7 research outputs found

    Prevalência e incidência de lesão por pressão em pacientes internados em unidades de clínica médica / Prevalence and incidence of pressure injury in patients hospitalized in medical clinic units

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    Objetivou-se investigar a prevalência de lesão por pressão em pacientes internados em unidades de clínica médica e descrever os fatores associados. Estudo transversal, descritivo, quantitativo, realizado em um hospital público de ensino universitário, em agosto de 2019. A análise foi realizada por meio do programa estatístico Statistical Package for the social Sciences (SPSS), versão 18.0. A prevalência pontual de lesão por pressão foi igual a 21,2%. A maioria dos pacientes se apresentou sem risco para desenvolver lesão por pressão (57,6%; n=19). O escore médio da escala Braden encontrado é de 18,2. Houve associação significativa entre o uso de insulina (p< 0,01) e a procedência de internação da Unidade de Pronto Atendimento (p < 0,04), com o risco de desenvolver lesão. A prevalência encontrada foi considerada elevada, evidenciando a necessidade da criação de protocolos e treinamento dos profissionais para a prevenção de lesões por pressão no serviço avaliado

    Internação por diabetes mellitus no Brasil entre 2016 e 2020 / Hospitalization for diabetes mellitus in Brazil between 2016 and 2020

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    Introdução: O diabetes mellitus (DM), inserido no grupo das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), configura-se hoje como uma epidemia mundial, representando grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Caracteriza-se por ser uma síndrome que abrange um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, cuja característica central é a hiperglicemia, resultante da deficiência total ou parcial da produção de insulina ou de defeitos na ação do próprio hormônio, ou ainda de ambos. Objetivo: Analisar os dados oficiais disponíveis acerca das internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) decorrentes do DM no Brasil, entre 2016 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de natureza retrospectiva, descritivo, com abordagem quantitativa. Foram analisados dados secundários referentes as hospitalizações, obtidos no Sistema de Informações Hospitalares – SIH (SIH/SUS), referente ao DM (diagnóstico principal CID-10 E10), disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Os dados foram analisados no programa Microsoft Office Excel 2007 para elaboração de tabelas, contendo o valor absoluto e percentual. Resultados: No período de 2016 a 2020, os dados das internações por DM no Brasil, foram distribuídos por regiões: Norte (12.312), Nordeste (38.887), Sul (17.949), Sudeste (46.633) e Centro-oeste (8.679), portadores de DM não Especificado (categoria CID-10 E10.9. Observou-se redução nas internações no primeiro semestre de 2020. Dentre as 2.327 hospitalizações registradas em 2020 por DM, na Paraíba, aconteceram no hospital de referência 191 internações neste período. Conclusão: Os resultados reforçam tendências identificadas em outros estudos e em outros países, que destacam predominância de diabéticos nas hospitalizações, como destaque na redução das internações de pacientes com doenças crônica durante o início da pandemia por covid-19. Reforçando a necessidade de difusão e consolidação de estratégias preventivas, articuladas intersetorialmente, para prover cobertura mais adequada da população, amenizar as hospitalizações e, sobretudo, reduzir o impacto psicossocial e econômico causado pelo DM.  

    Ações extensionistas no enfrentamento da COVID-19 em diabéticos: relato de experiência / Extensionite actions in confront COVID-19 in diabetics: experience report

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    O objetivo deste trabalho é descrever as atividades desenvolvidas por um projeto de extensão de enfrentamento da Covid-19 em idosos diabéticos no domicílio. Trata-se de um relato de experiência das vivências extensionistas dos integrantes do projeto: “Primeiros Cuidados em Casa: estratégia e capacitação de enfrentamento da Covid-19”, desenvolvido entre os meses de setembro a dezembro de 2020, de forma remota pelas redes sociais. O referido projeto contou com a participação de discentes dos cursos de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Foram realizadas as seguintes atividades: avaliação do risco de desenvolvimento de lesões nos membros inferiores nos idosos diabéticos, por meio da aplicação do método de avaliação clínica; acompanhamento dos pacientes com moderado e alto risco de desenvolvimento de lesão; orientação dos cuidadores e familiares sobre a importância da adoção de estratégias de prevenção, conforme as necessidades do diabético; construção de material didático para o compartilhamento de informações. A vivência nesta atividade de extensão proporcionou a interação didática entre a família, discentes, diabéticos, colaborando com a prevenção de contaminação do Covid -19 e desenvolver complicações decorrentes da diabetes, visando o monitoramento e prevenção das lesões em membros inferiores com o surgimento da úlcera na região plantar no diabético

