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    Autogestão e subjetividade: interfaces e desafios na visão de especialistas da ANTEAG, UNISOL e UNITRABALHO

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    A Administração, em sua corrente teórica dominante, tem se prestado a transformar as empresas em espaços de propagação ideológica acerca de formas hierarquizadas de organização e gestão do trabalho. Negando esta dimensão política e ideológica da ação administrativa, a Teoria da Administração tem se tornado cúmplice dos interesses do business, educando profissionais cujas ações acabam sobrepondo o econômico ao fator humano e às questões éticas. Em contraposição a este cenário de injustiça e exploração, encontra-se a autogestão, forma de gestão não hierarquizada e democrática cuja implantação tem enfrentado muita dificuldade. Para buscar compreender os desafios que se impõem aos trabalhadores e trabalhadoras que se propõem a trabalhar de maneira autogestionária, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com um especialista em cada uma das três seguintes entidades de fomento a organizações autogestionárias: ANTEAG, UNISOL e UNITRABALHO. Os dados foram analisados por meio do método de análise de conteúdo e indicaram que a autogestão, na visão destes profissionais, implica necessidade de uma mudança de subjetividade desses trabalhadores e trabalhadoras, acostumados ao modelo de trabalho hierarquizado e não democrático. Com base nisso, argumenta-se que, para uma melhor compreensão da dificuldade de implantação da autogestão nas organizações, é necessária a adoção de um conceito de subjetividade que englobe não só o seu caráter individual, mas também seu caráter coletivo. Conquanto a visão da subjetividade individual e coletiva nos leve a refletir sobre o fato de que os desafios da prática da autogestão são mais profundos do que aparentam inicialmente, acreditamos que sua resolução pode estar mais próxima de nós do que imaginamos

    Mild Hyperhomocysteinemia Increases Brain Acetylcholinesterase and Proinflammatory Cytokine Levels in Different Tissues

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    Mild hyperhomocysteinemia is considered to be a risk factor for cerebral and cardiovascular disorders and can be modeled in experimental rats. Inflammation has been implicated in the toxic effects of homocysteine. Cholinergic signaling controls cytokine production and inflammation through the “cholinergic anti-inflammatory pathway,” and brain acetylcholinesterase activity plays a role in this regulation. The aim of this present study is to investigate the effect of mild chronic hyperhomocysteinemia on proinflammatory cytokine levels in the brain, heart, and serum of rats. Activity, immunocontent, and gene expression of acetylcholinesterase in the brain and butyrylcholinesterase activity in serum were also evaluated. Mild hyperhomocysteinemia was induced in Wistar rats by homocysteine administration (0.03 μmol/g of body weight) twice a day, from the 30th to the 60th days of life. Controls received saline in the same volumes. Results demonstrated an increase in tumor necrosis factor-alpha (TNF-α), interleukin-1β (IL-1β), interleukin-6 (IL-6), and the chemokine monocyte chemotactic protein-1 (MCP-1) in the hippocampus, as well as an increase in IL-1β and IL-6 levels in cerebral cortex. Acetylcholinesterase activity was increased in rats subjected to mild hyperhomocysteinemia in both cerebral structures tested; the immunocontent of this enzyme was also increased in the cerebral cortex and decreased in the hippocampus. Levels of acetylcholinesterase mRNA transcripts were not altered. Peripherally, homocysteine increased TNF-α, IL-6, and MCP-1 levels in the heart and IL-6 levels in serum. Taken altogether, these findings suggest that homocysteine promotes an inflammatory status that can contribute, at least in part, to neuronal and cardiovascular dysfunctions observed in mild hyperhomocysteinemia
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