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    Avaliação de metodologias de secagem em sementes de Arachis pintoi CV. BRS Mandobi.

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    Sementes de amendoim forrageiro Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg. devem ser armazenadas quando atingirem de 6 a 7% de umidade, conforme recomendações da literatura. Porém, são poucos os procedimentos encontrados sobre o processo de secagem das sementes. O objetivo do trabalho foi avaliar metodologias de secagem de sementes de Arachis pintoi cv. BRS Mandobi. Três diferentes tratamentos relacionados à secagem das sementes foram realizados, seguidos do monitoramento da qualidade (vigor e viabilidade pelo teste de tetrazólio) das sementes aos 0, 2, 4, 6 e 8 meses após a colheita. Foi realizada a secagem lenta com ventilação natural, até as sementes terem atingido 6 a 7% de umidade (T1). O segundo método (T2) foi o de secagem lenta, usualmente empregado (sem controle da umidade para armazenamento). No tratamento 3 (T3), o processo utilizado foi o de secagem rápida, em estufa de circulação forçada de ar a 40ºC até as sementes terem atingido de 6 a 7% de umidade. Não houve nenhum efeito significativo para vigor das sementes (P>0,05), que apresentou média de 34,4%. Porém, para viabilidade houve efeito significativo para a interação método x tempo (P<0,01). T1 e T2 apresentaram ajuste de regressão quadrática, com tendência à redução da viabilidade ao longo do tempo. Para T1, a viabilidade foi de 91,6% no mês 0 e de 78,2% no mês 8. Para T2, a viabilidade reduziu de 83,0% para 74,4% entre a colheita e o oitavo mês de armazenamento. T3 não apresentou ajuste com tendência à manutenção da viabilidade ao longo dos meses, que foi de 77,1%, em geral inferior ao T1. Os métodos de secagem empregados não têm efeito sobre o vigor, porém influenciam na viabilidade das sementes de amendoim forrageiro

    Germinação de sementes de Arachis pintoi após tratamento para superação da dormência.

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    O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa nativa do Brasil que vem sendo utilizada com sucesso em diversos países, porém suas sementes apresentam elevada dormência. O objetivo do trabalho foi avaliar metodologias para superação da dormência em sementes de Arachis pintoi cv. BRS Mandobi. As sementes foram expostas a três tratamentos: T1: controle; T2: sementes incubadas em estufa a 50 ºC por 7 dias e tratadas com etefom a 0,6% por 16 horas; T3: sementes incubadas em estufa a 50 ºC por 14 dias e tratadas com etefom a 0,6% por 16 horas. As sementes foram armazenadas em sala refrigerada e avaliadas a cada dois meses por oito meses consecutivos. Foi avaliada a taxa de germinação das sementes em areia autoclavada, sendo realizadas quatro repetições de 50 sementes cada. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas. Verificou-se efeito significativo (P<0,01) da interação tratamento x tempo para a germinação das sementes, havendo ajuste de regressão quadrática para T1 e T2. Ambos os tratamentos (T2 e T3) empregados para superação da dormência foram eficientes, verificando-se que logo após a colheita, a germinação no T1 foi de 7,7%, enquanto que em T2 e T3 foi de 78,2% e 81,7%, respectivamente. A germinação máxima foi verificada no mês 2 para T2, que atingiu 86%, enquanto que para o T1 a germinação foi de apenas 25,5%. Aos oito meses após a colheita, a germinação para os três tratamentos foi de 64,5% (T1), 67,65% (T2) e 72,5% (T3), sendo para o controle o valor máximo obtido durante todo o período experimental. Recomenda-se a incubação das sementes em estufa a 50°C por sete ou 14 dias, seguida da imersão das mesmas em solução de etefom a 0,6% por 16 horas para superação da dormência de sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi

    Germinação de sementes de amendoim forrageiro (Arachis pintoi) tratadas com etefom por períodos reduzidos de tempo.

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    O método atualmente empregado para superar a dormência de sementes de A. pintoi consiste na imersão das sementes em solução de etefom a 0,3% por 16 horas. Porém, são escassas na literatura informações sobre o efeito do tempo de imersão das sementes de amendoim forrageiro em solução de etefom sobre a germinação. Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito da redução do tempo de imersão das sementes na germinação de sementes de amendoim forrageiro. Foram utilizadas sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi, armazenadas por quatro meses, as quais foram caracterizadas quanto à umidade e viabilidade pelo teste de tetrazólio. As sementes (com as vagens) foram imersas em solução de etefom a 0,6% por 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14 e 16 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes cada. Foram avaliadas a taxa de germinação (%) e o comprimento (cm) da raiz e da parte aérea das plântulas aos 28 dias após o início do teste. Foram realizadas análises de regressão utilizando-se o programa Sisvar. O lote inicial apresentou sementes com 5,2% de umidade e 87,0% de viabilidade. Verificou-se que o tempo de imersão influenciou positivamente na germinação das sementes (P<0,05), com ajuste de modelo de regressão cúbico (y = 0,072x3 ? 1,8907x2 + 15,069x + 12,015, R2=85,2%). Com base nas estimativas obtidas, o destaque foi para o período de 16 horas, que proporcionou taxa de germinação de 63,9%, enquanto que para o tratamento controle a germinação foi de apenas 12,0%. As demais características avaliadas também foram influenciadas pelo tempo de imersão, porém somente o comprimento da raiz apresentou ajuste da equação de regressão (y = 0,2022x2 ? 5,2095x + 140,97, R2 =80,4%), com tendência de redução do comprimento conforme o aumento do tempo de imersão. Conclui-se que o período de imersão de 16 horas em solução de etefom a 0,6% é o mais adequado até o momento para superação da dormência de sementes de A. pintoi cv. BRS MandobiEdição especial do XVIII Congresso Brasileiro de Sementes

