27 research outputs found

    EFICIÊNCIA HIDRÍCA DA UNEB – CAMPUS VI

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    A Eficiência Hídrica é fundamental para reduzir o consumo de água, visto que, a água é um elemento limitado mundialmente. Por isso, este estudo teve como objetivo analisar a eficiência hídrica da UNEB, Campus VI. Foram realizadas visitas aos setores da instituição para analisar aspectos associada à utilização da água. Foi identificado que o maior consumo de água na instituição está associado ao uso de sanitários, sobretudo das descargas. As torneiras destes locais também foram o segundo item com maior consumo. A utilização de materiais com maior eficiência hídrica iria possibilitar a economia de água nesta instituição, como por exemplo, descargas e torneiras mais econômicas. Ademais, mostrou necessidade de projetos de conscientização para auxiliar na redução do consumo de água

    "AMAMENTAÇÃO E SUAS PRINCIPAIS DIFICULDADES DENTRO DO RISCO HABITUAL" REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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    Breastfeeding should be exclusive until six months of age. Therefore, the habit of Exclusive Breastfeeding (EBF) helps the health not only of the child, but also of the mother, who benefits from many of the advantages. Many women are faced with challenges related to milk production, emotional and social issues, nutritional status and well-being of the baby, lifestyle in general, as well as discomfort and difficulty in breastfeeding and correct positioning of the baby at the breast, which can lead to the interruption of this protective behavior. It is essential that health professionals who work in primary care receive adequate training and are updated through courses, in order to offer adequate assistance to pregnant women, mothers and children in relation to breastfeeding in Primary Care. The objective of this study is to propose that health professionals provide guidance on breastfeeding during prenatal care and prevent breastfeeding complications. This research is based on an integrated review of scientific literature. Data collection was carried out in the VHL (Virtual Health Library), SciELO and PUBMED databases, between the months of October and November 2022. Several articles from the current bibliography were listed, using keywords such as: “Breastfeeding” , “Prenatal Care”, “Role of the Nurse” and “Health Education”, previously consulted in the DEC's (Health Sciences Descriptors). Results and discussion: Following the analysis of the database and descriptors, 10 studies were selected for evaluation of the full texts and were used to create the present research, and the following topics were discussed: The advantages of infant feeding with milk maternal; guidance on breastfeeding health and the participation of nurses and the multidisciplinary team in prenatal care. In summary, we also highlight the contributions relating to the subject under discussion that will be extremely useful for future professional performance in the health sector, in which the learning acquired will certainly have an influence on the establishment of effective and committed care, prioritizing comprehensive guidelines on the feeding with breast milk. O aleitamento materno deve ser exclusivo até aos seis meses de vida. Logo, o hábito do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) auxilia para a saúde não somente da criança, mas também da mãe, que se beneficia de boa parte das vantagens. Diversas mulheres se deparam com desafios relacionados à produção de leite, questões emocionais e sociais, estado nutricional e o bem-estar do bebê, estilo de vida em geral, além de desconforto e dificuldade na amamentação e posicionamento correto do bebê no seio, o que pode levar à interrupção desse comportamento protetor. É essencial que os profissionais de saúde que trabalham na atenção básica recebam uma formação adequada e sejam atualizados por meio de cursos, a fim de oferecerem assistência adequada às gestantes, mães e crianças em relação ao aleitamento materno na Atenção Primária. O objetivo deste estudo é propor que os profissionais de saúde forneçam orientações sobre o aleitamento materno durante o pré-natal e previnam complicações na amamentação. Esta pesquisa é baseada em uma revisão integrada da literatura científica. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO e PUBMED, entre os meses de outubro e novembro de 2022. Foram relacionados diversos artigos da bibliografia atual, utilizando palavras-chave como: “Aleitamento Materno”, “Cuidado Pré-natal”, “Papel do Enfermeiro” e “Educação em Saúde”, previamente consultados no DEC’s (Descritores em Ciências da Saúde). Resultados e discussão:Seguindo de acordo com as análises da base de dados e descritores, foram selecionados 10 estudos para avaliação dos textos completos e foram utilizados para criação da presente pesquisa, e assim foram discutidos os seguintes temas: As vantagens da alimentação infantil com leite materno; orientação sobre a saúde na amamentação e a participação do enfermeiro e também da equipe multidisciplinar no acompanhamento pré-natal. Em síntese, ressalta-se também as contribuições referentes ao assunto em discussão que serão extremamente úteis para o futuro desempenho profissional na área da saúde, em que o aprendizado adquirido certamente terá influência no estabelecimento de um cuidado eficaz e comprometido, priorizando orientações abrangentes sobre a alimentação com leite materno

