8 research outputs found

    Discursos clínicos sobre vaginismo: clientes e práticas terapêuticas

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    O presente trabalho teve como objeto de estudo discursos clínicos sobre vaginismo no contexto português. Pretendeu-se fazer um mapeamento das configurações possíveis para o vaginismo no discurso de profissionais (ginecologistas, fisioterapeutas da área da saúde da mulher e psicoterapeutas) e de mulheres (com vaginismo atual e passado). Tratando-se de um estudo exploratório e qualitativo, o trabalho de campo desenvolveu-se através da organização de 6 grupos de discussão e da análise temática. Participaram 10 clientes e 13 profissionais. A análise temática permitiu identificar dois temas globais: (i) as configurações do apoio profissional oferecido às mulheres com vaginismo e (ii) as configurações do vaginismo e da mulher/casal com vaginismo. Para cada um dos temas globais foram identificados temas e, para alguns temas, sub-temas. Ao perceber os conceitos principais e as várias dimensões que constituem o apoio profissional, conseguimos identificar e discutir o que pode constituir uma "boa prática" e uma "má prática" no apoio profissional a mulheres com vaginismo. O apoio profissional desadequado, relatado por todas as mulheres e confirmado por alguns/mas dos/as profissionais, reveste-se num foco excessivo no relaxamento, na ausência da normalização da situação, na pré-dedução da origem do vaginismo sem uma exploração prévia, na indicação de drogas e de cirurgias, e na ausência de reencaminhamento. Desconhecimento, ignorância e desvalorização por parte de profissionais que resultam na perturbação e na humilhação das clientes. Já o apoio profissional adequado é caracterizado pela empatia, normalização e validação envolvendo um trabalho reflexivo e em equipa multidisciplinar. Também a conceptualização do vaginismo tem impacto tanto no apoio profissional que as mulheres recebem, como na própria construção que as clientes fazem. Quando se fala de vaginismo fala-se de uma oposição entre o "bom casal" e o "casal histerofóbico" e de uma mulher com um certo "perfil", interagindo com crenças sobre o papel da penetração vaginal na sexualidade. São estas configurações, argumentamos nós, que são urgentes considerar tanto por clínicos/ as, como por investigadores/as quando se confrontam com um caso de vaginismo. E que continuam, em muitos casos, no domínio da invisibilidade e da desvalorização

    Fibrosis of Peritoneal Membrane, Molecular Indicators of Aging and Frailty Unveil Vulnerable Patients in Long-Term Peritoneal Dialysis

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    Funding: Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) SPN funded a project and Ana Rita Martins, MD, Nephrology fellow, for a residence at Jiménez Díaz Foundation University Hospital, Madrid under the scope of novel serum biomarkers of CKD. iNOVA4Health research program (UIDP/04462/2020) is also acknowledged to support J.M.Peritoneal membrane status, clinical data and aging-related molecules were investigated as predictors of long-term peritoneal dialysis (PD) outcomes. A 5-year prospective study was conducted with the following endpoints: (a) PD failure and time until PD failure, (b) major cardiovascular event (MACE) and time until MACE. A total of 58 incident patients with peritoneal biopsy at study baseline were included. Peritoneal membrane histomorphology and aging-related indicators were assessed before the start of PD and investigated as predictors of study endpoints. Fibrosis of the peritoneal membrane was associated with MACE occurrence and earlier MACE, but not with the patient or membrane survival. Serum α-Klotho bellow 742 pg/mL was related to the submesothelial thickness of the peritoneal membrane. This cutoff stratified the patients according to the risk of MACE and time until MACE. Uremic levels of galectin-3 were associated with PD failure and time until PD failure. This work unveils peritoneal membrane fibrosis as a window to the vulnerability of the cardiovascular system, whose mechanisms and links to biological aging need to be better investigated. Galectin-3 and α-Klotho are putative tools to tailor patient management in this home-based renal replacement therapy.publishersversionpublishe

