62,687 research outputs found

    Discriminação baseada no peso: representações sociais de internautas sobre a gordofobia

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    The concept of fat phobia has been usually used to define ways of discrimination towards overweight bodies. The present work aimed to know the social representations of fat phobia elaborated by internet users. A documental research was conducted based on internet comments on an article about fat phobia published by the Superinteressante magazine. Selected opinions comprised a textual corpus which was submitted to a lexical analysis through IRAMUTEQ, revealing five thematic classes: (i) "Health as discourse to justify discrimination", (ii) "Fat versus Slim: instituting differences", (iii) "Weight loss: reinforcement versus deconstruction of the standard", (iv) "Fat phobia: invention or reality?" and (v) "Fat phobia and the (in)appropriateness of affirmative actions". Anchored on the technical and scientific argument which affirms that obesity is an epidemic disease, the representations of internet users legitimized discrimination and prejudice processes against overweight people. Moreover, ironic propositions against quota policy for overweight people showed a dissatisfaction about the existence of affirmative actions that promote equality among social groups, ratifying the idea that the privileges cannot be granted to “inferior groups” or depreciated groups, and these groups, in order to be respected by society, should try to fit their bodies into the refined standard. In this context, aiming to make fat phobia an irrelevant topic, disqualifying the magazine’s approach on this topic, representational strategies directed to deny its existence by comparing suffering between groups or setting differences (fats x thins) was observed. Considering the lack of researches about discrimination against overweight in Brazil, other studies on this topic are suggested

    RELAÇÃO DAS PRÁTICAS PARENTAIS COM SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES ESCOLARES: ESTUDO DE CASO-CONTROLE

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    Objetivo: avaliar as práticas parentais educativas relativas à alimentação e sua relação com sobrepeso/obesidade em adolescentes escolares. Método: estudo de caso-controle com adolescentes de escolas públicas, mediante investigação das dimensões restritivas em relação ao consumo de doces e alimentos calóricos, pressão para comer, comer de acordo com a determinação e monitoramento-controle sobre consumo de doces e alimentos calóricos. Aplicou-se teste qui-quadrado com intervalo de confiança de 95%. Resultados: participaram 148 adolescentes (80 casos-sobrepeso/obesidade e 68 controles-eutróficos). Houve associação entre estado nutricional do cuidador e do adolescente (OR=5,688; p<0,01), maior percentual de sobrepeso/obesidade entre adolescentes submetidos a práticas restritivas de consumo de doces; em pressão para comer, proporção maior de adolescentes com sobrepeso/obesidade entre os cuidadores que discordaram; maior percentual de adolescentes com sobrepeso/ obesidade entre as mães/cuidadores que relataram monitorar o consumo de alimentos calóricos na maior parte do tempo. Conclusão: as práticas parentais educativas relacionaram-se com o sobrepeso/obesidade em adolescentes escolares.Descritores: Poder Familiar. Comportamento Alimentar. Obesidade. Sobrepeso. Adolescente

    Obesidade Infantil: Estudo em Crianças num ATL

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    A obesidade infantil apresenta uma tendência crescente, devido essencialmente aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo. Por isso, é cada vez mais relevante determinar as causas e consequências deste fenómeno. Procede-se ao enquadramento, em termos teóricos, do conceito de obesidade infantil e da sua relação com os fatores de risco/proteção, como os hábitos alimentares, a atividade física e o sedentarismo, procurando fazer a ligação entre o que se passa em casa e na escola. Define-se brevemente o enquadramento metodológico, a partir da caracterização da população em estudo – crianças que frequentam Atividade de Ocupação de Tempo Livre (ATL) –, com idades entre os 6 e os 10 anos, até à definição de objetivos e hipóteses a analisar, bem como o instrumento de recolha de informação apropriado para atingir esses objectivos. A análise dos dados recolhidos permite estudar a relação entre os hábitos alimentares, a atividade física e o sedentarismo com a obesidade infantil observada na amostra, verificando-se que as crianças com obesidade almoçam mais na escola e menos em casa, vão mais a locais com fast-food, comem menos vegetais e menos vezes sopa, mas também consomem menos doces; não há uma relação entre os hábitos de atividade física e a obesidade, e, quanto à relação entre as atividades sedentárias e a obesidade, observa-se o contrário do esperado, sendo a prática das atividades sedentárias inferior para as crianças que apresentam níveis de obesidade

    Avaliação antropométrica de crianças entre os 6 e 14 anos de idade de um colégio em Lisboa

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    As a global epidemic, obesity is currently a significant public health challenge, especially in children. Childhood obesity is related to short term consequences, but also with an increased risk to develop many comorbidities in adult life, such as cardiovascular diseases, type 2 diabetes, strokes, and others. A cross-sectional study to assess the prevalence of normal weight, pre-obesity and obesity in school-aged children was designed. The final sample size analyzed included 81 participants (47 boys and 34 girls) aged between 6 and 14 years old. Pre-obesity and obesity were determined according to the BMI cut-off points adopted by the IOTF. Although no significant differences were found, the prevalence of pre-obesity and obesity for the total population studied was 16.00% and 6.20%, respectively, with 14.60%, and 4.30% for boys and 17.60% and 8.80% for girls. More girls were pre-obese and obese than boys except at ages 9 and 12. The same age that boys presented cardiometabolic risk associated with a WHtR>0.50. These results emphasize the importance of nutritional status assessment to develop appropriate actions to prevent childhood obesity.A obesidade é atualmente um grande desafio para a saúde pública, principalmente em crianças. A obesidade infantil está relacionada a consequências a curto prazo e a um elevado risco de desenvolver diversas comorbidades na vida adulta, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, acidentes vasculares, entre outros. Foi desenvolvido um estudo transversal para avaliar a prevalência de peso adequado, pré-obesidade e obesidade em crianças em idade escolar. O tamanho final da amostra analisada incluiu 81 participantes (47 do sexo masculino e 34 do sexo masculino) com idades entre 6 e 14 anos. Para determinar pré-obesidade e obesidade foram utilizados os pontos de corte internacionais para a idade e sexo da IOTF. Embora não tenham sido encontradas diferenças significativas entre sexos, a prevalência de pré-obesidade e obesidade foi de 16,00% e 6,20%, respetivamente para a população total, 14,60% e 4,30%, respetivamente, para indivíduos do sexo masculino e 17,60% e 8,80% respetivamente, para os do sexo feminino. As participantes do sexo feminino apresentavam mais pré-obesidade e obesidade do que os do sexo masculino, exceto aos 9 e 12 anos de idade, e os participantes do sexo masculino de 12 anos apresentaram risco cardiometabólico associado a uma RCE> 0,50. Esses resultados enfatizam a importância da avaliação do estado nutricional, com a finalidade de desenvolver ações apropriadas para prevenir a obesidade infantil.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Aleitamento materno e peso à nascença – fatores protetores ou de risco para a obesidade infantil? - Estudo COSI Portugal 2010 .

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    Introdução: A obesidade continua a ser uma doenças mais prevalentes na infância e um sério desafio de saúde pública a nível mundial. Devido ao seu carácter preditivo de obesidade na idade adulta e co-morbilidades, fatores inerentes ao início da vida têm vindo a ser estudados pelo seu potencial papel determinante no risco de desenvolver obesidade na infância. Objetivos: O presente trabalho pretende estudar o aleitamento materno e o peso à nascença, como possíveis fatores protetores ou de risco para a obesidade infantil. Métodos: O estudo compreende 3637 crianças dos 6-8 anos avaliadas na 2ª fase do COSI Portugal 2010. Os dados do peso à nascença e da amamentação foram obtidos por um questionário familiar. A prevalência de obesidade e excesso de peso foi determinada aplicando o critério da Organização Mundial de Saúde. Resultados: Segundo os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, no ano de 2010 o excesso de peso afetava 39% das crianças portuguesas, das quais 16,4% eram obesas. No que concerne ao peso à nascença, os resultados mostraram que 8,3% das crianças nasceram com baixo peso (4000g) no momento do nascimento. Cerca de 52% das crianças foram amamentadas por um período inferior a 6 meses. Nesta amostra o baixo peso à nascença não constituiu um risco do excesso de peso nas crianças portuguesas (OR = 0,74; IC95% 0,57-0,98) no entanto, as crianças com macrossomia apresentaram uma maior probabilidade de ter excesso de peso (OR = 1,41; IC95% 1,05 1,90) e as crianças com alimentação artificial exclusiva desde o nascimento, maior risco de obesidade (OR = 1,39; IC95% 1,09-1,77). Conclusões: Maior peso à nascença e a ausência de amamentação revelaram ser factores de risco para a prevalência de excesso de peso e de obesidade infantil