    Uso de telas pela população pediátrica e seus impactos oftalmológicos a curto e a longo prazo: uma revisão sistemática : Use of screens by the pediatric population and its short and long-term ophthalmological impacts: a systematic review

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    Ao se discorrer sobre a formação e formatação da nossa sociedade, pode-se notar que cada vez mais esta está permeada pela tecnologia e pelos sistemas integrativos, processo esse benéfico para comunicação, gestão e tomada de decisões para além de ser uma ferramenta de trabalho e entretenimento, porém, com a progressiva quantidade de horas que ficamos expostos a este tipo de tecnologia também podem acarretar prejuízos a acuidade visual dos usuários. Juntamente a isso, nota-se que as crianças estão tendo cada vez mais precocemente acesso os equipamentos eletrônicos e deixando de lado as brincadeiras, desta forma a partir de uma pesquisa qualitativa, feita a partir de um levantamento bibliográfico, pode-se dispor que esta busca compreender quais são os sintomas e efeitos do uso excessivo deste tipo de ferramenta e algumas formas de tratamento e profilaxia que podem ser dispostas sobre o tema, com enfoque na população pediátrica

    Anais do V Encontro Brasileiro de Educomunicação: Educação midiática e políticas públicas

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    A presente coletânea, que chega ao público através de um suporte digital, tem como objetivo disponibilizar os papers, bem como os relatos de experiências educomunicativas apresentados durante o V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO, que teve como tema central: “Educação Midiática e Políticas Públicas”. O evento foi realizado em São Paulo, entre 19 e 21 de setembro de 2013, a partir de uma parceria entre o NCE/USP - Núcleo de Comunicação e Educação da USP, a Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP, a ABPEducom – Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação e a FAPCOM – Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, que ofereceu seu campus, na Vila Mariana, para os atos do evento. Os presentes anais disponibilizam o texto de abertura, de autoria do coordenador geral do evento, denominado “Educação midiática e políticas públicas: vertentes históricas da emergência da Educomunicação na América Latina”. Na sequência, apresentam 61 papers sobre aspectos específicos da temática geral, resultantes de pesquisas na área, seguidos de 27 relatos de práticas educomunicativas, em nível nacional

    Identification of genetic variants associated with Huntington's disease progression: a genome-wide association study

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    Background Huntington's disease is caused by a CAG repeat expansion in the huntingtin gene, HTT. Age at onset has been used as a quantitative phenotype in genetic analysis looking for Huntington's disease modifiers, but is hard to define and not always available. Therefore, we aimed to generate a novel measure of disease progression and to identify genetic markers associated with this progression measure. Methods We generated a progression score on the basis of principal component analysis of prospectively acquired longitudinal changes in motor, cognitive, and imaging measures in the 218 indivduals in the TRACK-HD cohort of Huntington's disease gene mutation carriers (data collected 2008–11). We generated a parallel progression score using data from 1773 previously genotyped participants from the European Huntington's Disease Network REGISTRY study of Huntington's disease mutation carriers (data collected 2003–13). We did a genome-wide association analyses in terms of progression for 216 TRACK-HD participants and 1773 REGISTRY participants, then a meta-analysis of these results was undertaken. Findings Longitudinal motor, cognitive, and imaging scores were correlated with each other in TRACK-HD participants, justifying use of a single, cross-domain measure of disease progression in both studies. The TRACK-HD and REGISTRY progression measures were correlated with each other (r=0·674), and with age at onset (TRACK-HD, r=0·315; REGISTRY, r=0·234). The meta-analysis of progression in TRACK-HD and REGISTRY gave a genome-wide significant signal (p=1·12 × 10−10) on chromosome 5 spanning three genes: MSH3, DHFR, and MTRNR2L2. The genes in this locus were associated with progression in TRACK-HD (MSH3 p=2·94 × 10−8 DHFR p=8·37 × 10−7 MTRNR2L2 p=2·15 × 10−9) and to a lesser extent in REGISTRY (MSH3 p=9·36 × 10−4 DHFR p=8·45 × 10−4 MTRNR2L2 p=1·20 × 10−3). The lead single nucleotide polymorphism (SNP) in TRACK-HD (rs557874766) was genome-wide significant in the meta-analysis (p=1·58 × 10−8), and encodes an aminoacid change (Pro67Ala) in MSH3. In TRACK-HD, each copy of the minor allele at this SNP was associated with a 0·4 units per year (95% CI 0·16–0·66) reduction in the rate of change of the Unified Huntington's Disease Rating Scale (UHDRS) Total Motor Score, and a reduction of 0·12 units per year (95% CI 0·06–0·18) in the rate of change of UHDRS Total Functional Capacity score. These associations remained significant after adjusting for age of onset. Interpretation The multidomain progression measure in TRACK-HD was associated with a functional variant that was genome-wide significant in our meta-analysis. The association in only 216 participants implies that the progression measure is a sensitive reflection of disease burden, that the effect size at this locus is large, or both. Knockout of Msh3 reduces somatic expansion in Huntington's disease mouse models, suggesting this mechanism as an area for future therapeutic investigation

    SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: EXPERIÊNCIAS A PARTIR DE UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Eixo temático 4: Saúde mental e atenção básica. Território, matriciamento e acesso   Introdução: a atenção em saúde mental na estratégia de saúde da família configura-se hoje uma necessidade considerarmos o processo de Reforma Psiquiátrica e a legitimação da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS.  Para um cuidado integral da pessoa, a atenção especializada em saúde mental precisa aproximar-se da atenção básica, com ações de apoio matricial, ampliação de repertórios de cuidado, suporte técnico, desenvolvimento de ações práticas junto com as equipes, entre outros (AZEVEDO; et al, 2014). Problema: elevada quantidade de usuários que fazem uso de uma Unidade Básica de Saúde apenas para renovação de receita, ressaltando o crescimento dessa demanda ao longo dos anos. Participantes: usuários que estão na área de cobertura de uma UBS de Juazeiro-BA. Período de realização: fevereiro a agosto de 2015. Abordagem: os dados foram colhidos durante os acolhimentos realizados pelos residentes de Saúde Mental no dia de renovação de receita controlada na UBS em que os residentes estavam em prática, além de ter havido e realização de pesquisa em prontuários dos pacientes listados para renovação de receita até maio de 2015. Resultados e discussão: foram analisadas 37 pessoas. A faixa etária de 16 a 28 anos houve a maior quantidade de pessoas analisadas (9 pessoas), seguida da faixa etária de 52 a 64 anos (8 pessoas). Em seguida, havia as pessoas que estavam entre 28 a 40 anos (6 pessoas) e em último lugar houve um empate com as faixas entre 40 e 52 anos e entre 64 e 78 anos, sendo em cada uma dessas analisadas apenas 5 pessoas. Percebe-se, com isso, que a faixa etária mais prevalente ficou com as pessoas mais novas, evidenciando um processo de medicalização cada vez mais precoce. Toassa (2012) e Oliveira (2012) explicitam tal ocorrência através da expansão progressiva do campo de intervenção da biomedicina por meio da redefinição de comportamentos humanos e experiências como se fossem problemas relacionados à medicina. Mais do que o uso indiscriminado, essa lógica consiste em fazer com que os indivíduos interpretem problemas como fatos clínicos, apenas. Quanto ao sexo, percebeu-se uma maior prevalência de mulheres (67%) para renovação de receitas. Acerca da questão social envolvida, percebeu-se que os usuários tinham dificuldade em desenvolver relações sociais, tinham vulnerabilidade social e a maioria deles não tinham renda fixa (52,8%). Quanto ao tipo de acompanhamento que faziam, percebeu-se que a maioria não tinha o histórico de internação psiquiátrica (35,71%) e não faziam acompanhamento no CAPS (39,28%). Quanto a medicação que mais usam, os ansiolíticos foram a maioria, seguido de Clorpromazina e Fenobarbital. O diagnóstico mais prevalente foi epilepsia e convulsões, seguidos de delírios e alucinações. Conclusão: são necessários novos estudos para se traçar um perfil mais abrangente da população acompanhada com receita controlada de medicação psicotrópica. Entende-se, porém, que os dados aqui contidos podem servir de instrumento de planejamento de ações e práticas no âmbito da saúde mental, visando a integralidade em saúde. Serve ainda como um documento reflexivo, para se pensar as intervenções já adotadas, representando um instrumento importante de avaliação e aperfeiçoamento do cuidado.Referências:   AZEVEDO, D M.; et al. Atenção básica e saúde mental: um diálogo e articulação necessários. Rev. APS. v.17, n.4, 2014.   OLIVEIRA, S. M. Os alcances e limites da medicalização: do risco para a psicose: a emergência de uma nova categoria?. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 22, n. 1, 2012.   TOASSA, G. Sociedade de tarja preta: uma crítica à medicalização de crianças e adolescentes. Fractal: Revista de Psicologia, v. 24, n. 2, p. 429-434, 2012.