    Livro Verde dos Montados

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    O Livro Verde dos Montados apresenta diversos objectivos que se interligam: Em primeiro lugar, o Livro Verde pretende reunir e sistematizar, de uma forma simples e acessível ao público, o conhecimento produzido em Portugal pelos investigadores e técnicos de várias instituições de investigação ou de gestão que estudam o Montado. Assume-se como uma oportunidade de caracterizar o sistema tendo em conta as suas várias dimensões, identificando as principais ameaças à sua preservação assim como os caminhos que podem ajudar à sua sustentabilidade. Não sendo um documento científico, baseia-se no conhecimento científico e pretende constituir a base para uma plataforma de organização, tanto dos investigadores como do conhecimento científico actualmente produzido em Portugal sobre o Montado.Em segundo lugar, o Livro Verde deverá contribuir para um entendimento partilhado do que é o Montado, por parte do público, de técnicos e de especialistas, conduzindo a uma classificação mais clara do que pode ser considerado Montado e de quais os tipos distintos de Montados que podem ser identificados. Em terceiro lugar, o Livro Verde estabelece as bases para uma estratégia coordenada de disponibilização de informação sobre o sistema Montado, visando o seu conhecimento, apreciação e valorização pela sociedade portuguesa no seu conjunto. Deste modo, o Livro Verde poderá constituir um instrumento congregador e inspirador para a realização de acções de sensibilização e informação sobre o Montado. Em quarto lugar, pretende-se que o Livro Verde contribua para um maior reconhecimento e valorização do Montado como sistema, a nível do desenho das políticas nacionais por parte dos vários sectores envolvidos.Finalmente, o Livro Verde constituirá um documento parceiro do Livro Verde das Dehesas, produzido em Espanha em 2010, de forma a reforçar o reconhecimento e a devida valorização destes sistemas silvo-pastoris no desenho das estratégias e políticas relevantes pelas instituições europeias. Em suma, os autores pretendem que o Livro Verde dos Montados se afirme como o primeiro passo para uma efectiva definição e implementação de uma estratégia nacional para os Montados

    Portuguese guide lines for the use of biological agents in rheumatoid arthritis - october 2011 update

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    The authors present the revised version of the Portuguese Society of Rheumatology (SPR) guidelines for the treatment of Rheumatoid Arthritis (RA) with biological therapies. In these guidelines the criteria for introduction and maintenance of biological agents are discussed as well as the contraindications and procedures in the case of non-responders. Biological treatment (with a tumour necrosis factor antagonist, abatacept or tocilizumab) should be considered in RA patients with a disease activity score 28 (DAS 28) equal to or greater than 3.2 des pite treatment with at least 20mg-weekly-dose of methotrexate (MTX) for at least 3 months or, if such treatment is not possible, after 3 months of other conventional disease modifying drug or combination therapy. A DAS 28 score between 2.6 and 3.2 with a significant functional or radiological deterioration under treatment with conventional regi -mens could also constitute an indication for biological treatment. The treatment goal should be remission or, if that is not achievable, at least a low disease activity, defined by a DAS28 lower than 3.2,without significative functional or radiological worsening. The response criteria, at the end of the first 3 months of treatment, are a decrease of at least 0.6 in the DAS28 score. After 6 months of treatment res ponse criteria is defined as a decrease greater than 1.2 in the DAS28 score. Non-responders, in accordance to the Rheumatologist's clinical opi -nion, should try a switch to another biological agent (tumour necrosis factor antagonist, abatacept, rituxi mab or tocilizumab).publishersversionpublishe

    Portuguese guidelines for the use of biological agents in rheumatoid arthritis - March 2010 update.