    Lombalgia e obesidade

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    Trabalho de projecto de mestrado em Medicina (Medicina Fisica e Reabilitação), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra sob a orientação de João Páscoa PinheiroIntrodução: A obesidade e a lombalgia são entidades que têm vindo a adquirir nas sociedades actuais uma importância crescente, pois são cada vez mais prevalentes e influenciam a qualidade de vida do ser humano, tendo ainda implicações sociais, laborais e económicas na sociedade. A obesidade/excesso de peso é um dos factores que se suspeitam fortemente que possam estar relacionados com a lombalgia. Contudo, tal ainda não é certo à luz da evidência científica, nomeadamente no que diz respeito à sua causalidade. Objectivos: Neste trabalho, pretende-se fazer uma revisão da literatura existente sobre esta matéria, de modo a clarificar e compreender melhor essa associação, dada a importância crescente que a dor lombar e o excesso de peso têm vindo a adquirir nas sociedades de hoje. Métodos: Fez-se uma revisão da literatura existente entre 2000 e Março de 2011, para além de outros artigos anteriores a este período, referenciados e considerados relevantes. Desenvolvimento: Há uma tendência para uma associação positiva entre obesidade (através do Índice de Massa Corporal) e dor lombar, quer em estudos longitudinais, quer em estudos transversais. Contudo, essa associação não é consensual, nem se verificaram provas acerca da existência de uma relação de causalidade nessa associação. Ultimamente esta associação tem sido estudada através de outros parâmetros relacionados com a obesidade (antropométricos – relacionados com a obesidade central – e sistémicos), de acordo com os hipotéticos mecanismos explicativos dessa relação (mecânicos, metabólicos, inflamatórios, ateroscleróticos, ou simplesmente associado a 3 alterações do estilo de vida). Tem-se verificado um agravamento do estado funcional do doente com lombalgia quando estes são obesos. Verifica-se uma redução da dor lombar aquando de cirurgia bariátrica ou programa não cirúrgico de perda de peso; embora existam outros factores que possam contribuir para essa redução, a perda de peso foi considerado um factor importante. Conclusões: Apesar da pobre evidência científica, é sensato considerar a obesidade como factor de risco para o desenvolvimento de dor lombar, em conjunto com outros factores concomitantes. Não se pode, contudo, dizer que a obesidade é causa desta condição. No futuro seria importante definir de forma mais uniforme os conceitos de lombalgia e obesidade, realizar estudos longitudinais de maiores dimensões e mais duradouros, e direccionar o estudo desta associação para condições patológicas concretas e não apenas considerando a lombalgia enquanto sintoma.Background: Obesity and back pain are entities that have been increasingly important in today's societies, because they are increasing their prevalence, affect quality of life, and have social, economic and labor implications in society. Obesity / overweight are factors with strong suspicions that might be related with low back pain. However, this is still unclear and without enough scientific evidence, particularly as regards its causation. Objectives: This work intends to make a review of existing literature on this subject in order to clarify and understand better this association, because of the increasing importance of back pain and excessive weight in today's societies. Methods: A literature review between 2000 and March 2011 was made, in addition to other articles prior to this period, referenced and considered relevant. Development: There is a tendency for a positive association between obesity (based on body mass index) and back pain, both in cohort studies or in transversal studies. However, this association is not a consensus, nor there is evidence concerning the existence of a causal relationship in this association. Recently this association has been studied through other parameters related to obesity (anthropometric - related to central obesity - and systemic), according to the putative mechanisms that underlie this relationship (mechanical, metabolic, inflammatory, atherosclerotic, or simply due to changes of lifestyle). There has been a worsening of functional status of patients with low back pain when they are obese. There is a reduction of low back pain after bariatric surgery or non-surgical weight loss program; although there are other factors that may contribute to this reduction, weight loss was considered an important factor. Conclusions: Despite poor scientific evidence, it is wise to consider obesity as a risk 5 factor for developing back pain, together with other concomitant factors. However, it cannot say that obesity is the cause of this condition. In the future it would be important to define more uniformly the concepts of back pain and obesity, realize larger and longer longitudinal studies, and direct the analysis of this association to specific pathological conditions and not only considering the back pain as a sympto

