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    Índice de Fitoquímicos da Dieta: Aplicação com Pacientes em Tratamento Oncológico

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    Introdução: O tratamento do câncer provoca efeitos adversos que podem alterar o consumo alimentar e, consequentemente, a ingestão de vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos. Objetivo: Aplicar o Índice de Fitoquímicos (IF) da dieta nos registros alimentares de pacientes em tratamento oncológico. Método: Estudo transversal com indivíduos em tratamento oncológico. Foram coletadas informações sociodemográficas e clínicas dos participantes para caracterização da população. Os dados alimentares foram obtidos por meio de recordatório alimentar de 24 horas e inseridos no software Nutrabem Pro® para obtenção dos valores de macro e micronutrientes, bem como dos fitoquímicos. Para avaliar o IF, aplicou-se a fórmula proposta por McCarty. Resultados: Participaram do estudo 50 pacientes predominantemente do sexo feminino e com média da idade de 58±12,1 anos. A média geral do IF foi de 20,44±11,55, e a ordem crescente de consumo foi: luteína-zeaxantina, alfacaroteno, licopeno, criptoxantina e betacaroteno. Os alimentos que mais contribuíram para a ingestão dos fitoquímicos foram: beterraba, cenoura e abóbora-japonesa para beta e alfacaroteno; laranja e mamão para betacriptoxantina; molho de tomate, melancia e mamão para licopeno; almeirão e beterraba para luteína/zeaxantina; e maçã, banana e azeite para fitoesterol. O IF não se associou com as variáveis sociodemográficas e clínicas da população. Conclusão: Os pacientes em tratamento oncológico apresentaram baixo consumo de fitoquímicos. Esse resultado condiz com a ingestão insuficiente de frutas e hortaliças, as quais representam as principais fontes de carotenoides nas refeições, além do baixo consumo de oleaginosas e sementes, que configuram uma importante fonte de fitoesteróis

    Percepção da imagem corporal em indivíduos pós-cirurgia bariátrica e sua relação com transtornos alimentares

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    Introdução e objetivo: A obesidade é uma doença crônica não transmissível, considerada pela Organização Mundial de Saúde uma epidemia mundial. A Cirurgia Bariátrica (CB) é uma alternativa do tratamento da obesidade. Além dos impactos físicos, a obesidade acarreta também impacto psicológico, que reflete de forma negativa na vida do indivíduo, e pode persistir ou se intensificar no pós-cirúrgico. O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção e satisfação da imagem corporal de indivíduos pós-cirurgia bariátrica. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal, quantitativa de caráter descritivo, cuja coleta foi realizada online através do Google Forms. A percepção e a satisfação quanto à imagem corporal foram investigadas através da Escala de Silhuetas para Cirurgia da Obesidade (ESCO). Os dados foram submetidos à análise descritiva para a caracterização da população estudada, foi realizada uma Matriz de Correlações e considerou-se o nível de significância de 5%. Discussão: De acordo com a Sociedade Brasileira de CB e Metabólica, mais de 70% das CBs realizadas no Brasil são feitas em mulheres, com média de idade entre 35 e 50 anos. Resultados e conclusão: A população estudada foi predominantemente do sexo feminino (90,2%) e a idade média foi de 37,8 anos. Quanto à percepção da imagem corporal, 29,4% dos participantes se classificaram com IMC menor que o atual calculado, em contrapartida 70,6% se percebiam com um IMC maior do que realmente possuíam. Os pacientes submetidos à CB permanecem insatisfeitos com sua imagem corporal e demonstram comportamento de risco para transtornos alimentares
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