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    The authors present the revised version of the Portuguese Society of Rheumatology (SPR) guidelines for the treatment of rheumatoid arthritis (RA) with biological therapies. In these guidelines the criteria for introduction and maintenance of biological agents are discussed as well as the contraindications and procedures in the case of non-responders. Biological treatment should be considered in RA patients with a disease activity score 28 (DAS 28) superior to 3.2 despite treatment with 20mg/week of methotrexate (MTX) for at least 3 months or, if such treatment is not possible, after 6 months of other conventional disease modifying drug or combination therapy. A DAS 28 score between 2.6 and 3.2 with a significant functional or radiological deterioration under treatment with conventional regimens could also constitute an indication for biological treatment. The treatment goal should be remission or, if that is not achievable, at least a low disease activity, characterized by a DAS28 lower than 3.2, without significative functional or radiological worsening. The response criteria, at the end of the first 3 months of treatment, are a decrease of 0.6 in the DAS28 score. After 6 months of treatment response criteria is defined as a decrease of more than 1.2 in the DAS28 score. Non-responders, in accordance to the Rheumatologist's clinical opinion, should try a switch to another biological agent (tumour necrosis factor antagonist, abatacept, rituximab or tocilizumab).publishersversionpublishe

    Characterisation of microbial attack on archaeological bone

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    As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved

    A global metagenomic map of urban microbiomes and antimicrobial resistance

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    We present a global atlas of 4,728 metagenomic samples from mass-transit systems in 60 cities over 3 years, representing the first systematic, worldwide catalog of the urban microbial ecosystem. This atlas provides an annotated, geospatial profile of microbial strains, functional characteristics, antimicrobial resistance (AMR) markers, and genetic elements, including 10,928 viruses, 1,302 bacteria, 2 archaea, and 838,532 CRISPR arrays not found in reference databases. We identified 4,246 known species of urban microorganisms and a consistent set of 31 species found in 97% of samples that were distinct from human commensal organisms. Profiles of AMR genes varied widely in type and density across cities. Cities showed distinct microbial taxonomic signatures that were driven by climate and geographic differences. These results constitute a high-resolution global metagenomic atlas that enables discovery of organisms and genes, highlights potential public health and forensic applications, and provides a culture-independent view of AMR burden in cities.Funding: the Tri-I Program in Computational Biology and Medicine (CBM) funded by NIH grant 1T32GM083937; GitHub; Philip Blood and the Extreme Science and Engineering Discovery Environment (XSEDE), supported by NSF grant number ACI-1548562 and NSF award number ACI-1445606; NASA (NNX14AH50G, NNX17AB26G), the NIH (R01AI151059, R25EB020393, R21AI129851, R35GM138152, U01DA053941); STARR Foundation (I13- 0052); LLS (MCL7001-18, LLS 9238-16, LLS-MCL7001-18); the NSF (1840275); the Bill and Melinda Gates Foundation (OPP1151054); the Alfred P. Sloan Foundation (G-2015-13964); Swiss National Science Foundation grant number 407540_167331; NIH award number UL1TR000457; the US Department of Energy Joint Genome Institute under contract number DE-AC02-05CH11231; the National Energy Research Scientific Computing Center, supported by the Office of Science of the US Department of Energy; Stockholm Health Authority grant SLL 20160933; the Institut Pasteur Korea; an NRF Korea grant (NRF-2014K1A4A7A01074645, 2017M3A9G6068246); the CONICYT Fondecyt Iniciación grants 11140666 and 11160905; Keio University Funds for Individual Research; funds from the Yamagata prefectural government and the city of Tsuruoka; JSPS KAKENHI grant number 20K10436; the bilateral AT-UA collaboration fund (WTZ:UA 02/2019; Ministry of Education and Science of Ukraine, UA:M/84-2019, M/126-2020); Kyiv Academic Univeristy; Ministry of Education and Science of Ukraine project numbers 0118U100290 and 0120U101734; Centro de Excelencia Severo Ochoa 2013–2017; the CERCA Programme / Generalitat de Catalunya; the CRG-Novartis-Africa mobility program 2016; research funds from National Cheng Kung University and the Ministry of Science and Technology; Taiwan (MOST grant number 106-2321-B-006-016); we thank all the volunteers who made sampling NYC possible, Minciencias (project no. 639677758300), CNPq (EDN - 309973/2015-5), the Open Research Fund of Key Laboratory of Advanced Theory and Application in Statistics and Data Science – MOE, ECNU, the Research Grants Council of Hong Kong through project 11215017, National Key RD Project of China (2018YFE0201603), and Shanghai Municipal Science and Technology Major Project (2017SHZDZX01) (L.S.
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