    Determinantes da incidência da obesidade na coorte EPIPorto

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    Objectivo: Identificar o contributo das características demográficas, sociais e comportamentais na incidência de obesidade numa população urbana de Portugal. Métodos: Fazendo parte do estudo de coorte EPIPorto, avaliaram-se prospectivamente 1515 adultos (18-92 anos), residentes no Porto, seleccionados pela técnica de aleatorização de dígitos telefónicos. Os períodos de avaliação decorreram entre 1999-2003 e 2005-2007. Mediu-se o peso e altura em todos os participantes e foram classificados como obesos os indivíduos com IMC≥30 kg/m2. A informação foi recolhida através de um questionário estruturado, compreendendo questões acerca das características demográficas, sociais e comportamentais. Estimou-se a associação entre os determinantes e a incidência de obesidade, usando a regressão de Poisson. Resultados: A taxa de incidência de obesidade entre os adultos do Porto foi de 1,9 (1,5-2,5) nas mulheres e de 1,1 (0,7-1,6) nos homens, por 100 pessoas ano. Em análise univariada, a incidência de obesidade associou-se inversamente com o sexo masculino, com o nível de escolaridade, com os fumadores regulares, com a ingestão energética, com o consumo moderado de álcool, e com o nível moderado de actividade física de lazer. Pelo contrário, foram encontradas associações positivas entre a idade, a ingestão de hidratos de carbono e a incidência de obesidade. Em análise multivariada, os indivíduos mais velhos (≥65 anos) apresentaram 2,6 vezes mais risco de se tornarem obesos quando comparados com os mais novos (18-44 anos). Mantiveram-se após ajuste, associações inversas significativas entre o nível de escolaridade (>11 anos vs. <5 anos), RR=0,51 (0,27-0,95), a actividade física de lazer (vigorosa vs. leve), RR=0.55 (0,32-0,95) e a incidência de obesidade. Conclusões: Nesta população, os principais determinantes de desenvolver obesidade foram a idade, o nível de escolaridade e a actividade física de lazer

    Prevalência de sobrepeso e de obesidade em crianças e adolescentes na Região Autónoma da Madeira, Portugal

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    O objectivo foi estimar a prevalência de sobrepeso e obesi dade em crianças e adolescentes da Região Autónoma da Madeira, Portugal. Um procedimento estratificado proporcional foi usado para obter uma amostra representativa de crianças e adolescentes madeirenses dos 7 aos 18 anos. No total, 2503 sujeitos, 1266 rapazes e 1237 raparigas, participaram no estudo. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do índice de massa corporal e de acordo com os pontos de corte propostos pela ‘International Obesity TaskForce’. A prevalência de sobrepeso foi de 14.22% e 10.99% para os rapazes e raparigas dos 7-18 anos, respectivamente. Os valores correspondentes para a obesidade foram 2.61% e 1.86%. Na maioria dos grupos etários, os elementos do sexo mas culino apresentaram uma prevalência mais elevada de sobrepeso e obesidade do que o sexo feminino. Percentagens mais baixas ou ausência de sobrepeso e obesidade foram obser vadas aos 16-17 anos. A prevalência de sobrepeso e obesid ade para as crianças e adolescentes madeirenses foi similar ou inferior a pesquisas desenvolvidas em Portugal e em outros países europeus. A prevalência de sobrepeso e obesidade, embora baixa, requer prevenção adequada.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Obesidade e hipertensão arterial numa amostra de idosos institucionalizados do Concelho de Bragança

