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Comparaçao de Duas Técnicas de Acesso Venoso no Implante de Marcapassos de Dupla-Câmara em Chagásicos: Punçao Unica da Veia Subclávia vs. Dissecçao da Veia Cefálica
Introduçao: no implante de marcapasso endocárdico definitivo, a veia cefálica Ă© a via de acesso preferencial. Entretanto, em um nĂşmero significativo de pacientes, suas caracterĂsticas nao permitem a passagem dos cabos-eletrodos. Em marcapassos de dupla-câmara, a punçao Ăşnica da veia subclávia pode ser uma alternativa interessante, que garante acesso rápido ao ventrĂculo direito, principalmente nos pacientes chagásicos com alto grau de bloqueio AV e ritmos de escape com freqĂĽĂŞncia muito baixa.
Objetivo: comparar as tĂ©cnicas de punçao Ăşnica da subclávia e dissecçao da veia cefálica quanto ao tempo operatĂłrio e Ă s complicaçoes pĂłs-operatĂłrias em implantes de marcapasso de dupla-câmara em chagásicos. CasuĂstica e MĂ©todo: estudo prospectivo que envolveu 200 pacientes, 112 (56%) do sexo feminino e 88 (44%) do sexo masculino, com sorologia positiva para doença de Chagas e indicaçoes clássicas de implante de marcapasso por bradiarritmias. Em metade dos pacientes foi realizada a punçao Ăşnica da veia subclávia para o implante dos dois cabos-eletrodos. Os outros 100 pacientes foram submetidos a dissecçao da veia cefálica e punçao adicional da subclávia, quando necessário. Resultados: O tempo cirĂşrgico foi em mĂ©dia 16,11 minutos menor na punçao Ăşnica da subclávia. A veia cefálica nao permitiu a introduçao dos dois cabos-eletrodos em 50% das tentativas de dissecçao. Houve um caso de hemotĂłrax e dois casos de pneumotĂłrax no grupo submetido a punçao Ăşnica (3%). O nĂşmero de complicaçoes foi baixo, nao permitindo comparaçoes estatĂsticas entre as duas tĂ©cnicas analisadas Conclusao: a tĂ©cnica de punçao Ăşnica da subclávia apresentou menor tempo operatĂłrio e baixo Ăndice de complicaçoes, representando uma alternativa viável em pacientes chagásicos
Comparaçao de Duas Técnicas de Acesso Venoso no Implante de Marcapassos de Dupla-Câmara em Chagásicos: Punçao Unica da Veia Subclávia vs. Dissecçao da Veia Cefálica
Introduçao: no implante de marcapasso endocárdico definitivo, a veia cefálica Ă© a via de acesso preferencial. Entretanto, em um nĂşmero significativo de pacientes, suas caracterĂsticas nao permitem a passagem dos cabos-eletrodos. Em marcapassos de dupla-câmara, a punçao Ăşnica da veia subclávia pode ser uma alternativa interessante, que garante acesso rápido ao ventrĂculo direito, principalmente nos pacientes chagásicos com alto grau de bloqueio AV e ritmos de escape com freqĂĽĂŞncia muito baixa.
Objetivo: comparar as tĂ©cnicas de punçao Ăşnica da subclávia e dissecçao da veia cefálica quanto ao tempo operatĂłrio e Ă s complicaçoes pĂłs-operatĂłrias em implantes de marcapasso de dupla-câmara em chagásicos. CasuĂstica e MĂ©todo: estudo prospectivo que envolveu 200 pacientes, 112 (56%) do sexo feminino e 88 (44%) do sexo masculino, com sorologia positiva para doença de Chagas e indicaçoes clássicas de implante de marcapasso por bradiarritmias. Em metade dos pacientes foi realizada a punçao Ăşnica da veia subclávia para o implante dos dois cabos-eletrodos. Os outros 100 pacientes foram submetidos a dissecçao da veia cefálica e punçao adicional da subclávia, quando necessário. Resultados: O tempo cirĂşrgico foi em mĂ©dia 16,11 minutos menor na punçao Ăşnica da subclávia. A veia cefálica nao permitiu a introduçao dos dois cabos-eletrodos em 50% das tentativas de dissecçao. Houve um caso de hemotĂłrax e dois casos de pneumotĂłrax no grupo submetido a punçao Ăşnica (3%). O nĂşmero de complicaçoes foi baixo, nao permitindo comparaçoes estatĂsticas entre as duas tĂ©cnicas analisadas Conclusao: a tĂ©cnica de punçao Ăşnica da subclávia apresentou menor tempo operatĂłrio e baixo Ăndice de complicaçoes, representando uma alternativa viável em pacientes chagásicos
Estudo da Variaçao dos Parâmetros Eletrofisiológicos na Estimulaçao Ventricular Septal Direita em Chagásicos
Introducao: A dessincronizacao causada pela estimulacao endocardica nas regioes subtricuspidea e na ponta do ventriculo direito implica a necessidade de buscar alternativas para tornar a ativacao ventricular mais fisiologica. A estimulacao septal proporciona complexos QRS mais estreitos, o que pode tornar a estimulacao cardiaca menos deleteria. Pacientes chagasicos apresentam alteracoes cardiacas estruturais que podem dificultar o implante septal. Objetivo: Avaliar a variacao dos parametros eletrofisiologicos e a seguranca da estimulacao septal em pacientes chagasicos. Casuistica e Metodo: Estudo prospectivo com avaliacao de 80 pacientes chagasicos, 39(48,8%) do sexo feminino e 41 (51,21%) do sexo masculino, com indicacoes classicas para implante de marcapasso. Limiares de comando, impedancia e onda R foram avaliados