    INTERVENÇÃO E ATUAÇÃO DOS FAMILIARES DE USUÁRIOS QUE UTILIZAM O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL AD

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    Eixo Temático 10: Saúde Mental e empoderamento. Exercício de protagonismo e participação social. Introdução: O uso de substâncias ilícitas e suas consequências têm proporcionado uma preocupação mundial devido ao aumento do número de pessoas que estão consumindo e também sobre o seu impacto na sociedade (FERNANDES; et al, 2015; BRASIL, 2010). A instituição escolar, no entanto, pode agir estrategicamente na prevenção de uso dessas substâncias, contribuindo para o processo de promoção da saúde. Evidencia-se uma atenção peculiar ao uso do crack atrelado aos efeitos deletérios ao organismo no que tange aos sistemas físico e psíquico humano (SILVA; SANTOS, 2011). Diante disso, o PET Saúde, cuja linha: Drogas: é preciso intervir nas escolas, aprovado sob o parecer de nº 0018/270512, pelo Comitê de Ética e Deontologia em Estudos e Pesquisas da UNIVASF, buscou aproveitar esse espaço de integração para desenvolver atividades de pesquisa e promoção à saúde, ao inserir-se em uma escola pública de Petrolina-PE. Objetivos: Conhecer o perfil dos estudantes de uma escola pública que utilizam o crack e analisar dados sócio-demográficos desses estudantes em relação ao uso dessa droga. Método: Enfoque quantitativo, a partir dos resultados obtidos com o preenchimento pelos estudantes de um questionário auto-preenchível, contendo questões sobre o crack. Resultados e Discussões: O sexo predominante nos resultados foi o sexo feminino com uma porcentagem de 58% e a maioria dos entrevistados (42%) estava na faixa etária de 15 a 17 anos. Quanto ao grau escolar, 52,8% estava no ensino médio, seguido do fundamental II com 38,6% e, de todos os estudantes, apenas 0,8% já experimentou o crack, corroborando com os dados do uso dessa substância em grandes capitais brasileiras que também apresentou essa mesma porcentagem (CAVALCANTI, 2013). Em relação à distribuição por sexo dos que já experimentaram, o masculino1 sobressaiu-se (1,1%), contra 0,3% do sexo feminino. Além disso, a idade predominante, neste caso, foi a de 18 anos ou mais (1,8%), seguido de 15 a 17 anos com 0,5%. Os resultados mostraram, além do mais, que o primeiro uso aconteceu predominantemente na faixa etária de 18 anos ou mais, com 45,5% dos casos, seguido de 15 a 17 anos com 9,1%. Dos que usam essa substância, mais da metade tem um relacionamento bom com os pais (54,5%) e uma minoria tem um relacionamento ruim (9,1%). Sobre o relacionamento entre os pais, a maioria destes vive separado (36,4%), demonstrando, assim, que pode existir alguma contribuição desse fato no uso do crack pelos adolescentes. Ademais, 81,8% das pessoas que usam, têm uma perspectiva de vida positiva quanto ao futuro. Conclusão: Percebeu-se que houve uma congruência com os dados nacionais. É preciso, ainda, compreender o que ocorre com esses adolescentes e seu meio, percebendo suas vulnerabilidades e especificidades atribuídas ao uso da droga, permitindo a implementação de ações em saúde e de reabilitação social focadas no sujeito. Isso significa que são necessárias políticas públicas mais direcionadas para a prevenção e promoção à saúde nas escolas, uma vez que, são nestas, que o adolescente passa uma parcela considerável de seu tempo.Referências: BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. I Levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília: SENAD; 2010. CAVALVANTI Talita. Maior pesquisa sobre crack já feita no mundo mostra o perfil do consumo no Brasil. Fundação Oswaldo Cruz: uma instituição a serviço da vida. 2013. FERNANDES, P. et al. CAPS AD: drogas psicoativas promotoras de dependência entre assistidos. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. 10, n. 3, 2015. SILVA, J. C.; SANTOS, E. M. A. L. Crack e adolescência: fatores de risco para o consumo. 2011

    REFORMA PSIQUIÁTRICA E SUAS NUANCES A PARTIR DE UMA REVISÃO NARRATIVA DE LITERATURA

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    Introdução: A Reforma Psiquiátrica, iniciada no final dos anos 70, demonstra as inconveniências do modelo que fundamentou as vertentes da psiquiatria clássica e tornou o hospital psiquiátrico a única alternativa de tratamento, o que contribuía para a cronicidade e a exclusão das pessoas que tem transtorno mental (GONÇALVES; SENA, 2001). Nesse sentido, é hoje considerada como consequência da maior maturidade teórica e política, alcançada com maior conscientização da sociedade civil organizada (AMARANTE, 1996). Tem o objetivo, não apenas de modificação do modelo assistencial, mas de transformar o lugar social da loucura, da diferença e da divergência (AMARANTE, 2009). Objetivo: Desvelar as modificações ocorridas na Reforma Psiquiátrica e seus impactos nos dias atuais. Método: Abordagem qualitativa, descritiva, do tipo revisão bibliográfica narrativa a partir de achados bibliográficos que evidenciassem a Reforma Psiquiátrica como marco importante na proposição de ações diferenciadas empregadas atualmente na saúde mental. Logo, destacou-se duas categorias temáticas: Redirecionamento das ações em saúde mental, e CAPS e os desafios na reestruturação de terapêuticas eficazes na saúde mental. Resultados e Discussões: Dentre as modificações no atendimento ao usuário, contidas nessa reforma estão: redirecionamento do modelo assistencialista; regulamentação do cuidado especial com as pessoas internadas por longos períodos; possibilidade de punição para internação involuntária ou sem necessidade; desinstitucionalização de pessoas que tenham longo período de permanência em hospital psiquiátrico; inclusão de assistência à saúde mental para os detentos do sistema penitenciário, alterando as formas de tratar com os manicômios judiciários; assistência farmacêutica na atenção psiquiátrica, de forma que os medicamentos básicos de saúde mental para os usuários de serviços ambulatoriais públicos de saúde sejam assegurados e tenham plena atenção em saúde mental, dentre outras providências (BERLINCK; MAGTAZ; TEIXEIRA, 2008). Além disso, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. É o surgimento destes serviços que passa a demonstrar a possibilidade de organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país, sendo considerados articuladores estratégicos da rede e da política de saúde mental (BRASIL, 2005). Há a criação de condições e instituição de novas práticas terapêuticas, visando incluir o usuário em saúde mental na sociedade e na cultura. Nesse sentido, a efetivação das mudanças propostas depende de novas formas de clinicar e praticar o tratamento, pressupondo que o profissional de saúde esteja Inserido em um arcabouço que se proponha à inclusão do indivíduo em sofrimento mental (BERLINCK; MAGTAZ; TEIXEIRA, 2008). Conclusão: Dessa forma, a reforma psiquiátrica serviu como superação da violência asilar. O importante não foi a simples transferência do doente mental para fora do hospital psiquiátrico, mas garantir a ele o resgate da cidadania, da autonomia, da reintegração à família e à sociedade, além do direito à sua particularidade e subjetividade. Isso o torna único no seu tratamento sem a ideia de cura medicamentosa como única estratégia de solução

    USO DO CRACK POR ESTUDANTES DE UMA ESCOLA PÚBLICA: PERFIL IDENTIFICADO

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    Introdução: O uso de substâncias ilícitas e suas consequências têm proporcionado uma preocupação mundial devido ao aumento do número de pessoas que estão consumindo e também sobre o seu impacto na sociedade (BRASIL, 2010). A instituição escolar, no entanto, pode agir estrategicamente na prevenção de uso dessas substâncias, contribuindo para o processo de promoção da saúde. Evidencia-se uma atenção peculiar ao uso do crack atrelado aos efeitos deletérios ao organismo no que tange aos sistemas físico e psíquico humano (SILVA; SANTOS, 2011). Diante disso, o PET Saúde, cuja linha: Drogas: é preciso intervir nas escolas, aprovado sob o parecer de no 0018/270512, pelo Comitê de Ética e Deontologia em Estudos e Pesquisas da UNIVASF, buscou aproveitar esse espaço de integração para desenvolver atividades de pesquisa e promoção à saúde, ao inserir-se em uma escola pública de Petrolina-PE. Objetivos: Conhecer o perfil dos estudantes de uma escola pública que utilizam o crack e analisar dados sócio-demográficos desses estudantes em relação ao uso dessa droga. Método: Enfoque quantitativo, a partir dos resultados obtidos com o preenchimento pelos estudantes de um questionário auto-preenchível, contendo questões sobre o crack. Resultados e Discussões: O sexo predominante nos resultados foi o sexo feminino com uma porcentagem de 58% e a maioria dos entrevistados (42%) estava na faixa etária de 15 a 17 anos. Quanto ao grau escolar, 52,8% estava no ensino médio, seguido do fundamental II com 38,6% e, de todos os estudantes, apenas 0,8% já experimentou o crack, corroborando com os dados do uso dessa substância em grandes capitais brasileiras que também apresentou essa mesma porcentagem (CAVALCANTI, 2013).Em relação à distribuição por sexo dos que já experimentaram, o masculino1 (1,1%), contra 0,3% do sexo feminino. Além disso, a idade predominante, neste caso, foi a de 18 anos ou mais (1,8%), seguido de 15 a 17 anos com 0,5%. Os resultados mostraram, além do mais, que o primeiro uso aconteceu predominantemente na faixa etária de 18 anos ou mais, com 45,5% dos casos, seguido de 15 a 17 anos com 9,1%. Dos que usam essa substância, mais da metade tem um relacionamento bom com os pais (54,5%) e uma minoria tem um relacionamento ruim (9,1%). Sobre o relacionamento entre os pais, a maioria destes vive separado (36,4%), demonstrando, assim, que pode existir alguma contribuição desse fato no uso do crack pelos adolescentes. Ademais, 81,8% das pessoas que usam, têm uma perspectiva de vida positiva quanto ao futuro. Conclusão: Percebeu-se que houve uma congruência com os dados nacionais. Isso significa que são necessárias políticas públicas mais direcionadas para a prevenção e promoção à saúde nas escolas, uma vez que, são nestas, que o adolescente passa uma parcela considerável de seu tempo. É preciso, ainda, compreender o que ocorre com esses adolescentes e seu meio, percebendo suas vulnerabilidades e especificidades atribuídas ao uso da droga, permitindo a implementação de ações em saúde e de reabilitação social focadas no sujeito. Palavras-chave: Drogas. Crack. Escola Pública. Estudantes. Referências: BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas.I Levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília: SENAD; 2010. Disponível em: http://www.palestras.diversas.com.br/Nelson%20- %20Temas%20Diversos%20XXXI/Levantamento%20Nacional%20Sobre%20Drogas.pdf. Acesso em: 18 set. 2014. CAVALVANTI Talita. Maior pesquisa sobre crack já feita no mundo mostra o perfil do consumo no Brasil. Fundação Oswaldo Cruz: uma instituição a serviço da vida. 2013. Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/maior-pesquisa-sobre-crack-j%C3%A1- feita-no-mundo-mostra-o-perfil-do-consumo-no-brasil. Acesso em: 10 jul. 2014. SILVA, J. C.; SANTOS, E. M. A. L. Crack e adolescência: fatores de risco para o consumo. 2011. Disponível em: http://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/salao_ensino_extensao/article/view/5174. Acesso em: 18 set. 2014.[1] Acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Vale do São Francisco, [email protected]; [2] Enfermeira, Residente em Saúde Mental pela Universidade Federal do Vale do São Francisco; [3] Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco; [4] Acadêmica de Farmácia da Universidade Federal do Vale do São Francisco; [5] Psicólogo pela Secretaria de Saúde de Petrolina; [6] Psicólogo pela Secretaria de Saúde de Petrolina; [7] Médico pela Universidade Federal do Vale do São Francisco;[8] Enfermeira, Mestre em Psicologia, Docente da Universidade Federal do Vale do São Francisco

