40 research outputs found

    Efeito da fonte de amido no concentrado sobre as características do couro de touros jovens.

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    Objetivou-se avaliar os efeitos de fontes de amido no concentrado (milho ou sorgo) nas características do couro de machos não-castrados superprecoces, abatidos aos 15 meses de idade. Foram utilizados 10 machos não-castrados, distribuídos em dois tratamentos sendo duas fontes de amido no concentrado (milho ou sorgo) com cinco repetições em delineamento inteiramente casualisado. Os animais foram abatidos em frigorífico comercial e tiveram a pele processada em curtumes até a etapa de couro semi-acabado Wet-blue, onde foram retiradas as amostras da região do dorso-lombar (corpos-deprova) para os ensaios físico-mecânicos, (tração e rasgamento). Os corpos-de-prova foram armazenados em estufa com temperatura e umidade controlada por 48 horas, e após este período foram realizados os ensaios. Não houve efeito significativo para as características estudas. O milho e o sorgo como fontes de amido na dieta de tourinhos não influenciou na qualidade do couro produzido, porem houve maior espessura de gordura subcutânea em animais que receberam milho. Sugerem-se novos estudos avaliando efeitos de fontes de amido nas características físico-mecânicas do couro de bovinos superprecoces

    Características de carcaça e do couro de bovinos precoces e superprecoces.

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    Objetivou-se avaliar o efeito do sistema de produção sobre características produtivas e do couro de bovinos cruzados precoces e superprecoces. Foram utilizados 36 animais, sendo 16 provenientes do sistema superprecoce (10 machos castrados e seis fêmeas), terminados em confinamento e 20 animais do sistema precoce (10 machos castrados e 10 fêmeas), terminados em pastagens, recebendo suplementação protéico energética (1 kg/dia/animal). Após o abate os couros foram processados até a etapa de couro semi-acabado, onde foram retiradas as amostras da região do dorsolombar para os ensaios físico-mecânicos de tração e rasgamento. Houve efeito do sistema de produção para ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD), área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS), marmoreio, peso da pele ao abate (PPe1) e perdas com a padronização, com menores médias para animais precoces. As perdas apresentadas pelas fêmeas foram 14,48 e 6,88 kg, e para os machos castrados 9,32 e 4,84 kg, respectivamente para superprecoces e precoces. As médias de PA, peso da pele padronizada e área do couro Wet-blue dos machos castrados foram 473,60 kg, 40,60 kg e 4,52 m², respectivamente, para superprecoces e 462,83 kg, 29,77 kg e 4,31 m², respectivamente, para precoces. Não houve efeito de sexo e de sistema de produção para as características avaliadas nos ensaios físicos mecânicos no couro de bovinos precoces e superprecoces

    Confinamento.

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    As práticas do creep-feeding e do confinamento para caprinos e ovinos são crescentes no Brasil e, desse modo, o presente capítulo apresenta informações relacionadas a essas duas estratégias, com foco para sua aplicação no Semiárido brasileiro

    Comportamento de cordeiros alimentados com dietas contendo diferentes níveis de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja.

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    Avaliou-se a influência de níveis de substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe sobre o comportamento de cordeiros em sistema de confinamento. Foram utilizados 40 animais, sem padrão racial definido, com peso vivo inicial de 23 kg, dispostos em fatorial 4x8, com quatro níveis de substituição (0, 30, 60 e 90% da MS) do farelo de soja pelo farelo de crambe e oito períodos de avaliação comportamental (9-12, 12-15, 15-18, 18-21, 21-0, 0-3, 3-6, 6-9h) diários, com10 repetições (cordeiros). A alimentação foi fornecida na relação volumoso:concentrado de 35:65 às 9h e 15h. Os ensaios de comportamento foram realizados por meio de avaliação visual com base no tempo despendido em ócio, ruminação, alimentação, ingestão de água e interação, por 24 horas. Os níveis de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja em até 90% do concentrado não afetaram o comportamento dos animais (P>0,05), porém houve mudança significativa nos diferentes períodos do dia (P<0,05), independente da dieta consumida

    Característica fisico-mecânicos do couro de bovinos cruzados terminados em pastagem recebendo diferentes suplemento.

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    Avaliaram-se os efeitos do sexo e do nível de proteína bruta no suplemento sobre as características do couro de bovinos em pastejo. Foram utilizados 20 bovinos cruzados (Beefalo x Nelore), sendo 10 machos castrados e 10 fêmeas, terminados em pastagem de Brachiaria decumbens e suplementados por um ano com suplemento (1-kg/animal/dia) contendo 75% NDT (isoenergéticos) e 18% ou 40% de proteína bruta. A taxa de lotação praticada foi 1,5 animal/hectare. Os animais foram abatidos aos 26 meses e tiveram seus couros identificados e processados até a etapa de couro semiacabado (Wet-blue), onde foram retiradas as amostras (25 x 25 cm) da região do dorso-lombar para os ensaios físico-mecânicos, de tração e rasgamento. Foram avaliados o peso da pele ao abate (PPo1), peso da pele padronizada (PPo2), área do couro processado até a etapa de Wet-blue e perdas com o prédescarne. Não houve interação entre sexo e porcentagem de proteína bruta no suplemento. Houve efeito de tratamento para o peso da pele padronizada (PPe2) e para perdas (%). As fêmeas que receberam suplemento com 40% PB apresentaram a menor média para o peso da pele padronizada (25,45 kg) e os machos deste mesmo tratamento apresentaram a maior média (31,60 kg). Não há efeito de sexo e de nível de proteína no suplemento nas características físico-mecânicas do couro de bovinos terminados em pastagem de Brachiaria decumbens

    Influência do cruzamento na qualidade de couros bovinos.

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    Em 2007 o Brasil exportou US$ 2,19 bilhão de couros bovinos, porém, de baixa qualidade extrínseca, principalmente devido aos ectoparasitas. Apesar da preponderância dos zebuínos no rebanho brasileiro, os taurinos são muito empregados em cruzamentos industriais e, quanto maior sua participação nos cruzamentos, maior será a suscetibilidade à infestação por carrapatos, um dos principais responsáveis pelas marcas que contribuem para a redução da qualidade extrínseca dos couros. Os bovinos cruzados CSN - canchim (macho) x simental-nelore (fêmea), CAN - canchim (macho) x angus-nelore (fêmea), ANCAR - angus (macho) x nelore-caracu (fêmea) e CARNEL - caracu (macho) x nelore (fêmea) foram criados a pasto e terminados em confinamento, com dois anos de idade. Grande parte dos couros (78,05 %) apresentou boa qualidade extrínseca, outra parte, média qualidade (19,51 %) e o restante, qualidade inferior (2,44 %). Os cruzamentos ANCAR e CARNEL apresentaram, respectivamente, couros com maior e menor resistência nos testes de tração e rasgamento (P<0,10). Essa diferença foi devido à maior integridade de estrutura do couro dos animais do cruzamento ANCAR, pois, por serem mais finos, não tiveram, na divisão e no rebaixamento, grande perda de estrutura dérmica, como ocorreu com os couros mais espessos dos animais do cruzamento CARNEL. Concluiu-se que o cruzamento racial influenciou a qualidade dos couros analisados

    Ovelha pantaneira, um grupamento genético naturalizado do Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil.

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    O grupamento genético ovino pantaneiro tem origem no Pantanal, bioma singular que exerce seleção natural intensa nos animais domésticos naturalizados. Devido às condições ambientais reinantes na planície alagada, os ovinos pantaneiros sul-mato-grossenses desenvolveram características adaptativas e produtivas que justificam a sua conservação. Os estudos até o momento concentraram-se nos aspectos morfométricos, para definição de padrões raciais, e no desempenho produtivo (carne, lã, leite, peles, reprodução e sanidade), que resultaram em bons resultados comparados a raças ovinas exóticas. Os estudos de características genéticas, para orientar os programas de seleção e melhoramento, estão em andamento, com o objetivo de complementar os estudos científicos que subsidiam o registro da raça Ovelha Pantaneira
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