    Germinação de sementes de amendoim forrageiro (Arachis pintoi) tratadas com etefom por períodos prolongados de tempo

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    Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos na superação de dormência de sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi com o uso de etefom, tem-se verificado ainda porcentagem significativa de sementes dormentes após o tratamento com solução de etefom a 0,3% por 16 horas. Este trabalho teve como objetivo verificar o efeito do tempo de imersão das sementes por períodos mais prolongados na germinação de sementes de A. pintoi. Inicialmente, um lote de sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi, armazenado por seis meses, foi caracterizado quanto à umidade, viabilidade pelo teste de tetrazólio e taxa de germinação. As sementes (com as vagens) foram imersas em solução de etefom a 0,6% por 16, 18, 20, 22, 24 e 26 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes cada. Foram avaliadas a taxa de germinação (%), o comprimento (cm) e a massa seca (g) da raiz e da parte aérea das plântulas aos 28 dias após o início do teste. Foram realizadas análises de regressão utilizando-se o programa Sisvar. O lote inicial apresentou sementes com 7,3% de umidade, germinação de 19,0% e viabilidade de 85,5%. Verificouse que o tempo de imersão não influenciou na germinação das sementes (P>0,05), que apresentou valor médio de 65,9% (DP ± 3,8%). O comprimento da raiz (11,0 ± 0,6 cm) e da parte aérea (4,7 ± 0,5 cm), assim como a massa seca da parte aérea (0,18 ± 0,04 g) das plântulas também não sofreram influência dos diferentes tempos de imersão. Apesar de significativa (P<0,05), não houve ajuste de modelos de regressão para massa seca da raiz (0,17 ± 0,06 g). Concluiu-se que o período de 16 horas de imersão em solução de etefom a 0,6% continua sendo o método mais adequado para superar a dormência de sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi. Porém, caso se deseje estender o tempo de imersão na solução de etefom, não haverá prejuízos na germinação nem no desenvolvimento das plântulas de amendoim forrageiro.Edição especial do XVIII Congresso Brasileiro de Sementes

    Período para condução do teste de germinação em sementes de amendoim forrageiro (Arachis pintoi).

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    Apesar de haver cultivares registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ainda não constam nas Regras para Análise de Sementes as instruções para o teste de germinação em A. pintoi. Este trabalho teve como objetivo avaliar curvas de germinação de sementes de A. pintoi cv. BRS Mandobi, com o intuito de subsidiar a recomendação do número de dias necessários para o teste de germinação desta espécie. Foram realizadas contagens diárias do número de sementes (com a vagem) germinadas, até os 28 dias após a semeadura, em sementes imersas anteriormente em solução de etefom a 0,3% por 16 horas. Os testes de germinação ocorreram aos 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 meses após a colheita, sendo realizadas quatro repetições de 50 sementes cada. O início da germinação ocorreu, em média, em 5,4 ± 0,8 dias. O período para verificação da última germinação foi de 24,4 ± 3,3 dias, com mínimo de 20 e máximo de 27 dias. O tempo médio de germinação foi de 9,4 ± 0,8 dias. A porcentagem final de germinação foi de 67,0 ± 17,5%, com mínimo de 31,5% (logo após a colheita) e máximo de 81,0% (8 e 10 meses após a colheita). Apesar de ocorrer germinação de novas sementes até 27 dias após o início do teste, verificou-se pelas curvas de germinação, que o incremento após os 21 dias foi baixo, com média de 1,8 ± 1,7%, com mínimo de 0,0% e máximo de 4,4%. Por outro lado, o incremento na germinação entre os 14 e 21 dias foi de 8,0 ± 7,8%, com mínimo de 2,6% e chegando ao valor máximo de 22,8%. Em todas as avaliações foram encontradas sementes dormentes entre as não germinadas, variando de 50,0% (logo após a colheita) até 6,0% (aos 12 meses). Essas sementes não responderam ao tratamento com etefom, indicando a necessidade de se aprimorar o método para superação da dormência, principalmente logo após a colheita. Conclui-se que os testes para germinação de sementes de amendoim forrageiro devem ser realizados por um período de 21 dias, sendo a primeira contagem realizada aos nove dias.Edição especial do XVIII Congresso Brasileiro de Sementes
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