    PERFIL DE ESTUDANTES QUE FAZEM USO DE CRACK EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PETROLINA-PE

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    Introdução: O uso de substâncias ilícitas e suas consequências têm proporcionado uma preocupação mundial devido ao aumento do número de pessoas que estão consumindo e também sobre o seu impacto na sociedade (FERNANDES; et al, 2015; BRASIL, 2010). A instituição escolar, no entanto, pode agir estrategicamente na prevenção de uso dessas substâncias, contribuindo para o processo de promoção da saúde. Evidencia-se uma atenção peculiar ao uso do crack atrelado aos efeitos deletérios ao organismo no que tange aos sistemas físico e psíquico humano (SILVA; SANTOS, 2011). Diante disso, o PET Saúde, cuja linha: Drogas: é preciso intervir nas escolas, aprovado sob o parecer de nº 0018/270512, pelo Comitê de Ética e Deontologia em Estudos e Pesquisas da UNIVASF, buscou aproveitar esse espaço de integração para desenvolver atividades de pesquisa e promoção à saúde, ao inserir-se em uma escola pública de Petrolina-PE. Objetivos: Conhecer o perfil dos estudantes de uma escola pública que utilizam o crack e analisar dados sócio-demográficos desses estudantes em relação ao uso dessa droga. Método: Enfoque quantitativo, a partir dos resultados obtidos com o preenchimento pelos estudantes de um questionário auto-preenchível, contendo questões sobre o crack. Resultados e Discussões: O sexo predominante nos resultados foi o sexo feminino com uma porcentagem de 58% e a maioria dos entrevistados (42%) estava na faixa etária de 15 a 17 anos. Quanto ao grau escolar, 52,8% estava no ensino médio, seguido do fundamental II com 38,6% e, de todos os estudantes, apenas 0,8% já experimentou o crack, corroborando com os dados do uso dessa substância em grandes capitais brasileiras que também apresentou essa mesma porcentagem (CAVALCANTI, 2013). Em relação à distribuição por sexo dos que já experimentaram, o masculino1 sobressaiu-se (1,1%), contra 0,3% do sexo feminino. Além disso, a idade predominante, neste caso, foi a de 18 anos ou mais (1,8%), seguido de 15 a 17 anos com 0,5%. Os resultados mostraram, além do mais, que o primeiro uso aconteceu predominantemente na faixa etária de 18 anos ou mais, com 45,5% dos casos, seguido de 15 a 17 anos com 9,1%. Dos que usam essa substância, mais da metade tem um relacionamento bom com os pais (54,5%) e uma minoria tem um relacionamento ruim (9,1%). Sobre o relacionamento entre os pais, a maioria destes vive separado (36,4%), demonstrando, assim, que pode existir alguma contribuição desse fato no uso do crack pelos adolescentes. Ademais, 81,8% das pessoas que usam, têm uma perspectiva de vida positiva quanto ao futuro. Conclusão: Percebeu-se que houve uma congruência com os dados nacionais. Isso significa que são necessárias políticas públicas mais direcionadas para a prevenção e promoção à saúde nas escolas, uma vez que, são nestas, que o adolescente passa uma parcela considerável de seu tempo. É preciso, ainda, compreender o que ocorre com esses adolescentes e seu meio, percebendo suas vulnerabilidades e especificidades atribuídas ao uso da droga, permitindo a implementação de ações em saúde e de reabilitação social focadas no sujeito. Referências: BRASIL. Presidência da República. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. I Levantamento nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre universitários das 27 capitais brasileiras. Brasília: SENAD; 2010. CAVALVANTI Talita. Maior pesquisa sobre crack já feita no mundo mostra o perfil do consumo no Brasil. Fundação Oswaldo Cruz: uma instituição a serviço da vida. 2013. FERNANDES, P. et al. CAPS AD: drogas psicoativas promotoras de dependência entre assistidos. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, v. 10, n. 3, 2015. SILVA, J. C.; SANTOS, E. M. A. L. Crack e adolescência: fatores de risco para o consumo. 2011.
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