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Effect of high intensity exercise and testosterone supplementation on lipid and inflammatory profile in men with heart failure: a randomized clinical trial
Heart failure (HF) is a disease with systemic involvement, because in addition to cardiac involvement it causes cardiorenal, hemodynamic and neurohormonal dysfunctions contributing to aggravate the catabolism and exercise intolerance and impacting on quality of life. In this context, the high prevalence of hypotestosteronemia is associated with increased cardiovascular events and mortality in men with HF. Regular physical exercise, especially high intensity, and testosterone supplementation are therapeutic options in the management of the disease due to the reduction of risk factors such as dyslipidemia and low-grade inflammation. The aim of this study was to analyze the effects of high intensity exercise and testosterone supplementation therapy (TST) on lipid and inflammatory profile of men with HF. The study is characterized as a randomized controlled trial, with 17 men participants of cardiopulmonary rehabilitation program, HF functional class II and III (NYHA) with ejection fraction <45% and testosterone levels <400ng/dl, with 8 patients undergoing high intensity exercise (EAI) and 9 patients who received hormonal supplementation with testosterone undecanoate (Nebido 1000mg) and performed high-intensity exercise (EAIT group). The physical exercise protocol was carried out for 12 weeks and testosterone supplementation was applied in the first and sixth week. Lipid profile (LDL-c, HDL-c, triglycerides and total cholesterol) and plasma levels of inflammatory mediators (TNF-α and CRP) were analyzed before and after the intervention. The results showed significant increase of 26.7% from the level of HDL-C (p = 0.04) in the EAI group. In comparing the two groups, there were statistically significant differences for the variations in the levels of triglycerides (p = 0.03). Both the EAI group as EAIT decreased plasma levels of TNF-α, respectively 47.4% (p = 0.02) and 43.7% (p = 0.04) with no statistically significant difference between groups. Based on these results it is suggested that high intensity exercise positively influence lipid and inflammatory profile without additional effects associated with supplementation of testosterone therapy.A insuficiência cardíaca (IC) é uma doença de acometimento sistêmico, pois além do comprometimento cardíaco causa disfunções cardiorrenais, hemodinâmicas e neurohormonais que contribuem para agravar o catabolismo e a intolerância ao exercício impactando na qualidade de vida. Neste contexto, a alta prevalência de hipotestosteronemia está associada ao aumento de eventos cardiovasculares e mortalidade em homens com IC. A prática regular de exercícios físicos, especialmente o de alta intensidade, e a suplementação de testosterona são opções terapêuticas no manejo da doença, devido à redução de fatores de risco como a dislipidemia e a inflamação de baixo grau. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos do exercício de alta intensidade e terapia de suplementação de testosterona (TST) no perfil lipídico e inflamatório de homens com IC. O estudo é caracterizado como ensaio clínico controlado randomizado, com 17 homens participantes de um programa de reabilitação cardiopulmonar, portadores de IC classe funcional II e III (NYHA), com frequência de ejeção < 45 % e níveis de testosterona < 400 ng/dl, sendo 8 pacientes submetidos a exercício de alta intensidade (EAI) e 9 pacientes que receberam suplementação hormonal com undecanoato de testosterona (Nebido 1000 mg) e realizaram exercício de alta intensidade (grupo EAIT). O protocolo de exercícios físicos foi realizado por 12 semanas e a suplementação de testosterona foi aplicada na primeira e na sexta semana. Foi analisado o perfil lipídico (LDL-c, HDL-c, triglicerídeos e colesterol total) e os níveis plasmáticos de mediadores inflamatórios (TNF-α e PCR) antes e após a intervenção. Os resultados mostraram aumento significativo de 26,7% do nível de HDL-c (p=0,04) no grupo EAI. Na comparação entre os dois grupos, houve diferença estatística para as variações dos níveis de triglicerídeos (p = 0,03). Tanto o grupo EAI quanto o EAIT apresentaram redução nos níveis plasmáticos de TNF- α, respectivamente de 47,7% (p=0,02) e 43,7% (p=0,04) sem diferença estatística entre os grupos. Com base nestes resultados sugere-se que o exercício físico de alta intensidade influenciou positivamente o perfil lipídico e inflamatório, sem efeitos adicionais quando associado à terapia de suplementação de testosterona.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio