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Factors associated with readmissions to an adult intensive care unit at a university hospital
Objetivo: verificar taxa e fatores associados à reinternação em Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: estudo docu-mental, realizado com amostra (n=441) de prontuários de pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Inten-siva de hospital universitário. Aplicou-se análise estatística descritiva e inferencial, por meio da correlação de Pearson, do teste qui-quadrado e t-student, em nível de significância de 5%. Resultados: eram homens (66,2%), com 52,8 ±18,5 anos de idade e tempo de internação de 10,2 ±10,8 dias. Destes, 29 (6,5%) foram reinternados. O óbito foi equânime (p=0,893) entre reinternados (31,0%) e não reinternados (29,8%). Não houve correlação significativa pelo desfecho reinternação com as variáveis idade, pontuação do Nur-sing Activities Score e tempo de ventilação mecânica. Por comparação, o tempo de internação e de extubação foram significativamente maiores (p<0,05) entre reinternados. Conclusão: a taxa de reinternação foi discretamente baixa. Apenas tempo de extubação foi correlacionado negativa e significativamente ao desfecho reinternação..Objective: to verify the rate and factors associated with readmissions in the Intensive Care Unit. Methods: a docu-mentary study, carried out with a sample (n=441) of medi-cal records of adult patients admitted to the Intensive Care Unit of a university hospital. The descriptive and inferential statistical analysis was applied, using Pearson’s correlation, the chi-square test, and the t-student test, at a 5% confiden-ce level. Results: most were men (66.2%), with 52.8±18.5 years of age and hospital stay of 10.2±10.8 days. Of these, 29 (6.5%) were readmitted. Death was similar (p=0.893) between readmitted (31.0%) and not readmitted (29.8%). There was no significant correlation between the readmis-sion outcome and age, Nursing Activities Score and time on mechanical ventilation. By comparison, the hospital stay, and extubation were significantly longer (p<0.05) among those readmitted. Conclusion: the rate of readmission was slightly low. Only extubation time was negatively and signifi-cantly correlated with the readmission outcome
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL ASSISTENCIAL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE INTERCORRÊNCIA ONCOLÓGICA
OBJETIVO: Caracterizar o perfil assistencial dos pacientes atendidos em uma unidade de
intercorrência oncológica. METODOLOGIA: Pesquisa quantitativa, descritiva e
documental, aprovada com protocolo nº 2.926.639. O Local do estudo ocorreu no Hospital
Haroldo Juaçaba (HHJ). População composta por pacientes admitidos na Unidade de
intercorrência de Câncer. Foram analisados retrospectivamente os prontuários eletrônicos dos
pacientes atendidos entre os meses de fevereiro a abril de 2018 na Unidade, coletando dados
sócio demográficos e clínicos. RESULTADOS: Dos 100 prontuários que compuseram a
amostra, identificou-se uma média de idade de 57 anos (+15 anos), sendo 68% do sexo
feminino. Quanto ao estado civil, a maior parcela da amostra estudada era casada (59%).
Sobre a procedência 65% eram da capital e 35% do interior do estado. Houve registro de
comorbidades em 47% dos pacientes. A terapêutica mais realizada foi à quimioterapia (82%).
Quanto à localização primária do tumor nestes pacientes os tumores gastrointestinais (23%),
câncer de mama (21%) foram os predominantes. Havia registro de complicações durante a
permanência na unidade em 84% dos prontuários. Apresentando um nível de funcionalidade
bem variado, 40% se mostraram independentes, 26% necessitavam de uma dependência
ocasional e 34 % eram de totalmente dependentes. Foi identificado a solicitação em apenas
13% dos prontuários. No entanto ocorreu atendimento fisioterapêutico em 55% dos pacientes
da unidade. CONCLUSÃO: Observa-se a necessidade de novas investigações cientificas,
considerando a escassez de estudos sobre a temática, para que sejam identificadas e
elaboradas estratégias de intervenção voltadas a minimizar os efeitos do tratamento
oncológico
FUNCIONALIDADE E COMPLICAÇÕES EM PACIENTES GRAVEMENTE ENFERMOS REINTERNADOS NO HOSPITAL
Introdução: Pacientes com longo tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva, especialmente os que necessitam de sedação e de suporte ventilatório prolongado, estão sujeitos a maior perda de massa muscular e óssea. Objetivos: Avaliar a funcionalidade, as complicações decorrentes do processo de hospitalização em pacientes reinternados e com necessidade de suporte ventilatório após alta da Unidade de Terapia Intensiva e descrever intervenções possíveis da Terapia Ocupacional. Casuística e Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital de Base de São José do Rio Preto – SP, entre os meses de Junho e Outubro de 2014. Foram incluídos pacientes adultos readmitidos no hospital e que em algum momento da internação atual fizeram uso da ventilação mecânica em unidades de cuidados intensivos. Foi elaborado um questionário sobre as Atividades de Vida Diária, capacidade de deambulação e complicações decorrentes do processo de hospitalização. Resultados: O total de internações, em enfermarias, foi de 11.979 pacientes, dos quais 544 (4,5%) eram reinternados. Destes, um total de 200 pacientes fizeram uso de ventilação mecânica invasiva em algum momento da hospitalização e foram incluídos no estudo. Após a alta das Unidades de Terapia Intensiva mais de 80 % dos pacientes apresentavam dependência funcional parcial ou total para as Atividades de Vida Diária. Verificou-se ainda alta prevalência de perda de peso (51%), 13% desenvolveram lesão cutânea por pressão, 12% necessitaram de sonda enteral para suporte nutricional e 11% precisaram de traqueostomia. Mais da metade dos pacientes apresentaram tempo de internação prolongada. Conclusão: A maioria dos pacientes reinternados e que necessitaram de ventilação mecânica apresentaram complicações e importante comprometimento funcional após alta da Unidade de Terapia Intensiva. É relevante refletir sobre a inserção da equipe multidisciplinar na assistência hospitalar durante a internação, entre eles o terapeuta ocupacional, objetivando reduzir complicações secundárias, novas reinternações e os custos desse processo.</jats:p
Epidemiologia das infecções hospitalares em UTI neonatal de hospital secundário de ensino
INTRODUÇÃO: Para estabelecer protocolos racionais de antibioticoterapia é preciso conhecer a epidemiologia local. OBJETIVOS: Descrever a epidemiologia das topografias e das bactérias nas infecções hospitalares na UTI neonatal. MÉTODO: Incluídas as infecções hospitalares identificadas de 2011 a 2013 na UTI neonatal de 6 leitos de hospital secundário de ensino. Os dados foram armazenados e analisados em Excel.\ud
RESULTADOS: Ocorreram 143 infecções, sendo 58% em recém-nascidos de peso ao nascer inferior a 1500g. Foram acometidos 103 pacientes. As infecções ocorreram predominantemente nas 2 primeiras semanas de internação. As topografias mais frequentes foram sepse clínica (19,6%) gastrointestinal (18,9%), pele (16,1%), infecção primária da corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (16,1%).\ud
As 4 topografias corresponderam a 70,6% das infecções. Em 24% das infecções o agente foi identificado. S. epidermidis foi o mais frequente (10 infecções). As enterobactérias (K. pneumoniae, E. aerogenes, E. cloacae, E. coli e S. marcescens) foram identificadas em 13 casos. Espécies de Candida ocorreram em 5 infecções. Não se identificaram Gram negativos não fermentadores. Houve surto de infecção da corrente sanguínea associada a cateter de junho a novembro/2013, com infecções por bacté-\ud
rias com perfil de resistência raramente observado nesta unidade, cuja ocorrência pareceu se relacionar a situação multifatorial e transitória, sem aparecimento de novos casos nos meses seguintes. Exceto por esse período, os Gram negativos, tiveram boa sensibilidade às cefalosporinas de terceira geração e aos aminoglicosídeos, sem preferência entre amicacina ou gentamicina. Os S. aureus identificados foram sensíveis a oxacilina. DISCUSSÃO: As infecções mais frequentes foram infecção primária da corrente sanguínea, enterocolite e candidíase perineal. O agente mais frequente foi S. epidermidis, sendo necessário rever periodicamente a técnica de coleta de hemoculturas, evitando uso desnecessário de vancomicina. No momento, a alta prevalência desse agente indica introdução de vancomicina na suspeita de infecção por Gram positivos. Entre os Gram negativos, houve piora temporária da sensibilidade a\ud
cefalosporinas nos meses de julho e agosto de 2013, porém sem novos casos nos meses seguintes, sendo indicados no momento os aminoglicosídeos (amicacina ou gentamicina) como terapia empírica para Gram negativos na sepse sem meningite, e cefalosporina de terceira geração na sepse com meningite.Apresentado no XIV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitala
Avaliação do uso de cefalosporinas de terceira geração para otite em pronto-atendimento pediátrico
INTRODUÇÃO: Neste hospital geral verificou-se aumento do uso de cefalosporinas de terceira geração no Pronto-Atendimento Pediátrico de 2005 a 2011, sendo otite a segunda maior indicação, após febre de origem indeterminada. As principais bactérias causadoras de otite aguda são S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis e o\ud
antimicrobiano de primeira escolha é amoxicilina. O uso alternativo de cefalosporinas se restringe a indicações especificas. OBJETIVO: Avaliar a conformidade de indicação de cefalosporina de terceira geração no Pronto-Atendimento Pediátrico a partir de\ud
verificação detalhada de sua indicação para os casos de otite média aguda. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional transversal. Foram avaliados os registros de atendimento de todos os pacientes tratados para otite com ceftriaxona ou cefotaxima no Pronto-Atendimento Pediátrico em 2011 e 2012. Verificou-se a conformidade da indicação desses antimicrobianos com o algoritmo da Sociedade Brasileira de Pediatria para tratamento de otite. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 138 pacientes. A\ud
principal justificativa para uso de cefalosporinas de 3ª geração foi falha de tratamento no uso de outros antibióticos, que correspondeu a 50% das indicações. Outras justificativas frequentes consideradas válidas foram: uso prévio de antimicrobiano para otites de repetição ou outros focos (15%), não aceitação de antimicrobiano de uso oral pela criança (13%), alergia a antimicrobiano de primeira escolha (6%), dificuldade de obtenção do antimicrobiano de primeira escolha pela família (4%). Justificativas conflitantes com o uso racional de antimicrobianos e o algoritmo da Sociedade Brasileira de Pediatria ocorreram com baixa frequência (menor que 2%). Não houve justificativa registrada em prontuário para 9% das prescrições. CONCLUSÃO: O uso de cefalosporina de terceira geração neste serviço de Pronto-Atendimento teve boa conformidade com as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria. Considerando que o uso de cefalosporinas de terceira geração se mostrou criterioso na sua segunda indicação mais frequente, inferimos que a taxa média atual de indicações de cefalosporinas de terceira geração em Pronto-Atendimento Pediátrico de hospital geral (8 indicações para cada 1000 atendimentos) deve estar próxima do adequado para o momento atual.Apresentado no XIV Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitala
