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Tempo e conhecimento na Educação Física dos primeiros anos do ensino fundamental em classe hospitalar: algumas questões
O presente texto trata de analisar a organização pedagógica de uma experiência de ensino de Educação Física realizada em uma turma multisseriada dos primeiros anos do ensino fundamental em uma Classe Hospitalar. Durante seis semanas organizamos a prática em ciclos semanais para as temáticas Ginástica Geral, Jogos e Brincadeiras Tradicionais e Atividades Rítmicas e Expressivas. Coletamos os dados no decorrer do planejamento, docência e avaliação das aulas, que foram observadas e registradas em caderno de campo. Neste artigo discutimos as categorias de análise “Diferenças nos tempos de ensino e de aprendizagem” e “Conhecimento prévio das crianças e organização das aulas”. Os resultados apontam para o sucesso da experiência pedagógica, fundamentalmente por ter considerado em seu planejamento as duas questões analisadas, apontando que com certa organização nos conteúdos é possível ministrar aulas de Educação Física para crianças hospitalizadas.El presente artículo analiza la organización pedagógica de una experiencia de enseñanza de Educación Física con niños de Educación Primaria llevada a cabo en una escuela hospitalaria. Durante seis semanas, la práctica fue organizada en ciclos semanales cuyo contenido giró en torno a estas temáticas: gimnástica general, juegos tradicionales y actividades rítmicas y expresivas. La toma de datos se efectuó durante el proceso de planificación, desarrollo y evaluación de las clases; éstas fueron observadas y registradas en un cuaderno de campo. En este artículo se analizan dos categorías: “Diferencias en los tiempos de enseñanza y aprendizaje” y “El conocimiento previo de los niños y la organización de las clases”. Los resultados muestran el éxito de la experiencia pedagógica; ello se debió principalmente a la atención prestada durante la planificación a las dos categorías mencionadas. En consecuencia, todo sugiere que, con una buena planificación y organización de los contenidos, es posible impartir clases de Educación Física a niños hospitalizados.This paper analyzes the pedagogical organization of a teaching experience of Physical Education carried out in a hospital primary school classroom. During six weeks, Physical Education lessons were organized in weekly cycles and work content moved around these themes: general gymnastics, traditional games and plays, and rhythmic and expressive activities. Data were collected during the planning, teaching and assessment of lessons; these were observed and recorded in a diary. In this paper, two categories are discussed: "Differences in teaching and learning times" and "Prior children knowledge and classroom organization". Results point out the success of the teaching experience; this was mainly due to the consideration during the planning of the two mentioned categories. Therefore, results suggest that, with a proper content planning and organization, Physical Education lessons can be taught to hospitalized children
Da modernidade em Walter Benjamin: crítica, esporte e escritura histórica das práticas corporais
Neste texto ocupo-me de alguns aspectos da teoria da modernidade e da
filosofia da história de Walter Benjamin, tendo como ponto de fuga a presença
do esporte e algumas possíveis contribuições/implicações para uma
escritura crítica de sua história. Para isso tomei como referência central
duas das principais obras do Autor, A obra de arte na era de sua reprodutibilidade
técnica e sobre o conceito de História. Do primeiro texto analiso
a concepção de obra de arte, sua reprodutibilidade moderna e sua
relação com o esporte, além de fazer alguns comentários sobre a posição
do corpo na crítica de Benjamin ao futurismo. Do segundo texto analiso
aspectos da filosofia da história de Benjamin. Por fim, problematizo algumas
questões para a historiografia da Educação Física/Ciências do
Esporte, que dizem respeito a um conceito de história que deve levar em
conta a dialética entre progresso e regressão.
Abstract
In this paper, I report the research results on Walter Benjamin´s Philosophy
of History and its possible contributions to a Sports history. Two essays
were specially analysed, Das Kunstwerk im Zeitalter seier techische
Reproduzierarkei and Über den Begriff der Geschichte. From the first
one, the following are shown: some aspects of Benjamin´s Futurism criticism and its body consideration. From the second one some aspects of Benjamin
Philosophy are analysed. After that, some history concepts of Sports
Scients are debated
CIERTA HERENCIA MARXISTA EN EL DEBATE RECIENTE DE LA EDUCACIÓN FÍSICA EN BRASIL
O artigo analisa aspectos do surgimento e desenvolvimento de uma abordagem marxista na Educação Física brasileira. Para tanto, procura em primeiro lugar, reconstruir o percurso do conceito cultura corporal da Europa para o Brasil. Alinhando-se aos debates e tensões da Guerra Fria, tal abordagem chega ao país em concorrência e correspondência com outros, como cultura de movimento e cultura corporal de movimento. Isso tudo compõe o Movimento Renovador em Educação Física, cuja resposta principal é a consecução de uma Educação Física crítica, no contexto de redemocratização. A seguir, o trabalho comenta brevemente o tema do corpo e sua educação em Marx e Gramsci, e examina alguns aspectos do conceito de cultura corporal em visada interna ao próprio marxismo. Finalmente, aponta-lhe um défice dialético e sugere, ainda nos marcos de Marx, possibilidades de interpretação e proposição da educação do corpo. This paper analyzes aspects of the emergence and development of a Marxist approach in Brazilian Physical Education. For this purpose, it firstly reconstructs the course of the concept body culture from Europe to Brazil. Aligning with the Cold War debates and tensions, such an approach reaches the country in competition and correspondence with others, such as movement culture and movement body culture. This all makes up the Renewing Movement in Physical Education, whose main answer is the achievement of a critical Physical Education, in the context of redemocratization. In the following, the paper briefly comments on the theme of the body and its education by Marx and Gramsci, and examines some aspects of the concept of body culture in an internal view of Marxism itself. Finally, it points to a dialectical deficit and suggests, even in the framework of Marx, possibilities for interpretation and proposition of body education. El artículo analiza aspectos del surgimiento y desarrollo de un enfoque marxista en la educación física brasileña. Con este fin, busca, en primer lugar, reconstruir el curso del concepto de cultura corporal desde Europa hasta Brasil. En línea con los debates y tensiones de la Guerra Fría, este enfoque llega al país en competencia y correspondencia con otros, como la cultura de movimiento y la cultura corporal de movimiento. Todo esto constituye el Movimiento Renovador en Educación Física, cuya respuesta principal es el logro de una Educación Física crítica, en el contexto de la redemocratización. A continuación, el artículo comenta brevemente el tema del cuerpo y su educación en Marx y Gramsci, y examina algunos de los aspectos del concepto de cultura corporal en una visión interna del propio marxismo. Finalmente, le señala un déficit dialéctico y sugiere, incluso en el marco de Marx, posibilidades de interpretación y proposición de educación corporal
Elogio do anacronismo: afetos, memórias, experiências, em Asas do Desejo, de Wim Wenders
Tomando como objeto o fi lme “Asas do desejo”, de Wim Wenders, o presente trabalho analisa um conjunto de questões estéticas e políticas do nosso tempo, considerando, por paradoxal que seja, o caráter anacrônico daquela obra. Procura um diagnóstico do tempo em dois momentos, o da Guerra Fria e o das condições subjetivas em uma cidade, Berlim, que sintetiza o espírito pós-utópico. Para tanto, analisa a fi gura dos anjos, recolocando a relação entre desejo e materialidade, de onde emerge a questão da experiência. Os anjos vivem em condição etérea, lembram-se de tudo, apesar da ausência de corpo, o que os deixa em eterno presente, apartados da história. Metodologicamente, o trabalho encontra um anteparo para o fi lme na obra de Walter Benjamin, cujos textos sobre Berlim articulam memória social e literatura. Se os anjos são o fi o que conduz a narrativa, outros personagens incorporam temas também analisados: o velho narrador, os sentidos abertos das crianças, o desejo pela trapezista. Observando o duplo sentido de errar e a condição de desejante de um dos anjos, o texto conclui com a ideia segundo a qual é o desejo que inscreve o ser humano na história
Esporte proletário no Brasil (1928-1935) : A organização esportiva da Federação da Juventude Comunista
Trata da organizaçao esportiva proletária engendrada pela Federaçao da juventude Comunista no Brasil (FJCB) entre os anos de 1928 a 1935. Busca interrogar as referências e significados da organizaçao do esporte na dinâmica do movimento dos trabalhadores, bem como suas características, suas definiçoes e os limites de sua aceitaçao e negaçao vinculados aos ideais que representaram o esforço de reflexao de parte do proletariado organizado sobre aquele contexto crítico da sociedade brasileira. Aponta que a FJCB levou em consideraçao o alcance do esporte entre os trabalhadores, principalmente os jovens, e o revestiu de um discurso classista a favor do partido comunista. Destaca que a organizaçao de práticas corporais proposta pelos jovens comunistas privilegia o futebol e também considera que as associaçoes de classe, como sociedades recreativas, clubes dançantes e associaçoes esportivas, foram espaços de partilha de experiências e ideais de classe heterogêneos. Usa como fonte a documentaçao oficial da FJCB com o partido comunista e jornais, concluindo que nao houve por parte dos comunistas a construçao de uma crítica ao conteúdo interno do esporte e aos seus códigos. A utilidade dos espaços esportivos, caracterizados como proletários, nao serviu apenas para usufruto da prática, mas, também, como doutrinaçao política. Entretanto, sem questionar os conteúdos e as formas de uso do esporte, aproveitando dele a aceitaçao e inserçao entre os trabalhadores joven
Para uma teoria crítica da sociedade hoje : A questão da experiência
O presente trabalho se propoe a pensar as condiçoes de possibilidade de uma teoria crítica no contemporâneo, considerando, em especial, o conceito de experiência social. Isso implica, compreender no que consiste a crítica e como é possível rearticular a experiência a partir dela, exigindo-se uma abordagem epistemológica que assuma as contradiçoes e a complexidade social como um dos eixos da produçao de conhecimento sociológico, somente possível quando desfeita a divisao estrita e em seu lugar postulada uma relaçao dialética entre sujeito e objeto. Esta pode permitir uma forma de subtrair-se à (nao) experiência do "sempre-igual", a qual o sujeito (ou o que dele restou) encontra-se submetido no capitalismo, propondo uma perspectiva crítica com pretensoes de contrapor-se à ideologia e aos ardis reificadores do contemporâneo. Neste sentido coloca-se a presença do mito e sua crítica, tal como Adorno a realizou nos marcos de uma dialética do esclarecimento. Com esse intuito percorremos importantes aspectos do pensamento de Adorno, como a relaçao entre sujeito e objeto, teoria e práxis, a própria Sociologia como a formulou, todos temas articuladores interpretativos da experiência social. Com isso procuramos uma crítica capaz de desmistificar o existente e de anunciar uma outra experiência socia
“El problema del peso es una responsabilidad personal” – Exigencias para ser-y-rendir en el kárate generificado en la sociedad neoliberal occidental
Even though its roots can be traced to an ancient past, karate was born as a Japanese martial art around a century ago. It went through a sportivization process both by being spread from East to West and by becoming a combat sport. In this dual process, karate in Western society has retained many of its traditional practices, loyal to what is understood as its Japanese roots, at the same time that it became an Olympic sport (though only briefly), the apex of the sportive world. Then, karate mixes within itself a complex identity, combining elements of a martial art and a combat sport in a manner of a selective tradition (Williams, 1977). Besides that, karate can be described as a gender binary environment, where the original and hegemonic masculine ethos prevails. Women are allowed to take part in the martial culture, but not without cost. They participated in the Olympic setting as much as men, having the same number of categories for fighting, for example. Notwithstanding, this equality does not necessarily mean fair inclusion and equity. In this paper, we explore how a select group of women who were members of a karate Olympic national squad dealt with the embodied experience of pain and suffering, both somatically and sociologically, from training sessions and competitions. We expect to provide some evidence of how karate is adapted to the Western model of elite sport; how women are prepared to supposedly address demands of non-discriminatory policies in sport; how women thrive and survive in the Western neoliberal high-level sport model and, despite their highlighted performances, are not duly acknowledged by male peers neither receive training taking into account female specifics, such as menstruation. We researched the Spanish women’s Olympic karate squad in their preparation for the Tokyo 2020 (2021) Olympic Games. We conducted an ethnographic project with auto-ethnographic notes from the first author since full completion of the original plan was not possible given the advent of COVID-19. We focus mainly on semi-structured interviews conducted with the team while considering the experience of the first author of the article, who has been a karate practitioner for several years, to question, corroborate, and deepen understanding of data collected. We reflect on the somewhat precarious situation of women in the hyper-masculine environment of karate and the conditions that need to be in place to ensure their full and valued participation. We found that karateka women face several challenges to conquer their space in karate, often negotiating in a way of resisting adversities, and giving in, in order to retain hard-won privileges. Therefore, while women fighters can represent a subversion of structures, they still face patriarchal diktats.Aunque sus raíces se remontan a un pasado antiguo, el kárate nació como arte marcial japonés hace aproximadamente un siglo. Pasó por un proceso de deportivización al extenderse de Oriente a Occidente y convertirse en un deporte de combate. En este doble proceso, el kárate en la sociedad occidental ha conservado muchas de sus prácticas tradicionales, fieles a lo que se entiende como sus raíces japonesas, al mismo tiempo que se convirtió en deporte olímpico (aunque sólo brevemente), lo que está en la cúspide del mundo deportivo. Así pues, el kárate mezcla en sí mismo una identidad compleja, combinando elementos de un arte marcial y un deporte de combate a modo de tradición selectiva (Williams, 1977). Además, el kárate se circunscribe a un entorno binario de género, donde prevalece el ethos masculino hegemónico. A las mujeres se les permite participar en la cultura marcial, pero no sin costo. Participaron en el escenario olímpico tanto como los hombres, teniendo el mismo número de categorías de lucha, por ejemplo. Sin embargo, esta igualdad no necesariamente significa inclusión justa y equitativa. En este artículo, exploramos cómo un grupo selecto de mujeres miembros de un equipo nacional olímpico de kárate lidiaron con la experiencia corporal (embodied) del dolor y el sufrimiento, tanto somática como sociológicamente, durante las sesiones de entrenamiento y las competiciones. Esperamos proporcionar alguna evidencia de cómo el kárate se adapta al modelo occidental de deporte de élite; cómo se prepara a las mujeres para afrontar exigencias de supuestas políticas no discriminatorias en el deporte; cómo sobreviven y triunfan las mujeres en el modelo neoliberal occidental de deporte de alto nivel donde, a pesar de sus destacadas actuaciones, no son debidamente reconocidas por sus pares masculinos ni reciben un entrenamiento que tenga en cuenta las características específicas femeninas, como puede ser la menstruación. La investigación se llevó a cabo con la selección olímpica femenina española de kárate durante su preparación para los Juegos Olímpicos de Tokio 2020 (2021). Realizamos un proyecto etnográfico con notas auto etnográficas de la primera autora, ya que la finalización completa del plan original no fue posible debido a la pandemia COVID-19. Nos centramos principalmente en entrevistas semiestructuradas realizadas al equipo, considerando la experiencia de la primera autora del artículo, practicante de kárate desde hace varios años, y con experiencia para cuestionar, corroborar y profundizar en la comprensión de los datos recopilados. Reflexionamos sobre la situación un tanto precaria de las mujeres en el entorno híper masculino del kárate y las condiciones que deberían existir para garantizar que su participación sea plena y valorada. Hemos encontrado que las mujeres karatekas han de afrontar varios desafíos para conquistar su espacio en el kárate, a menudo negociando para resistir las adversidades y cediendo para conservar los privilegios ganados con tanto esfuerzo. Por lo tanto, si bien las mujeres luchadoras pueden representar una subversión de las estructuras, todavía han de afrontar dictados patriarcales
“Se trata de incomodidad e impotencia” – La cultura deportiva hegemónica informada por la mirada masculina que afecta la subjetividad incorporada de mujeres karatekas