no intra-operatorio, cujos valores foram comparados aos obtidos dois e seis meses apos o implante. Resultados: As medias dos limiares no implante, aos dois e apos seis meses foram 0,64±0,24V, 0,53±0,15V e 0,52±0,15V, respectivamente. As medias das ondas R foram 9,79±3,73mV, 9,58±3,67mV e 9,77±3,94mV, respectivamente, sem diferenca significativa (p>0,50). As medias das impedancias foram 825±182Ω, 662±114Ω e 563±87Ω, respectivamente. Houve reducao significativa dos limiares de comando, assim como dos valores de impedancia (pConclusao: Em seis meses de acompanhamento, houve reducao significativa dos limiares de comando, resultando em excelentes limiares cronicos. Todas as afericoes de onda R e impedancia foram normais. A estimulacao septal do ventriculo direito mostrou-se uma alternativa segura, proporcionando excelentes parametros eletrofisiologicos no implante de marcapasso em chagasicos
Avaliaçao do Sensor de Contratilidade CardĂaca em Sistema DDDR - Estudo MulticĂŞntrico
Neste estudo empregou-se um sistema de estimulaçao DDDR, cujo indicador que controla o sensor Ă© o estado contrátil do miocárdio. Foram 85 pacientes portadores de doença no sistema de conduçao cardĂaca distribuĂdos por 15 centros de implante no Brasil. Utilizando um parâmetro do prĂłprio controle cardĂaco vascular (contratilidade cardĂaca obtida pela medida da impedância intracardĂaca unipolar), a adaptaçao da frequĂŞncia cardĂaca Ă© realizada num sistema de malha fechada, possibilitando teoricamente um ajuste a todas as necessidades fisiolĂłgicas. O objetivo principal foi avaliar a resposta de freqĂĽĂŞncia do marcapasso em situaçoes de esforço fĂsico e mental, tanto em ambulatĂłrio (teste de esforço e estresse mental), como em atividades diárias do paciente. A programaçao e a calibraçao do sistema foram realizadas 30 dias apĂłs o implante (tempo de maturaçao da interface coraçao-eletrodo). AlĂ©m das avaliaçoes dos limiares de estimulaçao e sensibilidade atriais e ventriculares, foram realizados testes de estresse mental (matemático e de percepçao) e teste ergomĂ©trico, monitorizados com histogramas de freqĂĽĂŞncia gravados pelo prĂłprio marcapasso. A mĂ©dia dos limiares agudos de estimulaçao foi de 0,76±0,40Volts e 0,52±0,35Volts, de sensibilidade foi 2,59±1,49mV e 11,79±4,92mV e a da impedância foi 567±119 Ohms e 628±139 Ohms, para átrios e ventrĂculos, respectivamente. A mĂ©dia dos limiares crĂ´nicos de estimulaçao foi 1,34±0,64Volts e 1,10±0,57Volts e a dos de sensibilidade foi 2,82±1,79mV e 6,62±1,36mV respectivamente para átrios e ventrĂculos. A freqĂĽĂŞncia cardĂaca variou de 5 a 160% nas atividades fĂsicas e de 3 a 79% nas atividades mentais, com elevaçao apropriada logo no inĂcio da atividade. Conclui-se pela excelente performance do sensor estudado, permitindo uma adaptaçao de freqĂĽĂŞncia muito semelhante Ă do sistema nervoso autonĂ´mico de indivĂduos normais
Avaliaçao do Sensor de Contratilidade CardĂaca em Sistema DDDR - Estudo MulticĂŞntrico
Neste estudo empregou-se um sistema de estimulaçao DDDR, cujo indicador que controla o sensor Ă© o estado contrátil do miocárdio. Foram 85 pacientes portadores de doença no sistema de conduçao cardĂaca distribuĂdos por 15 centros de implante no Brasil. Utilizando um parâmetro do prĂłprio controle cardĂaco vascular (contratilidade cardĂaca obtida pela medida da impedância intracardĂaca unipolar), a adaptaçao da frequĂŞncia cardĂaca Ă© realizada num sistema de malha fechada, possibilitando teoricamente um ajuste a todas as necessidades fisiolĂłgicas. O objetivo principal foi avaliar a resposta de freqĂĽĂŞncia do marcapasso em situaçoes de esforço fĂsico e mental, tanto em ambulatĂłrio (teste de esforço e estresse mental), como em atividades diárias do paciente. A programaçao e a calibraçao do sistema foram realizadas 30 dias apĂłs o implante (tempo de maturaçao da interface coraçao-eletrodo). AlĂ©m das avaliaçoes dos limiares de estimulaçao e sensibilidade atriais e ventriculares, foram realizados testes de estresse mental (matemático e de percepçao) e teste ergomĂ©trico, monitorizados com histogramas de freqĂĽĂŞncia gravados pelo prĂłprio marcapasso. A mĂ©dia dos limiares agudos de estimulaçao foi de 0,76±0,40Volts e 0,52±0,35Volts, de sensibilidade foi 2,59±1,49mV e 11,79±4,92mV e a da impedância foi 567±119 Ohms e 628±139 Ohms, para átrios e ventrĂculos, respectivamente. A mĂ©dia dos limiares crĂ´nicos de estimulaçao foi 1,34±0,64Volts e 1,10±0,57Volts e a dos de sensibilidade foi 2,82±1,79mV e 6,62±1,36mV respectivamente para átrios e ventrĂculos. A freqĂĽĂŞncia cardĂaca variou de 5 a 160% nas atividades fĂsicas e de 3 a 79% nas atividades mentais, com elevaçao apropriada logo no inĂcio da atividade. Conclui-se pela excelente performance do sensor estudado, permitindo uma adaptaçao de freqĂĽĂŞncia muito semelhante Ă do sistema nervoso autonĂ´mico de indivĂduos normais