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    PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE

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    Introdução e objetivo: A  pressão inspiratória máxima (PImáx) e  pressão expiratória máxima (PEmáx) produzidas na boca durante esforços estáticos são consideradas um reflexo da força dos músculos respiratórios. O objetivo deste estudo foi avaliar a PImáx e a PEmáx dos pacientes submetidos à hemodiálise. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo. Foram recrutados 46 individuos renais crônicos ( 28 homens e 18 mulheres) com idade média de 45,7 anos ± 7,7 anos. Utilizou-se o manovacuômetro digital MVD300 GLOBALMED®. Foram realizadas 3 medidas de PImáx e PEmáx, com o paciente orientado a partir do volume residual e da capacidade pulmonar total, respectivamente, considerando como o maior valor, sendo este  registrado.  Em ambos os testes, os pacientes foram colocados na posição sentada. Resultados: Houve diferença significativa entre os valores obtidos e os valores esperados, tanto para PImáx como para PEmáx (  p < 0,001). Para PImáx, o valor obtido foi de 64, 4 cmH2O correspondente a 77,8 % do valor esperado que foi de 82,8 cmH2O. Para PEmáx, o valor obtido foi de 65,2 cmH2O correspondente a 55,4 % do valor esperado que foi de 117,6 cmH2O. Não houve correlação significativa entre tempo de hemodiálise entre a  PImáx e PEmáx. Isso indica que o tempo de hemodiálise não interfere nos parâmetros PImáx e PEmáx obtidos. Conclusão: Os resultados deste trabalho mostraram que os pacientes com insuficiência renal crônica apresentam alterações importantes das pressões respiratórias máximas. Os anos de hemodiálise não apresentaram interferência. Porém os valores de PI e PEmáx após as 12 semanas apresentaram valores significantes, demostrando a fraqueza que o tratamento hemodialítico causa

    Comparações e correlações da intensidade da dor e da força muscular periférica e respiratória no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca

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    RESUMO Objetivo: Avaliar a força da musculatura respiratória e periférica após cirurgia cardíaca, e comparar as modificações nestas variáveis no terceiro e no sexto dias pós-operatórios. Métodos: Recrutaram-se 46 pacientes, dos quais 29 eram homens, com média de idade de 60,50 anos (DP = 9,20). Foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio 36 pacientes, cinco pacientes foram submetidos à substituição de válvula aórtica, e outros cinco à substituição da válvula mitral. Resultados: Observaram-se redução significante da força da musculatura respiratória e periférica, e significante aumento da intensidade da dor no terceiro e no sexto dias pós-operatórios (p 0,05). Ocorreu associação entre a força da musculatura periférica, especificamente entre a pressão expiratória máxima no pré-operatório (rs = 0,383; p = 0,009), no terceiro dia pós-operatório (rs = 0,468; p = 0,001) e no sexto dia pós-operatório (rs = 0,311; p = 0,037). Os tamanhos de efeitos foram coerentes em nível moderado à grande para força muscular respiratória, escores segundo a escala Medical Research Council e a Escala Visual Analógica, em particular entre a avaliação pré-operatória e a do sexto dia pós-operatório. Conclusão: Após cirurgia cardíaca, ocorre diminuição da força muscular respiratória e periférica. Além disto, a pressão expiratória máxima é a variável mais associada com a força muscular periférica. Essas variáveis, especialmente a força muscular respiratória e periférica, devem ser consideradas pelos profissionais que atuam no ambiente de terapia intensiva
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