos de ansiedade, problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar), síndrome do pânico e fobias, quadros depressivos, timidez, baixa auto-estima, problemas de comunicação/linguagem, problemas com autocontrole e autoconfiança, entre outros. Cantar ajuda a reencontrar o caminho e vencer obstáculos. Para quem teve uma história de abuso, o simples ato de abrir a boca pode ser constrangedor e muito estressante. Objetivos: Produzir paródias musicais com temas relativos a prevenção em odontologia e desenvolver um processo facilitador da promoção da saúde bucal dos menores atendidos pelo PETI-Araçatuba. Métodos: Acadêmicos (bolsistas e voluntários) e docentes da UNESP-Araçatuba, produziram músicas cujas letras abordam  a prevenção em odontologia. Estas músicas foram tocadas e cantadas junto com os menores do PETI, não se impôs uma rigidez da leitura e escrita musical, não se exigia que estivessem familiarizados com instrumentos musicais, nem soubessem tocá-los. Várias vezes o instrumento não era manipulado do modo convencional. Resultados: Pôde-se vivenciar a veracidade da afirmação "quem canta, seus males espanta". Bastava cantar um pouco e todos melhoravam sua postura/ saúde física e emocional. Venceram o medo de abrir a boca, do julgamento sobre como cantavam ou sobre seu timbre de voz. Aprenderam, com facilidade, conceitos preventivos inclusos nas letras das músicas. Os menores melhoraram o relacionamento com acadêmicos e docentes do projeto. O ato de abrir a boca para cantar, escovarem os dentes ou terem sua boca examinada tornou-se menos estressante. Venceram o silêncio.</p

    Quem canta, seus males espanta!

    No full text
    Introdução: A educação relativa à saúde bucal é de responsabilidade dos profissionais da odontologia, assim como dos cursos que os formam, devendo fazer parte dos projetos de Extensão Universitária, sendo de extrema importância para mudar algumas atitudes com relação às doenças. Mais importante ainda quando se tenta mudar, a tradicional busca por ações curativas, por ações preventivas e de promoção de saúde. Buscar formas pra facilitar esta aprendizagem também cabe a estes profissionais. Os menores atendidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do município de Araçatuba-SP foram precocemente levados a trabalhos perigosos, insalubres, degradantes e até a prostituição. O canto, quando usado dentro de um processo terapêutico, é coadjuvante em tratamentos de transtornos de ansiedade, problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar), síndrome do pânico e fobias, quadros depressivos, timidez, baixa auto-estima, problemas de comunicação/linguagem, problemas com autocontrole e autoconfiança, entre outros. Cantar ajuda a reencontrar o caminho e vencer obstáculos. Para quem teve uma história de abuso, o simples ato de abrir a boca pode ser constrangedor e muito estressante. Objetivos: Produzir paródias musicais com temas relativos a prevenção em odontologia e desenvolver um processo facilitador da promoção da saúde bucal dos menores atendidos pelo PETI-Araçatuba. Métodos: Acadêmicos (bolsistas e voluntários) e docentes da UNESP-Araçatuba, produziram músicas cujas letras abordam  a prevenção em odontologia. Estas músicas foram tocadas e cantadas junto com os menores do PETI, não se impôs uma rigidez da leitura e escrita musical, não se exigia que estivessem familiarizados com instrumentos musicais, nem soubessem tocá-los. Várias vezes o instrumento não era manipulado do modo convencional. Resultados: Pôde-se vivenciar a veracidade da afirmação quem canta, seus males espanta. Bastava cantar um pouco e todos melhoravam sua postura/ saúde física e emocional. Venceram o medo de abrir a boca, do julgamento sobre como cantavam ou sobre seu timbre de voz. Aprenderam, com facilidade, conceitos preventivos inclusos nas letras das músicas. Os menores melhoraram o relacionamento com acadêmicos e docentes do projeto. O ato de abrir a boca para cantar, escovarem os dentes ou terem sua boca examinada tornou-se menos estressante. Venceram o silêncio
    corecore