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    A viabilização econômica da cultura do eucalipto.

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    RESUMO. Uma parcela significativa dos trabalhos de economia florestal desenvolvidos no âmbito da Embrapa tem por base estudos de cadeias produtivas e análises de custos de produção, em condições determinísticas e de riscos. No presente capítulo, estes temas foram discutidos tendo por foco plantações de eucalipto destinadas ao uso energético, com destaque para os principais fatores que devem ser observados no estudo dos mesmos. As informações foram obtidas em entrevistas e reuniões com produtores e técnicos envolvidos nas cadeias produtivas dos polos de produção selecionados, painéis de custos para levantamento dos sistemas modais de produção, além de outras técnicas de pesquisa, objetivando o seu completo mapeamento. Distintas realidades foram observadas, desde a produção em pequena escala, com baixo uso de insumos e em unidades familiares para fornecimento de lenha que ocorrem em Santa Cruz do Sul, RS, como a produção em alta escala e de alto padrão tecnológico verificada em Minas Gerais destinada à produção de carvão vegetal. Por outro lado, uma situação mais consolidada em Itapeva, SP e outra com expansão nas regiões de Rio Verde e Cristalina em Goiás possibilitaram identificar importantes fatores que são relevantes para o bom desempenho da atividade. A descrição da estrutura de organização e funcionamento da cadeia produtiva em cada polo estudado e uma análise detalhada dos aspectos econômicos da atividade, considerando alguns dos fatores que mais impactam sobre sua viabilidade foram apresentados. Por fim, de posse de um conjunto de informações e da experiência acumulada, foram apresentadas algumas recomendações aos produtores que desejam ingressar na atividade, ou mesmo aos que já estão, visando o aumento de seu resultado econômico e sustentabilidade de seus negócios. ABSTRACT. Eucalypts are the mostly commonly planted tree species in the Brazilian forestry sector. The economic success of the activity depends on a set of factors that cross-cut the entire supply chain, including production costs and risks associated with forests for energy use. Thus, the aims of this chapter are to present the experience of researchers analyzing the eucalypt supply chain in several production centers in Brazil: Itapeva, São Paulo; Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul; the central region of Minas Gerais; Rio Verde, Goiás; and Cristalina, Goiás. In order to provide a complete overview, information was collected through interviews and meetings with producers and technicians involved in the supply chain at each center, along with economic analyses to assess the modal production system, and other techniques. A description of the organization’s structure and supply chain operation is provided for each center, along with a detailed analysis of the economic aspects of the activity, considering some crucial factors that have a significant impact on viability. Diff erent contextual realities can be observed: from small-scale production with low use of inputs for firewood on small farms in Santa Cruz do Sul, to large-scale, high-tech charcoal production systems in Minas Gerais. On the other hand, a more established situation in Itapeva, SP and another in expansion in Goiás enabled us to identify important factors that are relevant to improve performance. Finally, based on this background and accumulated experience, some recommendations are suggested for producers who wish to participate in the activity, or those who already do so, with insights on how to increase economic results and business sustainability

    Análise de viabilidade econômica de um sistema de produção modal de eucalipto para lenha na região de Itapeva, SP.

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    bitstream/item/141820/1/Comunicado-Tecnico-365-2015.pd

    Avaliação socioambiental da produção de oleaginosas e a inserção no mercado de biocombustível no Brasil.

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    A construção da base de avaliação do impacto socioambiental em quatro locais representativos na produção de mamona, dendê e nabo forrageiro para obtenção de biocombustível, considerando o contexto do aumento pela demanda das culturas oleaginosas na obtenção de biocombustível, foi baseada em workshops do tipo-Delphi, envolvendo atores sociais representantes das cadeias produtivas nos territórios. Os principais impactos são aqueles relacionados com o aumento na demanda por insumos, recursos naturais e energia, com risco potencial sobre a Qualidade da água e Conservação de habitats. Algumas práticas de manejo podem trazer resultados positivos à Qualidade do solo, favorecendo a recuperação de habitats. A grande expectativa gerada pela intensificação do cultivo é na melhoria dos indicadores de Valores Econômicos (como o aumento na renda e diversificação de fontes de renda) e de Gestão e Administração (como a capacitação dos produtores). As avaliações de sustentabilidade dos estabelecimentos rurais naqueles territórios, verificando os impactos sobre o arranjo agrícola local, mostraram que, em geral, os indicadores de Ecologia da Paisagem e de Qualidades da Atmosfera, Água e Solo estão em condições adequadas, não mostrando ainda efeitos do uso de insumos e o aumento prognosticado da pressão sobre os recursos naturais como potenciais impactos. A conseqüência positiva de grande expectativa, resultante da avaliação de impacto socioambiental, ainda continua como sendo oportunidades de melhoria a serem alcançadas dentro do cenário emergente de agroenergia

    Certificação participativa e gestão ambiental da produção integrada de morango.

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    No Brasil, a produção de morangos é de cerca de 100 mil toneladas, em uma área cultivada de 3.500 hectares. Minas Gerais é o maior produtor nacional, seguido por São Paulo e Rio Grande do Sul, sendo caracterizada pelo emprego de alta tecnologia e exigência em mão-deobra, principalmente na época da colheita, que é longa e gera em torno de quatro empregos diretos por hectare (NAPOLEÃO, 2007). Além da questão simplesmente produtiva, a sociedade começa a diferenciar e valorizar produtores que manejam responsavelmente o ambiente e os recursos naturais, como forma de compensação e incentivo pela conservação. Iniciativas de certificação permitem essa compensação do produtor, ao registrar e avaliar a eficácia de investimentos e dedicação a adequadas práticas de manejo. A certificação de qualidade, que busca diferenciar capacidades institucionais padronizadas, auditadas por agentes de terceira parte, é frequentemente de difícil alcance para iniciativas locais e de pequenos produtores familiares (característica de muitos produtores de morango), podendo ser alternativamente concebidos sistemas de certificação participativa e inclusiva para preparação de produtores interessados em ingressar no programa PIF (CAMPANHOLA et al., 2006). Neste contexto, a Embrapa Meio Ambiente desenvolveu o Sistema de Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental de Atividades do Novo Rural (APOIA-NovoRural), um instrumento de gestão ambiental participativo da atividade produtiva, aplicável no âmbito do estabelecimento rural (RODRIGUES; CAMPANHOLA, 2003) e com caráter territorial quando estes são avaliados coletivamente (RODRIGUES et al., 2007b). Nos últimos quatro anos, o sistema vem sendo validado em centenas de estabelecimentos rurais, envolvendo uma variedade de atividades produtivas, tais como: Unidades familiares, Atividades extrativas e Carcinicultura (PB), Estabelecimentos dedicados à Horticultura Orgânica e Convencional, ao Agroturismo, Pesque-pagues e Agricultura Ecológica nas regiões Sudeste e Sul; bem como em estabelecimentos dedicados à Estrutiocultura, Agricultura de Precisão, Produção de Oleaginosas para geração de Biocombustível e Produção Integrada de Frutas em todas as regiões do Brasil (RODRIGUES et al., 2007a, 2007b; RODRIGUES et al., 2006). A estratégia de divulgação inclui a apresentação em cursos de capacitação em produção integrada de frutas como o promovido recentemente para pêssego e ameixa (BUSCHINELLI et al., 2007). O objetivo deste trabalho é apresentar uma estratégia de gestão ambiental participativa e voluntária dirigida aos produtores rurais, de forma a auxiliar a eco-certificação de suas atividades produtivas, tendo como exemplo, a preparação de produtores para ingresso na produção integrada de morango (PIMo)
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