Karateka women may be characterized as masculine when viewed from the traditional martial culture and stereotyped and sexualized within the sports culture. These characterizations are gender binary organized. Women are in an arena assumed to be hegemonically masculine, with the male gaze guiding their performance as athletes and dictating expectations for their performativity as women. We carried out a study with the Spanish women's karate squad in preparation for the Tokyo Olympic Games, aiming to analyze how the hegemonic sports culture affects karateka women's embodied subjectivities through the diktats of the male gaze. The data generated with athletes and coaches, mainly through interviews carried out twice with each of them, informed processes of objectification and consumption of women in sport. Their athletic performance is devalued while, contradictorily, there is an apparent valuation of them through the sensualisation and sexualisation of their bodies. It is not valuation, though, since it keeps just favoring a desirous male gaze that, due to hegemony, addresses women as others. At times, athletes get lost in criticisms of one another, as data reported, but they are brave in being there, facing oppression daily, and becoming stronger. They often develop reflexivity and criticality of their situation, but it is not an easy task to be carried out alone. So, a community of practice among women is welcome as much as having the support of conscious men, those with greater understanding capacity, as they are internal to male culture.Las mujeres karatekas pueden ser consideradas masculinizadas cuando se las mira bajo la cultura marcial tradicional, y estereotipadas y sexualizadas bajo la cultura deportiva. Tales culturas siguen el orden binario de género. Las mujeres se encuentran en un ámbito que se supone es hegemónicamente masculino, en el que la mirada masculina guía su desempeño como atletas y dicta las expectativas sobre su performatividad como mujeres. Realizamos un estudio con la selección española de kárate femenino en preparación para los Juegos Olímpicos de Tokio con el objetivo de analizar cómo la cultura deportiva hegemónica afecta las subjetividades de las mujeres karatekas a través de los dictados de la mirada masculina. Los datos recopilados con atletas y entrenadores, especialmente a traves de entrevistas realizadas dos veces con cada uno de ellos, informaron procesos de cosificación y consumo de las mujeres en el deporte. Se devalúa su rendimiento deportivo mientras, contradictoriamente, hay una aparente valoración de ellas a través de la sensualización y sexualización de sus cuerpos. Al fin y al cabo, sin embargo, no es valoración ya que sigue favoreciendo una mirada masculina deseosa que, por hegemonía, endereza las mujeres como otros. A veces las atletas se pierden en las críticas de unas a otras, como los datos comprueban, pero son valientes al estar ahí, enfrentando opresiones diariamente y volviéndose más fuertes. A menudo desarrollan reflexividad y crítica del contexto, pero no es una tarea fácil que puedan realizar en solitario. Entonces es bienvenida una comunidad de práctica entre mujeres tanto como contar con el apoyo de hombres conscientes, aquellos con mayor capacidad de comprensión, por ser internos a la cultura masculina
CUERPO Y POLÍTICA EN EL RETORNO A LA DEMOCRACIA EN URUGUAY (1985-1990): INTEGRACIÓN DE LA SOCIEDAD Y CONTINUACIÓN DE LA VIOLENCIA.
Analisa relações entre política e governo do corpo no retorno à democracia no Uruguai, após a última ditadura cívico-militar (1973-1985). No período, diversas propostas para o desenvolvimento da Educação Física, esporte e recreação surgiram com pretensão inovadora, mudando formas e procurando integrar uma sociedade politicamente fragmentada. Porém, a tentativa de aplacar os efeitos políticos das propostas corporais revela sinais de continuidade com a ditadura, evidenciando semelhanças no governo do corpo entre os regimes. This paper analyzes the relationship between politics and the governing of the body in the return to democracy in Uruguay, following the last civilian-military dictatorship (1973-1985). During this period, various innovative proposals emerged seeking to change their approach to the development of Physical Education, sport and recreation and trying to integrate a fragmented political society. However, the attempt to downplay the political effects of bodily practices signals continuity with the dictatorship, bringing to light similarities between both political regimes’ governing of the body.Este artículo analiza relaciones entre política y gobierno del cuerpo en el retorno a la democracia en Uruguay, luego de finalizada la última dictadura cívico-militar (1973-1985). En el período, diversas propuestas para el desarrollo de la Educación Física, deporte y recreación surgieron con pretensión innovadora, cambiando sus formas y procurando integrar una sociedad políticamente fragmentada. Sin embargo, la intensión de aplacar las derivas políticas de las propuestas corporales devela señales de continuidad con la dictadura, evidenciando semejanzas en el gobierno del cuerpo entre regímenes
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