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A estação ferroviária de Paracambi: mudanças e permanências econômicas no Extremo Oeste Metropolitano Fluminense
O presente artigo busca demonstrar como a chegada da ferrovia a Paracambi veio no bojo das discussões e pressões exercidas pelos grandes cafeicultores da região do Vale do ParaÃba fluminense, que buscavam um meio mais rápido, eficiente e lucrativo para escoar a sua produção. Logo, mesmo sendo um dos sÃmbolos da Revolução Industrial, a chegada da ferrovia veio atender ao modelo econômico baseado na grande lavoura e no trabalho escravo. Além dessa análise, buscamos compreender como a existência da ferrovia foi fundamental para a escolha de Paracambi para a instalação de um grande empreendimento fabril mesmo em um momento em que predominava o modelo agrÃcola e escravocrata, significando a presença de um incipiente modelo econômico urbano-industrial, ainda que isto não rompesse definitivamente com o modelo anterior.El propósito de este artÃculo es demostrar como la llegada del ferrocarril a Paracambi ha sido una consequéncia de las discusiones y presiones ejercidas por los grandes cafeteros de la región del Valle del RÃo ParaÃba en RÃo de Janeiro, que han buscado una forma más rápida, eficiente y rentable para drenar su producción. Entonces, aunque sea uno de los sÃmbolos de la Revolución Industrial, la llegada del ferrocarril ha respondido a un modelo económico basado en el grande cultivo y en el brazo esclavo. Además de este análisis, hemos buscado comprender cómo la existéncia del ferrocarril ha sido fundamental para la elección de Paracambi para la instalación de una gran compañÃa manufacturera, incluso en um momento en que predominaba el modelo agrÃcola y de esclavitud, lo que significaba la presencia de un incipiente modelo económico urbano-industrial, aunque esto no ha rompido permanentemente con el modelo anterior.This article has the purpose to demonstrate how the railway in Paracambi has been a consequence of discussions and pressures exerted by coffee producers of ParaÃba River Valley in Rio de Janeiro, who have been searched for a faster, more efficient and more rentable way to drain their production. So, even though it was one of the symbols of the Industrial Revolution, the arrival of the railway has satisfied an economic model based on the plantation and slavery. In addition to this analysis, we have sought to comprehend how the railway existence was fundamental to the choice of Paracambi for the installation of a big textile industry in a moment which the agricultural model and the slavery have predominated, signifying the presence of an incipient urban-industrial economic model, although it has not definitively broken with the previous model.Cet article veut demonstrer comment l’arrive du chemin de fer à Paracambi a eté une consequence des discussions et des pressions exercées pour les caféiculteurs de la region du Vallée du Fleuve ParaÃba à Rio de Janeiro, qui cherchaient un moyen plus rapide, efficient et profitable pour drainer sa production. Donc, même comme un des symboles de la Révolution Industrielle, l’arrivée de la gare a satisfait un modèle économique basé en la grande culture et en l’esclavage. En plus de cette analyse, nous avons cherché comprendre comme l’existence du chemin de fer a eté fondamental au choix de Paracambi pour l’installation d’une enteprise industrielle même à une époque où prévalait le modèle agricole et esclavagiste, signifiant la présence d’un modèle urbain-industriel naissant, bien que ce n’ai pas definitivement romput avec le modèle précédent
Ano IX, número 19
Espaço e Economia: Revista Brasileira de Geografia Econômica, além dos artigos em fluxo contÃnuo, inclui nesta edição o Dossiê Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro, organizado pelos professores Marcio Rufino Silva, Denise de Alcantara, Leandro Dias de Oliveira e André Santos da Rocha (PPGGEO e PPGDT-UFRRJ)