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    Coquetéis vegetais uma alternativa para o manejo orgânico do solo.

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    Com o objetivo de testar conjunto de espécies vegetais para adubação verde e/ou cobertura do solo em sistemas irrigados de cultivos orgânicos de manga, foram avaliados a produção de fitomassa, teores de macro e micronutrientes na parte aérea, quantificação da atividade microbiana do solo e a distribuição radicular. Os estudos foram realizados no Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho. Seis tratamentos foram avaliados: Os tratamentos consistiram de: T 1-100% não- leguminosas; T2 -100% leguminosas; T3 -75% leguminosas + 25% não-leguminosas; T 4 -50% leguminosas + 50% não- leguminosas; Ts -25% leguminosas, 75 não- leguminosas; T 6 -Testemunha (controle). O tratamento que mais se destacou quanto à produção de fitomassa foi: T4 -50% leguminosa e 50% não leguminosa, seguido do T3 -75% leguminosa e 25% não leguminosa e de T5 -25% leguminosa e 75% não leguminosa

    Processo de decomposição e liberação de nutrientes de coquetéis vegetais no cultivo de mangueiras no Semiárido Brasileiro.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de decomposição e liberação de nutrientes da fitomassa da parte aérea de coquetéis vegetais cultivados nas entrelinhas de mangueira, em ambiente semiárido. Foram instaladas bolsas de decomposição (litter bags) contendo 25 g de matéria seca de coquetéis vegetais, distribuídos na projeção da copa. Os tratamentos testados foram: T1 --- 100 % não leguminosas; T2 --- 100% leguminosas; T3 --- 75% leguminosas e 25% não leguminosas; T4 --- 50% leguminosas e 50% não leguminosas; T5 --- 25% leguminosas e 75% não leguminosas; T6 --- 100% vegetação espontânea. Em cada época de amostragem (0, 8, 15, 30, 45, 75, 135, 165, 195 e 225 dias após a deposição das bolsas) coletou-se um litter bag de cada tratamento e foram determinados osteores totais de carbono (C), nitrogênio (N), fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e boro (B). A cinética de decomposição e liberação de nutrientes dos coquetéis vegetais apresentou uma fase inicial rápida seguida de outra mais lenta. O coquetel vegetal composto por não leguminosas (T1) apresentou a maior taxa de decomposição e as maiores constantes de liberação para C e N e, consequentemente, mineralização mais rápida. O tratamento com maior proporção de não leguminosas (100%) e a vegetação espontânea apresentaram as maiores constantes de liberação de nutrientes e a partir da média dos valores de k, para todos os coquetéis vegetais, tornou-se possível estabelecer a seguinte ordem de liberação dos nutrientes: P > B > C > N > Ca > Mg.bitstream/item/56482/1/BPD89.pd

    Biomassas de plantas de cobertura do solo para bananeira no sistema orgânico em Tabuleiro Costeiro do Estado da Bahia.

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    O manejo da biomassa vegetal mostra-se como uma estratégia fundamental para promover a melhoria da qualidade do solo em sistemas orgânicos. As plantas de cobertura (leguminosas e não leguminosas), além de outras características, devem produzir grande quantidade de fitomassa verde. Assim, objetivou-se quantificar a produção de biomassa das plantas de cobertura em sistema orgânico de banana, em Latossolo Amarelo distrocoeso de Tabuleiro Costeiro do Estado da Bahia. Foram avaliadas, em 2011, coberturas vegetais, na forma de coquetéis, compondo os seguintes tratamentos: T1 - testemunha (sem cobertura); T2 - 100% leguminosas (Mucuna preta + Crotalaria juncea + feijão-de-porco); T3 - 75% leguminosas + 25% não leguminosas (sorgo + milheto + girassol); T4 - 25% leguminosas + 75% não leguminosas; T5 - 100% não leguminosas, em duas variedades de bananeira, 'Prata Anã' e 'Maravilha', plantadas no espaçamento de 4 x 2 x 2 m. As plantas de cobertura foram semeadas na rua de 4 m (entrelinha); na fase de maturação das coberturas, 102 dias após o plantio, foi realizado o corte rente ao solo e as biomassas das plantas cultivadas e as espontâneas foram quantificadas (pesos da matéria verde e seca). O feijão-de-porco e o girassol cultivados produzem maior quantidade de biomassa vegetal para cobertura do solo, nas entrelinhas das duas variedades de banana. A biomassa de capim braquiária é maior dentre todas as plantas avaliadas

    Produção de fitomassa e composição química de plantas utilizadas em coquetéis vegetais para cobertura de solo e adubação verde no Vale do São Francisco.

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    A utilização de plantas de cobertura e adubos verdes em solos aumenta a biodiversidade dos agroecossistemas, melhorando o solo nos aspectos físicos, químicos e biológicos. Na região semi-árida do Nordeste do Brasil, especificamente no Vale do São Francisco, os estudos sobre a utilização de cobertura do solo/abução verde estão começando, mesmo em áreas irrigadas, com características climáticas bem diferentes do sul do Brasil, onde estudos sobre essas práticas de manejo estão mais avançados. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produção e a composição química das espécies vegetais utilizadas em cobertura de solo e adubação verde no Vale do São Francisco. O trabalho foi conduzido em uma área de produção de manga orgânica, no Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, em Petrolina-PE, utilizando onze espécies, entre leguminosas e não leguminosas (gramíneas e oleaginosas), plantadas no sistema de coquetéis vegetais (misturadas) em diferentes composições e proporções que constituíram os diferentes tratamentos (T): T1 - 100 % não leguminosas; T2 - 100% leguminosas; T3 - 75% leguminosas e 25% não leguminosas; T 4 - 50% leguminosas e 50% não leguminosas; T5 - 25% leguminosas e 75% não leguminosas; T6 - Testemunha. Após 100 dias do plantio as espécies foram cortadas na altura do colo. Para avaliação da contribuição de cada espécies na produção total de fitomassa por tratamento, estas foram separadas e pesadas, obtendo-se assim a produção total da fitomassa verde produzida por cada espécie em cada tratamento. Depois de efetuado a medição da pesagem, a fitomassa foi depositada sobre o solo, na projeção da copa das mangueiras. Subamostras da fitomassa produzida foram retiradas para serem encaminhadas ao laboratório, colocadas em estufa a 60 °C até atingir peso constante, posteriormente foi determinada a produção de fitomassa seca por espécie em cada tratamento. Em seguida, as subamostras foram misturadas, conforme proporção no coquetel, e submetidas à análise química para determinação dos teores de macro e micronutrientes. O T3, T4 e T5 apresentaram as melhores opções de coquetel vegetal para os perímetros irrigados do Vale do São Francisco, segundo a produção de fitomassa e composição nutriconal

    Influência da cobertura do solo com leguminosa perene no controle de plantas daninhas do café do cerrado.

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    A prática alternativa de cobertura do solo do café do cerrado em consorciação com leguminosas, requer estudos que determinem sua potencialidade no controle das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a supressão de leguminosas herbáceas perenes sobre as plantas daninhas do café (Coffea arabica) na região do cerrado. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, instalado numa lavoura de café com oito anos de idade, variedade catuaí, linhagem IAC-99 de espaçamento 3,80 x 0,70m em Patrocínio, MG. No experimento foram aplicados dez tratamentos no esquema fatorial 4 x 2 + 2. O primeiro fator foi composto pelas espécies de leguminosas perenes amendoim forrageiro (Arachis pintoi), híbrido de java (Macrotyloma axillare), soja perene (Neonotonia wightii) e calopogônio (Calopogonium mucunoides). O segundo fator foi formado pelo plantio nas entrelinhas do café de duas e três linhas de leguminosas espaçadas de 0,50 m e 0,25 m, respectivamente. Os tratamentos adicionais consistiram da capina manual com enxada e do controle químico com glifosato. Observou-se que a leguminosa híbrida de java seguida do amendoim forrageiro proporcionou no primeiro e no segundo ano maior redução da densidade e da massa seca das plantas daninhas. As leguminosas herbáceas perenes promoveram maior supressão das plantas daninhas em comparação aos tratamentos adicionais. O cultivo de duas ou três linhas das leguminosas herbáceas perenes nas entrelinhas do café não influenciou a cobertura do solo, as plantas daninhas e a cultura do café. Não houve influência das espécies de leguminosas herbáceas perenes na produtividade do café. A consorciação de leguminosas herbáceas perenes suprimiu as plantas daninhas do café

    Gestão da vegetação herbácea em olival biológico

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    A introdução de cobertos vegetais de leguminosas em olival biológico está a ser estudada no âmbito do projecto PTD C/AGR - AAM /098326/2008 em dois olivais em Trás-os-Montes. Duas hipóteses estão a ser equacionadas: o uso de leguminosas anuais de porte erecto (tremoço branco) ou sub-erecto (ervilhaca) e de leguminosas anuais de ressementeira natural e ciclo curto

    Ideias leguminosas

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    A comunicação de Ciência nas escolas de 1o Ciclo limita-se, muitas vezes, à abordagem superficial dos conteúdos previstos nas metas curriculares da área de Estudo do Meio, sem recurso a actividades experimentais, laboratoriais ou de campo. A Escola Sementes de Liberdade é uma escola particular do 1o Ciclo que promove a abordagem de Ciência em contexto de trabalho de projecto, promovendo a inter e transdisciplinaridade, a interligação de conceitos e potenciando uma aprendizagem significativa e integral, nomeadamente com recurso à Arte (plástica, dramática e musical). Esta assume um papel fundamental quando se pretende, mais do que cingir um conteúdo à aprendizagem cognitiva, explorá-lo de forma criativa, motivante e emocionalmente significativa. A Ciência ganha ênfase a partir do chamado conhecimento interessado, isto é, do conhecimento relativo aos interesses manifestados pelos alunos ou, alternativamente, do conhecimento de interesse de temas ou conceitos. O projecto “Ideias Leguminosas” é introduzido na Escola de acordo com a segunda alternativa, numa parceria com o STOL – Science Through Our Lives, como uma oportunidade para assinalar “2016 - Ano Internacional das Leguminosas”.. As características, particularidades e aplicações destas plantas são abordadas e trabalhadas de forma holística e integrada nas várias áreas, através da realização de uma panóplia de actividades. É nosso propósito explorar todo um leque de competências cognitivas, emocionais e sociais, permitir o envolvimento da Escola com a comunidade, proliferar a abordagem de Ciência de forma lúdica e contribuir para uma comunicação mais ampla de Ciência. Exemplo disso são a construção de textos criativos que abordam conceitos científicos relacionados com o tema, a posterior encenação teatral dos mesmos, a criação de peças de arte figurativa (mandalas, painéis, instalações ...) recorrendo a sementes leguminosas, para mencionar apenas alguns. Estas estratégias permitirão abordar assuntos tão diversos como por exemplo a simbiose planta – bactéria, a alimentação saudável, a sustentabilidade, a pegada hídrica e o conteúdo proteico de diversas sementes. O professor assume-se, neste projecto, como orientador das actividades e observador participante, avaliando em cada uma delas, parâmetros como o sucesso, impacto e adequabilidade das actividades desenvolvidas com as crianças, através de observação participativa e aplicação de inquéritos por questionário.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Cobertura do solo proporcionada pelo cultivo consorciado de milho com leguminosas e espécies espontâneas.

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    Os consórcios entre leguminosas e gramíneas são bastante comuns, proporcionando grande preservação do solo e maiores retornos econômicos ao agricultor. As espécies vegetais que emergem espontaneamente na lavoura, conhecidas pelo seu efeito prejudicial, são fundamentais para a melhoria da cobertura do solo, colaborando para a manutenção da camada superficial do solo e de seus nutrientes. No intuito de estudar a cobertura proporcionada ao solo por sistemas de cultivo, avaliou-se a cobertura proporcionada na consorciação de milho + espontâneas com feijão de porco, feijão bravo do ceará, mucuna preta, lablab e guandu. Na implantação dos tratamentos, incorporaram-se as espécies espontâneas e leguminosas do experimento anterior, semeando-se o milho e as leguminosas aos 64 dias. O milho foi colhido aos 120 dias, e as leguminosas aos 144 dias. O consórcio milho + espontâneas + mucuna-preta foi o que acumulou mais matéria seca e nutrientes. A mucuna preta e o feijão-de-porco foram as leguminosas que apresentaram as maiores coberturas do solo. Todos os componentes do consórcio exerceram efeitos de cobertura, contribuindo no acúmulo de matéria seca e na reciclagem de nutrientes, e assim, na sustentabilidade do sistema

    Ideias leguminosas

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    A comunicação de Ciência nas escolas de 1o Ciclo limita-se, muitas vezes, à abordagem superficial dos conteúdos previstos nas metas curriculares da área de Estudo do Meio, sem recurso a actividades experimentais, laboratoriais ou de campo. A Escola Sementes de Liberdade é uma escola particular do 1o Ciclo que promove a abordagem de Ciência em contexto de trabalho de projecto, promovendo a inter e transdisciplinaridade, a interligação de conceitos e potenciando uma aprendizagem significativa e integral, nomeadamente com recurso à Arte (plástica, dramática e musical). Esta assume um papel fundamental quando se pretende, mais do que cingir um conteúdo à aprendizagem cognitiva, explorá-lo de forma criativa, motivante e emocionalmente significativa. A Ciência ganha ênfase a partir do chamado conhecimento interessado, isto é, do conhecimento relativo aos interesses manifestados pelos alunos ou, alternativamente, do conhecimento de interesse de temas ou conceitos. O projecto “Ideias Leguminosas” é introduzido na Escola de acordo com a segunda alternativa, numa parceria com o STOL – Science Through Our Lives, como uma oportunidade para assinalar “2016 - Ano Internacional das Leguminosas”.. As características, particularidades e aplicações destas plantas são abordadas e trabalhadas de forma holística e integrada nas várias áreas, através da realização de uma panóplia de actividades. É nosso propósito explorar todo um leque de competências cognitivas, emocionais e sociais, permitir o envolvimento da Escola com a comunidade, proliferar a abordagem de Ciência de forma lúdica e contribuir para uma comunicação mais ampla de Ciência. Exemplo disso são a construção de textos criativos que abordam conceitos científicos relacionados com o tema, a posterior encenação teatral dos mesmos, a criação de peças de arte figurativa (mandalas, painéis, instalações ...) recorrendo a sementes leguminosas, para mencionar apenas alguns. Estas estratégias permitirão abordar assuntos tão diversos como por exemplo a simbiose planta – bactéria, a alimentação saudável, a sustentabilidade, a pegada hídrica e o conteúdo proteico de diversas sementes. O professor assume-se, neste projecto, como orientador das actividades e observador participante, avaliando em cada uma delas, parâmetros como o sucesso, impacto e adequabilidade das actividades desenvolvidas com as crianças, através de observação participativa e aplicação de inquéritos por questionário.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Efeito de cobertura verde com leguminosa perene na supressão da infestação de plantas daninhas do café em produção.

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de controle de espécies leguminosas perenes sobre as plantas daninhas do café (Coffea arabica) em produção. O experimento foi instalado em Patrocínio-MG, utilizando-se uma lavoura de café com idade de 8 anos, variedade catuaí, linhagem IAC-99, tendo espaçamento de 3,80 x 0,70m. Foram aplicados 10 tratamentos em esquema fatorial 4x2+2: 4 espécies de leguminosas perenes: (Arachis pintoi, Macrotyloma axillare, Neonotonia wightii e Calopogonium mucunoides); 2 espaçamentos de plantio das leguminosas (2 linhas de 0,50 m e 3 linhas entre 0,25 m) e 2 tratamentos adicionais de controle das plantas daninhas (capina manual e controle químico). O delineamento foi de blocos casualizados com 4 repetições. Não houve efeito do espaçamento de plantio das leguminosas na cobertura do solo, na infestação de plantas daninhas e no índice produtivo do café. No geral as leguminosas proporcionaram menor infestação das plantas daninhas, comparadas à capina manual e controle químico, sendo que no primeiro ano as espécies Macrotyloma axillare, Calopogonium mucunoides e Arachis pintoi obtiveram menores infestações, porém no segundo ano de condução do experimento, as espécies Macrotyloma axillare e Neonotonia wightii seguida pelo Arachis pintoi foram as que apresentaram menores infestações de plantas daninhas. Na cobertura do solo pelas leguminosas, inicialmente no primeiro ano, a espécie Arachis pintoi apresentou uma taxa de cobertura inferior às demais, porém no segundo ano essa espécie foi superior. Dentre as espécies de plantas daninhas identificadas, independente do tratamento utilizado, o picão-preto (Bidens pilosa) foi o mais freqüente, tanto no primeiro como no segundo ano. Não houve interferência das espécies leguminosas no índice produtivo do café
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