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    INFECTOLOGIA EM MOVIMENTO: IMPACTO DE UMA PLATAFORMA MÓVEL NO APRENDIZADO DE MEDICINA

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    Introdução/Objetivo: Este estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar uma plataforma móvel para apoio ao ensino de Infectologia na graduação em medicina. Buscamos investigar a satisfação dos estudantes com a ferramenta e seu impacto no aprendizado, especialmente no contexto de casos clínicos de Manejo de Antibioticoterapia abordados em sala invertida. Métodos: Foi desenvolvida uma plataforma móvel específica para estudantes de medicina do quarto semestre, com conteúdos como capítulos escritos, vídeoaulas, casos clínicos, dicas e artigos/livros. Foram aplicados questionários de satisfação a 42 estudantes do curso de medicina do Centro Universitário, que utilizaram a plataforma para estudo prévio antes da discussão dos casos em sala invertida. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 24,5 anos, sendo 78,5% do sexo feminino e 28,6% com outra graduação prévia. Na avaliação da escala SUS (System Usability Scale), os estudantes concordaram plenamente com aspectos como: gostaria de usar este sistema com frequência (62%), o sistema é fácil de usar (62%), a maioria das pessoas aprenderiam a usar rapidamente o sistema (54,7%), ficaram bastante satisfeitos com a plataforma móvel em Infectologia (71,4%) e acreditam que ela apresentou um impacto considerável no aprendizado (71,4%). Quanto aos tópicos da plataforma móvel, os estudantes ficaram mais satisfeitos com os casos clínicos (52,4%), seguidos por capítulos escritos e vídeoaulas (23,8%), dicas (9,5%) e artigos/livros (14,3%). Em relação ao impacto no aprendizado em Infectologia, a plataforma móvel foi considerada principalmente relevante durante as aulas (71,4%), seguida por simulações (CHA) e tutoria (9,5%). Acesso: https://plataforma-uninfecto.firebaseapp.com/. Conclusão: A plataforma móvel desenvolvida para o ensino de Infectologia demonstrou ser uma ferramenta eficaz e bem aceita pelos estudantes de medicina. Os resultados mostraram alta satisfação geral com a plataforma, considerada fácil de usar e com impacto considerável no aprendizado em Infectologia. Os casos clínicos foram os conteúdos mais valorizados pelos estudantes. O uso de tecnologia móvel no ensino pode proporcionar maior autonomia aos alunos e complementar as estratégias de aprendizado tradicionais, contribuindo para uma formação mais abrangente e eficiente. Estudos futuros devem explorar a aplicação dessa plataforma em outros campos da medicina e investigar seu impacto a longo prazo

    AVALIAÇÃO DA SAÚDE DE PACIENTES VIVENDO COM HIV EM CLÍNICA ESCOLA DE MEDICINA UTILIZANDO IOTS (INTERNET DAS COISAS)

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    Introdução/Objetivo: O uso de Internet das Coisas (IoT) para avaliar a saúde de pacientes vivendo com HIV tem o potencial de fornecer uma abordagem inovadora e eficiente no monitoramento contínuo e remoto de sua condição médica. A IoT refere-se à conexão de dispositivos físicos à internet, permitindo a coleta e o compartilhamento de dados em tempo real. Ao aplicar a IoT no contexto do HIV, podem ser utilizados dispositivos vestíveis, sensores e outros dispositivos conectados para coletar informações sobre os pacientes. Métodos: Utilizado durante avaliação de pacientes em consulta ambulatorial com estudantes de medicina IoTs: kardia 6 derivações, dinamômetro eletrônico, balança de bioimpedância. Resultados: Foram avaliados 31 pacientes. A média de idade dos pacientes foi de 38,7 anos, e a maioria dos participantes era do sexo masculino (29 pacientes). Atividade Física: Cerca de metade dos pacientes (14) relataram fazer atividade física regularmente, o que é positivo para a saúde geral. Índice de Massa Corporal (IMC): A média de IMC foi de 27,1, indicando que, em média, os pacientes estavam acima do peso. Além disso, nove pacientes apresentavam sobrepeso e oito pacientes foram classificados como obesos. Composição Corporal: Quatorze pacientes apresentaram alta ou muito alta percentagem de gordura corporal, e 15 pacientes apresentaram baixa massa muscular. Nenhum paciente apresentou alteração na massa óssea. Proteína e Gordura Visceral: Três pacientes apresentaram níveis baixos de proteína, e nove pacientes tiveram gordura visceral em nível de alerta, o que indica uma distribuição de gordura menos favorável. Idade Metabólica e Risco Cardiometabólico: Treze pacientes apresentaram idade metabólica mais alta, e 13 pacientes estavam em risco com base na circunferência abdominal. Além disso, um paciente apresentou alteração no ECG de 6 derivações da Kardia. Força Muscular: Vinte pacientes foram classificados como fracos com base nos testes de força muscular realizados com dinamômetro. Comorbidades e Pressão Arterial: Cinco pacientes apresentaram comorbidades, com diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Doze pacientes tiveram pressão arterial sistólica acima de 120 mmHg. Terapia Antirretroviral: Todos os pacientes estavam em terapia antirretroviral de primeira linha. Conclusão: foram identificadas alterações através de IoTs que indicam a importância de abordagens de cuidado integradas para pacientes com HIV

    AVALIAÇÃO DO RISCO DE DOENÇA RENAL EM PACIENTES COM HIV EM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL: IMPORTANTE IMPACTO DA BETA2MICROGLOBULINA NA DETECÇÃO PRECOCE

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    Introdução/Objetivo: O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar o risco de doença renal em pacientes vivendo com HIV e em uso de terapia antirretroviral, por meio da mensuração do biomarcador beta2microglobulina. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo não randomizado com amostra por conveniência, incluindo pacientes em acompanhamento em um ambulatório especializado que realizaram dosagem de beta2microglobulina como parte de seu exame de rotina. Resultados: Foram avaliados 160 pacientes, sendo 66% do sexo masculino, com média de idade de 50,4 anos. A média de contagem de células CD4 foi de 634 cels/mm3, e 87,5% dos pacientes apresentaram carga viral abaixo do limite mínimo de detecção. A média de clearance de creatinina (ClCr) foi de 82, e a média de beta2microglobulina (b2m) foi de 2,5, sendo que 59% dos pacientes apresentaram valores acima do limite de referência (>2). Uso de terapia dupla 3TC/DTG, DTG/DRVr e ETV/DRVr as médias de ClCr 58,7 e b2m 2,9, sendo 86% >2. Diferença entre pacientes sem comorbidades (médias b2m 2,2 sendo 46,7% >2 e ClCr 87,3) e portando diabetes mellitus (DM) e/ou hipertensão arterial (HAS) (médias b2m 2,5 sendo 72% >2 e ClCr 79,5). PVH com Doença renal crônica (médias b2m 3,5 sendo 90% >2 e ClCr 52,7). Esquemas com AZT/ABV (médias b2m 2,6 sendo 100% >2 e ClCr 89) e TDF (médias b2m 2,2 sendo 52% >2 e ClCr 86,5). No que diz respeito aos esquemas de terapia contendo DTG, EFZ/VNP, DRVr e ATVr, observou-se em uso DTG (médias b2m 2,3 sendo 60% >2 e ClCr 76,3), EFZ/VNP (médias b2m 2,1 sendo 57% >2 e ClCr 90,4), DRVr (médias b2m 2,5 sendo 66% >2 e ClCr 85,8) e ATVr (médias b2m 2,8 sendo 52% >2 e ClCr 88,4). Os pacientes que apresentavam alteração de ClCr já estão em uso de terapias com menor toxicidade, mas é possível perceber elevação precoce em pacientes em uso de esquemas com nefrotoxicidade como TDF e ATVr, bem como em portadores de DM e HAS. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo demonstram a relevância da mensuração do biomarcador beta2microglobulina na avaliação do risco de doença renal em pacientes com HIV em uso de terapia antirretroviral, representando importante marcador na detecção precoce principalmente em pacientes com comorbidades e esquemas contendo medicações nefrotóxicas

    A REALIDADE VIRTUAL NA SAÚDE: AMPLIANDO A EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES COM HIV

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    Introdução/Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a experiência de estudantes de mestrado em educação e tecnologias em saúde ao utilizar a realidade virtual (RV) para visualizar um caso clínico de entrega de diagnóstico e consulta inicial de um paciente com HIV. Buscamos investigar a aceitação, facilidade de uso, emoções evocadas e percepções dos estudantes em relação ao uso da RV. Métodos: Fase 1 - filmagem em 360° de um caso clínico, em que um médico entregava o diagnóstico e realizava a consulta inicial com um paciente vivendo com HIV, na presença de estudantes (os alunos eram os atores). Fase 2 - Os estudantes foram convidados a assistir ao filme dessa experiência usando dispositivo de RV da Meta (Q-quest2). Após a visualização, os participantes responderam a um questionário de avaliação, com respostas no formato de escala likert (5 graduações). Resultados: Dos estudantes participantes, 66,5% eram do sexo masculino. Observamos que 64% dos estudantes nunca haviam participado de atividades com RV anteriormente. Embora 9% dos participantes tenham relatado desconforto (cefaleia e tontura) durante a experiência, a maioria (64%) achou o sistema fácil de usar e acreditou que as pessoas aprenderiam a utilizá-lo rapidamente. Em relação às emoções evocadas, a escala revelou que a ansiedade foi relatada como ''muito intensa'' por 11,1% dos estudantes, enquanto 22,2% não concordaram nem discordaram dessa emoção. Medo foi relatado como ''nem concordo nem discordo'' por 33% dos estudantes, e felicidade foi descrita como ''muito intensa'' por 22,2% dos participantes. Culpa foi ausente para 88,9% dos estudantes, surpresa recebeu concordância de 66,7% e tristeza foi discordada por 88,9% dos participantes. As avaliações individuais destacaram o interesse e a percepção de que a RV será parte integrante de nossas vidas no futuro, bem como a possibilidade de melhorias no ensino por meio do uso da tecnologia. Conclusão: A utilização da realidade virtual como ferramenta para a visualização de casos clínicos de pacientes com HIV mostrou-se promissora para a educação em saúde. Os estudantes relataram emoções variadas durante a experiência, sendo a ansiedade e a felicidade as mais destacadas. Os resultados indicam que a RV é percebida como uma ferramenta de fácil utilização e que desperta interesse e potencial para melhorar o ensino. Estudos futuros devem aprofundar a análise das emoções e investigar o impacto da RV no aprendizado e na prática clínica
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