    Ações extensionistas no enfrentamento da Covid-19 em diabéticos: relato de experiência / Extensionite actions in confront Covid-19 in diabetics: experience report

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    O objetivo deste trabalho é descrever as atividades desenvolvidas por um projeto de extensão de enfrentamento da Covid-19 em idosos diabéticos no domicílio. Trata-se de um relato de experiência das vivências extensionistas dos integrantes do projeto: “Primeiros Cuidados em Casa: estratégia e capacitação de enfrentamento da Covid-19”, desenvolvido entre os meses de setembro a dezembro de 2020, de forma remota pelas redes sociais. O referido projeto contou com a participação de discentes dos cursos de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Foram realizadas as seguintes atividades: avaliação do risco de desenvolvimento de lesões nos membros inferiores nos idosos diabéticos, por meio da aplicação do método de avaliação clínica; acompanhamento dos pacientes com moderado e alto risco de desenvolvimento de lesão; orientação dos cuidadores e familiares sobre a importância da adoção de estratégias de prevenção, conforme as necessidades do diabético; construção de material didático para o compartilhamento de informações. A vivência nesta atividade de extensão proporcionou a interação didática entre a família, discentes, diabéticos, colaborando com a prevenção de contaminação do Covid -19 e desenvolver complicações decorrentes da diabetes, visando o monitoramento e prevenção das lesões em membros inferiores com o surgimento da úlcera na região plantar no diabético

    Processo de Enfermagem a puérpera com fasceíte necrotizante: Relato de Experiência / Nursing process for puerperal women with necrotizing fasciitis: Experience Report

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    A Fasceíte Necrotizante (FN) refere-se a um processo infeccioso de grande complexidade que apresenta manifestação clínica inespecífica, além de ser potencialmente fatal. Inclusive, o parto cesáreo é uma cirurgia que pode significar fator de risco ao desenvolvimento de FN. Assim, este estudo objetivou relatar assistência de enfermagem prestada a puérpera com FN. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo relato de experiência que foi realizada em um hospital de referência do município de Campina Grande - PB, no período de agosto a outubro de 2021. Para o levantamento documental foi utilizado o prontuário e a implementação da assistência de enfermagem prestada à paciente. Os princípios éticos preconizados pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde foram atendidos. Baseado na execução do Processo de Enfermagem, observou-se a sistematização dos cuidados necessários à assistência integral à pessoa acometida pela FN. De acordo com a evolução do caso descrito, percebeu-se que o diagnóstico precoce e a implementação do desbridamento cirúrgico, antibioticoterapia e do suporte hemodinâmico foram fundamentais para a recuperação da paciente. Por fim, conclui-se que a assistência de Enfermagem compreende as necessidades do indivíduo acometido pela FN

    Global variation in postoperative mortality and complications after cancer surgery: a multicentre, prospective cohort study in 82 countries

