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    Bloqueio dos nervos ílio‐hipogástrico/ilioinguinal em correção de hérnia inguinal para tratamento da dor no pós‐operatório: comparação entre a técnica de marcos anatômicos e a guiada por ultrassom

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    ResumoObjetivoComparar a eficácia de bloqueios dos nervos ílio‐hipogástrico/ilioinguinal feitos com a técnica guiada por ultrassom e a de marcos anatômicos para o manejo da dor no pós‐operatório em casos de herniorrafia inguinal em adultos.MétodosForam randomicamente divididos 40 pacientes, estado físico ASA I‐II, em dois grupos iguais: nos grupos AN (técnica de marcos anatômicos) e US (técnica guiada por ultrassom), o bloqueio dos nervos ílio‐hipogástrico/ilioinguinal foi feito com 20mL de levobupivacaína a 0,5% antes da cirurgia com as técnicas especificadas. Escore de dor na avaliação pós‐operatória, tempo de primeira mobilização, tempo de internação hospitalar, escore de satisfação com a analgesia no pós‐operatório, efeitos colaterais induzidos por opiáceos e complicações relacionadas ao bloqueio foram avaliados durante 24horas de pós‐operatório.ResultadosEscores EVA em repouso na sala de recuperação e todos os valores clínicos durante o acompanhamento foram significativamente menores no grupo ultrassom (p<0,01 ou p<0,001). Escores EVA em movimento na sala de recuperação e todos os valores clínicos durante o acompanhamento foram significativamente menores no grupo ultrassom (p<0,001 em todos os tempos avaliados). Enquanto os tempos de internação e da primeira mobilização foram significativamente menores, os índices de satisfação com a analgesia foram significativamente maiores no grupo ultrasom (p<0,05, p<0,001, p<0,001, respectivamente).ConclusãoDe acordo com o nosso estudo, o bloqueio dos nervos ílio‐hipogástrico/ilioinguinal guiado por US em herniorrafias inguinais em adultos proporciona uma analgesia mais eficaz e maior satisfação com a analgesia do que com a técnica de marcos anatômicos. Além disso, pode‐se sugerir que a observação das estruturas anatômicas com a US pode aumentar o sucesso do bloqueio e minimizar as complicações relacionadas ao bloqueio.AbstractObjectivesThe purpose of this study is to compare the efficacy of iliohypogastric/ilioinguinal nerve blocks performed with the ultrasound guided and the anatomical landmark techniques for postoperative pain management in cases of adult inguinal herniorrhaphy.Methods40 patients, ASA I–II status were randomized into two groups equally: in Group AN (anatomical landmark technique) and in Group ultrasound (ultrasound guided technique), iliohypogastric/ilioinguinal nerve block was performed with 20ml of 0.5% levobupivacaine prior to surgery with the specified techniques. Pain score in postoperative assessment, first mobilization time, duration of hospital stay, score of postoperative analgesia satisfaction, opioid induced side effects and complications related to block were assessed for 24h postoperatively.ResultsVAS scores at rest in the recovery room and all the clinical follow‐up points were found significantly less in Group ultrasound (p<0.01 or p<0.001). VAS scores at movement in the recovery room and all the clinical follow‐up points were found significantly less in Group ultrasound (p<0.001 in all time points). While duration of hospital stay and the first mobilization time were being found significantly shorter, analgesia satisfaction scores were found significantly higher in ultrasound Group (p<0.05, p<0.001, p<0.001 respectively).ConclusionAccording to our study, US guided iliohypogastric/ilioinguinal nerve block in adult inguinal herniorrhaphies provides a more effective analgesia and higher satisfaction of analgesia than iliohypogastric/ilioinguinal nerve block with the anatomical landmark technique. Moreover, it may be suggested that the observation of anatomical structures with the US may increase the success of the block, and minimize the block‐related complications
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