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    Estudo transversal realizado durante o ano de 2011, numa amostra de 91 pessoas idosas institucionalizadas em sete lares do Concelho de Bragança, com o objectivo de avaliar prevalência de obesidade e hipertensão arterial (HTA) e correlacionar as variáveis. Dos 91 idosos avaliados a maioria eram mulheres (61,5%). A idade variou desde os 65 aos 92 anos. A média do IMC foi de 29,9 kg/m2, sem diferenças significativas entre sexos. Obtivemos uma prevalência de obesidade de 41,8%, segundo os critérios da OMS. A prevalência de HTA de 48,4%. Não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre obesidade e HTA

    Factors associated with body and abdominal obesity in post-menopausal women

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    OBJETIVOS: avaliar a prevalência de obesidade global e obesidade abdominal, em mulheres pós-menopausa, segundo o grau de instrução, nível de atividade física, uso de terapia hormonal na menopausa (THM) e paridade. MÉTODOS: foram entrevistadas 157 mulheres na pós-menopausa, atendidas em dois ambulatórios públicos da cidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. A obesidade foi determinada segundo o índice de massa corporal (IMC > 30,0) e segundo o percentual de gordura corporal (%GC > 37%). A obesidade abdominal foi determinada pela relação cintura-quadril (RCQ > 0,85). RESULTADOS: a prevalência de obesidade global foi 34,4% (segundo o IMC) e de 40,1% (segundo o %GC). A prevalência de obesidade abdominal foi de 73,8%. Grande parte das entrevistadas referiu até sete anos de instrução formal (47,8%), foi considerada sedentária ou insuficientemente ativa (52,3%) e nunca tinha utilizado THM oral ou tinha utilizado por menos de 12 meses (72,0%). Foi constatada maior prevalência de obesidade global no grupo de mulheres sedentárias ou insuficientemente ativas e no grupo de não usuárias de THM (p<0,05). Quanto à obesidade abdominal, fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), apenas o grau de instrução mostrou-se associado à RCQ (p<0,05). CONCLUSÕES: mulheres após a menopausa, fisicamente ativas e usuárias de THM exibiram menor prevalência de obesidade global, porém a prevalência de obesidade abdominal foi alta e ainda maior nas mulheres com menor grau de instruçãoOBJECTIVES: to evaluate the body and abdominal obesity in post-menopausal women, according to educational level, level of physical activity, use of hormone therapy (HT), and parity. METHODS: 157 post-menopausal women, attending two public out-patients clinics in the city of São Paulo, State of São Paulo, Brazil, were interviewed. The prevalence of body obesity was calculated using the body mass index (BMI >30.0) and the body fat percentage (%BF > 37%). Abdominal obesity was calculated using the waist hip ratio (WHR >0.85). RESULTS: the prevalence of body obesity was 34.4% (using the BMI) and 40.1% (using %BF). The prevalence of abdominal obesity was 73.8%. Most of the women had up to seven years of formal schooling (47.8%), were considered sedentary or insufficiently active (52.3%), and had never used oral HT or had been using it for less than 12 months (72.0%). A higher prevalence of body obesity was found women who engaged in little physical activity and did not use HT (p<0.05). As for abdominal obesity, a risk factor for cardiovascular disease (CVD), only the level of education was associated with WHR (p<0.05). CONCLUSIONS: post-menopausal women who are physically active and use HT showed a lower prevalence of body obesity, although the prevalence of abdominal obesity was still high and higher still among those with a lower level of educatio
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