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    © 2021 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY-NC-ND 4.0 licenseBackground: 80% of individuals with cancer will require a surgical procedure, yet little comparative data exist on early outcomes in low-income and middle-income countries (LMICs). We compared postoperative outcomes in breast, colorectal, and gastric cancer surgery in hospitals worldwide, focusing on the effect of disease stage and complications on postoperative mortality. Methods: This was a multicentre, international prospective cohort study of consecutive adult patients undergoing surgery for primary breast, colorectal, or gastric cancer requiring a skin incision done under general or neuraxial anaesthesia. The primary outcome was death or major complication within 30 days of surgery. Multilevel logistic regression determined relationships within three-level nested models of patients within hospitals and countries. Hospital-level infrastructure effects were explored with three-way mediation analyses. This study was registered with ClinicalTrials.gov, NCT03471494. Findings: Between April 1, 2018, and Jan 31, 2019, we enrolled 15 958 patients from 428 hospitals in 82 countries (high income 9106 patients, 31 countries; upper-middle income 2721 patients, 23 countries; or lower-middle income 4131 patients, 28 countries). Patients in LMICs presented with more advanced disease compared with patients in high-income countries. 30-day mortality was higher for gastric cancer in low-income or lower-middle-income countries (adjusted odds ratio 3·72, 95% CI 1·70–8·16) and for colorectal cancer in low-income or lower-middle-income countries (4·59, 2·39–8·80) and upper-middle-income countries (2·06, 1·11–3·83). No difference in 30-day mortality was seen in breast cancer. The proportion of patients who died after a major complication was greatest in low-income or lower-middle-income countries (6·15, 3·26–11·59) and upper-middle-income countries (3·89, 2·08–7·29). Postoperative death after complications was partly explained by patient factors (60%) and partly by hospital or country (40%). The absence of consistently available postoperative care facilities was associated with seven to 10 more deaths per 100 major complications in LMICs. Cancer stage alone explained little of the early variation in mortality or postoperative complications. Interpretation: Higher levels of mortality after cancer surgery in LMICs was not fully explained by later presentation of disease. The capacity to rescue patients from surgical complications is a tangible opportunity for meaningful intervention. Early death after cancer surgery might be reduced by policies focusing on strengthening perioperative care systems to detect and intervene in common complications. Funding: National Institute for Health Research Global Health Research Unit

    Effects of hospital facilities on patient outcomes after cancer surgery: an international, prospective, observational study

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    © 2022 The Author(s). Published by Elsevier Ltd. This is an Open Access article under the CC BY 4.0 licenseBackground: Early death after cancer surgery is higher in low-income and middle-income countries (LMICs) compared with in high-income countries, yet the impact of facility characteristics on early postoperative outcomes is unknown. The aim of this study was to examine the association between hospital infrastructure, resource availability, and processes on early outcomes after cancer surgery worldwide. Methods: A multimethods analysis was performed as part of the GlobalSurg 3 study—a multicentre, international, prospective cohort study of patients who had surgery for breast, colorectal, or gastric cancer. The primary outcomes were 30-day mortality and 30-day major complication rates. Potentially beneficial hospital facilities were identified by variable selection to select those associated with 30-day mortality. Adjusted outcomes were determined using generalised estimating equations to account for patient characteristics and country-income group, with population stratification by hospital. Findings: Between April 1, 2018, and April 23, 2019, facility-level data were collected for 9685 patients across 238 hospitals in 66 countries (91 hospitals in 20 high-income countries; 57 hospitals in 19 upper-middle-income countries; and 90 hospitals in 27 low-income to lower-middle-income countries). The availability of five hospital facilities was inversely associated with mortality: ultrasound, CT scanner, critical care unit, opioid analgesia, and oncologist. After adjustment for case-mix and country income group, hospitals with three or fewer of these facilities (62 hospitals, 1294 patients) had higher mortality compared with those with four or five (adjusted odds ratio [OR] 3·85 [95% CI 2·58–5·75]; p<0·0001), with excess mortality predominantly explained by a limited capacity to rescue following the development of major complications (63·0% vs 82·7%; OR 0·35 [0·23–0·53]; p<0·0001). Across LMICs, improvements in hospital facilities would prevent one to three deaths for every 100 patients undergoing surgery for cancer. Interpretation: Hospitals with higher levels of infrastructure and resources have better outcomes after cancer surgery, independent of country income. Without urgent strengthening of hospital infrastructure and resources, the reductions in cancer-associated mortality associated with improved access will not be realised. Funding: National Institute for Health and Care Research
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