Boas Práticas de fabricação e manejo na colheita e pós-colheita de uvas finas de mesa.

O aspecto visual das frutas geralmente atrai a atenção do consumidor. Coloração característica e frescor são alguns atributos de qualidade que induzem o consumidor à primeira compra, mas que, isoladamente, não garantem as compras futuras. Isso significa que o consumidor deseja, além da aparência atrativa, que a fruta seja saborosa e, mais recentemente, que o seu consumo seja seguro e lhe traga benefícios à saúde através da ingestão de compostos nutracêuticos. O perfil do consumidor moderno está mudando e exigindo uma adequação do setor produtivo quanto ao fornecimento de alimentos livres de contaminantes que possam causar qualquer tipo de prejuízo à sua saúde. Nesse sentido, esta publicação busca apresentar uma síntese dos perigos potenciais associados à colheita e pós-colheita das uvas finas de mesa e, principalmente, das boas práticas de fabricação (BPF), que, quando aplicadas, resultam na eliminação dos riscos potenciais de contaminação do alimento. Ainda, são apresentados os procedimentos que devem ser adotados no manejo das uvas a fim de que seja assegurada a qualidade requerida pelos principais mercados.bitstream/CNPUV-2009-09/10139/1/cir077.pdfDisponível também no formato online

Influence of growing sites and physicochemical features on the incidence of lenticel breakdown in 'Gala' and 'Galaxy' apples.

The origin of lenticels during apple fruit development growing in different altitudes, the physicochemical and physiological fruit features at harvest and storage, were studied in order to correlate these aspects to lenticel breakdown. "Gala" and "Galaxy" apples were harvested from orchards located at three traditional growing regions in Brazil: Vacaria, RS (971 m a.s.l.), Fraiburgo, SC (1048 m a.s.l.) and São Joaquim, SC (1353 m a.s.l.), during the 2008/09 season. The fruit were kept in cold storage (CS) at 0 ◦C and 90% RH for up to 120 days or at controlled atmosphere (CA) at 1.5% O2, 2.5% CO2, 0 ◦C and 90% RH for up to 210 days. Colour index was higher in ?Galaxy? apples and in fruit grown in São Joaquim, where the minimum temperatures were approximately 10 ◦C. The firmness was reduced at CS and CA, butit remained greater than 40 N in all the treatments. Acidity, except for ?Galaxy? apples, and sugars were influenced by the climatic conditions of the growing sites. There was no relationship between the lenticels dyeing and the incidence of lenticel breakdown. Contrary to the expectations, higher incidence of the disorder was noticed in ?Gala? apples grown in São Joaquim (SC) at the end of the both types of storage. The lenticel breakdown was featured by symptoms such as concentric depression around the lenticels, cell obliteration of the epidermis and subepidermal layers, with wide spaces formed by cell lysis. The origin of lenticels has no influence on the disorder development. It was not possible to establish a relationship among physicochemical, physiological and anatomical features from distinct growing sites and the predisposition to lenticel breakdown disorder

Caracterização da composição química de pera "Abate Fetel" e "William's" em três estádios de maturação.

Editores técnicos: Marcílio José Thomazini, Elenice Fritzsons, Patrícia Raquel Silva, Guilherme Schnell e Schuhli, Denise Jeton Cardoso, Luziane Franciscon. EVINCI. Resumos

Controle alternativo de podridões pós-colheita de framboesas.

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos pré-colheita sobre a ocorrência de podridões pós-colheita e sobre os atributos de qualidade de framboesas (Rubus idaeus L.) 'Heritage'. As frutas foram pulverizadas com um dos seguintes tratamentos: água destilada (controle), 6 g L-1 de quitosana, 100 mg L-1 de dióxido de cloro, Bacillus amyloliquefaciens, Curtobacterium pusillum ou Saccharomyces cerevisiae. Foram realizadas colheitas aos 3, 7 e 14 dias após a aplicação dos tratamentos. Após cada uma das colheitas, realizadas no estádio de maturação comercial (coloração rosa), as frutas foram inoculadas individualmente com suspensão de conídios (2x105 conídios mL-1) de Botrytis cinerea ou Rhizopus stolonifer. As frutas foram mantidas a 12±0,5ºC por sete dias e avaliadas quanto à incidência de podridões e quanto aos principais atributos de qualidade. Bacillus amyloliquefaciens, C. pusillum e S. cerevisiae proporcionaram menor área abaixo da curva de progresso da incidência das podridões por Botrytis e Rhizopus. Os agentes de controle biológico avaliados não interferem negativamente sobre os atributos de qualidade das frutas, e, portanto, são alternativas potenciais no controle de podridões pós-colheita de framboesas

Temperature conditioning for ripening induction of 'Rocha' pears.

'Rocha' pears were harvested in January 2012, when the fruit in the orchard reached commercial maturity, defined by flesh firmness of 67 N and prevalence of 6 and 7 rates in the starch scale (from 1 to 10). Six 10-fruit samples were kept at 24 ± 1°C, while the remaining 42 10-fruit samples were placed in cold room at 0 ± 1°C.Resumo P06_12

Postharvest treatments to mitigate the internal browning in "Bartlett" pears.

Internal browning is an important disorder in pear fruit which can lead to economic losses. Pears (Pyrus communis L. cv. Bartlett) were harvested at early harvest maturity of 90 N from a commercial orchard in southern Brazil. Methyl jasmonate, ethanol, and 1-methylcyclopropene vapor treatments were carried out for 24 hours in order to mitigate the internal browning disorder. Fruit were stored for up to 150 days at 0 ± 1 °C and 90 ± 5 % RH. Pears exhibited internal browning in 37 % of the control samples after 90 days of cold storage. However, no internal browning symptoms were observed in the 1-MCP treatment. The first symptoms in 1-MCP samples were noticed after 120 days of cold storage (12 %)and reached 100 % in five days at room temperature. 1-MCP-treated pears showed flesh firmness values of 82 N after 90 days of cold storage and 18.7 N when they were removed from the cold storage and kept at 20 °C. The greatest acceptance index was attributed to 1- MCP pears after 90 days at 0 ± 1 °C followed by 5 days at 20 ± 1 °C (89.35). High acceptance indexes were attributed to MeJa (77.95) and control pears (76.40) after 30 days in cold storage followed by 5 days at room temperature. 1-MCP (0.3 µL L-1 , 24 hours at 0 ± 1 °C) treatment delays ripening and mitigates the internal browning in early harvested ?Bartlett? pears, that can be stored for up to 90 days at 0 ± 1 °C

Extension of storage and quality maintenance of 'Rocha' and 'Packham's Triumph' pears using modified atmosphere packaging (Bag-It-Fresh).

'Rocha' anel 'Packham's Ttiumph ' pears were harvested in January 2011 when the fruit in, the orchard reached flesh Iirmncss values of 67.6 anel 74.7 N, respectivelyResumo S11-3

Qualidade de maçãs 'Royal Gala' submetidas ao dano mecânico por impacto e aplicação de 1-Metilciclopropeno em dois sistemas comerciais de armazenamento.

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do dano mecânico por impacto e da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) sobre a qualidade de maçãs ?Royal Gala? mantidas em armazenamento refrigerado (AR) e em atmosfera controlada (AC). Os tratamentos avaliados foram dano mecânico (sem e com dano por impacto) combinado com a aplicação de 1-MCP (0 e 625 nL L-1). Os frutos foram armazenados durante quatro meses em armazenamento refrigerado (AR; 0 ºC ± 1 ºC e 92 ± 2 % de UR) (experimento 1) e durante oito meses em atmosfera controlada (AC; 1,2 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2; 0 ºC ± 0,1 ºC e 96 ± 2 % de UR) (experimento 2). Em AR, os frutos tratados com 1-MCP apresentaram maior firmeza de polpa, além de maior área escurecida no local danificado, na saída da câmara. Nesta condição de armazenamento, após sete dias em condição ambiente, os frutos tratados com 1-MCP apresentaram acidez titulável mais elevada, maior escurecimento da epiderme e menor profundidade de escurecimento da polpa no local danificado. Em AC, a aplicação do 1-MCP proporcionou, após a saída da câmara, frutos com menor teor de sólidos solúveis e maior escurecimento da epiderme no local danificado, sendo que, após sete dias em condição ambiente, os frutos apresentaram maior profundidade de escurecimento do tecido da polpa no local danificado. O dano por impacto ocasionou escurecimento da polpa de maçãs ?Royal Gala?. O 1-MCP não inibiu os efeitos do dano, mas preservou a qualidade dos frutos, especialmente em AR

Extended cold storage of winter pears by modified atmosphere packaging.

The aim of this work was to evaluate the effect of passive modified atmosphere packaging (MAP) on the maintenance of fruit quality during the extended storage of ‘Rocha’ and ‘Packham’s Triumph’ pears. Fruit were packed in linear low density polyethylene (100 mm), with 6% BIF 1500 additive placed into perforated plastic boxes and kept at 0 ± 1 °C and 90 ± 5% RH for up to 180 days. MAP reduced weight loss by 14.8% for ‘Rocha’ and 11.5% for ‘Packham’s’ pears after 180 days in cold storage and retained the green color of the skin, which means that the yellowing visual perception was delayed in 60 and 90 days for ‘Rocha’ and ‘Packham’s’ pears, respectively. A strong softening was observed for ‘Packham’s’ pears after being kept for 150 days at 0° C followed by 5 days at room temperature, which did not limit the storage of both pear cultivars under modified atmosphere packaging. MAP created by linear low density polyethylene (100 mm), with 6% BIF 1500 additive extended in 30 days the cold storage for ‘Rocha’ and 60 days for ‘Packham’s’ pears. Index terms: Pyrus communis L., ‘Rocha’, ‘Packham’s Triumph’, polyethylene film, water loss, acceptance. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da atmosfera modificada na manutenção dos atributos de qualidade e na extensão do armazenamento refrigerado de peras "Rocha" e "Packham's Triumph". Os frutos foram acondicionados em filme de polietileno de baixa densidade linear (100 ?m) com aditivo BIF 1.500 6% no interior de caixas plásticas vazadas e mantidos a 0 ± 1 °C e 90 ± 5% UR por até 180 dias. A atmosfera modificada reduziu em 14,8% a perda de massa de peras "Rocha" e em 11,5% a de peras "Packham's", após 180 dias de refrigeração, e mostrou-se útil na preservação da coloração verde dos frutos, retardando em 60 e 90 dias a percepção visual do amarelecimento da casca de peras "Rocha e Packham's", respectivamente. Houve amolecimento excessivo da polpa de peras "Packham"s" controle após 150 dias a 0 °C, seguidos por 5 dias a 20 °C, o que não limitou o armazenamento das peras de ambas as cultivares sob atmosfera modificada. A atmosfera modificada proporcionada pela embalagem de polietileno de baixa densidade linear (100 ?m) com aditivo BIF 1.500 6%, proporcionou a extensão de 30 dias no período de armazenamento refrigerado de peras ?Rocha? e de 60 dias para "Packham's Triumph". Termos para indexação: Pyrus communis L., "Rocha", "Packham"s Triumph", filme de polietileno, perda de massa, aceitabilidad