3 research outputs found
Classic and Digital Anamnesis
Background & Aims
With the ever-increasing adoption of Electronic Health Records (EHR) and its varying
influence in clinical practice, physician’s adaptability has been strained. Multiple
workflow challenges and necessary changes regarding EHR use are identifiable.
Anamnesis remains cornerstone for good medical practice, yet how to conduct such
practice in this new context is problematic and may need to be analyzed. The
conceptualization of a model for the hybridization of classic and digital means of
medical history taking or anamnesis may be a relevant part of the solution. This study
aims to explore how physicians gather data, how is it integrated, and what factors play
a role in the decision-making process from both classic and digital sources – the first
relying on the patient and the latter on EHRs. It further attempts to conceptualize
digital anamnesis and discuss its hybridization with conventional medical practices. It
additionally touches aspects of medical education models regarding EHRs and
expectations around them.
Methods
The study development benefited from the input gathered from systematic review and
four interviews conducted to junior interns. Then the survey, aimed at both physicians
and medical students with specific questions to each sample, was distributed across
hospitals and medical schools via email. Data was collected and integrated, with both
quantitative and qualitative data originating from the survey.
Results
There was a total of 656 observations, from both medical students (n=374) and
physicians (n=282). Regarding clinical practice, physicians were divided in two groups,
young physicians (n=159) and experienced physicians (n=123), with a cutoff or 35 years
old. A huge variability of current medical practices on medical history taking in the
context of EHRs was observed. Time usage, data review and entry, and data
compatibility with patient-provided information reported said variability. With age
being a prevalent factor. EHR education showed major gaps in medical students and
junior interns’ curriculum. However, it is seen as highly valued in both cases Current medical practices regarding medical history taking in the context of medical
work with EHRs were highly variable. Physicians employed different tactics and
workflows while using EHRs without any visible evidence-based adaptation. The
conceptualization of a model for Digital Anamnesis, to somehow organize medical
history taking through digital tools, such as EHR, maybe helpful for practice and
medical education purposes.
Based on the systematic review conducted, survey answers and current classic
anamnesis frameworks, a model for Digital Anamnesis was conceptualized, with
regards to data review and entry.
Three interconnected aspects of digital medical history can be identified. The first being
the content to be discovered in the EHR, which equates to the virtual construct of the
patient in EHR data (iPatient) and background information regarding past medical
history, family, personal and social history, drug and allergy history. The second, are
the process skills for exploration of data, such as computer literacy and skills,
multitasking management, data selection for note review and entry and documentation
managing. Lastly, EHR-specific characteristics that influent user interface, data
management and system interoperability.
Nonetheless, digital anamnesis benefits from its integration with classic anamnesis. For
that, development, and testing of different teaching models, based in virtual and
simulation components can be conducted within medical schools and with junior
interns. Clinical and simulation-based medical education can further develop EHR
skills both in communication and proficiency. EHR proficiency skills are also related
with data management and can impact physicians work habits. Aiming for a better
understanding of the issues that affect EHR data and uniformization of EHR data entry
can decrease physicians’ workload and fatigue. Medical education should focus on the integration between digital and classic
anamnesis. Future physicians will rely increasingly on EHRs and major gaps regarding
education on EHR use were identified. Further work should be done in creating models
for classic and digital anamnesis integration that could be implemented in medical
education and practice. It is recommended further educational opportunities to be
created towards EHR simulation its integration in medical curriculum.Contexto e objetivos
Com permanente expansão da adoção de Processos Clínicos Eletrónicos (PCE) e a sua
influência na prática clínica, a adaptabilidade dos médicos foi posta à prova. Foram
identificados desafios no fluxo de trabalho e mudanças necessárias no uso de PCE. A
anamnese continua a ser fundamental para uma correta prática clínica, no entanto
como a fazer neste novo contexto é alvo de discussão e necessita ser analisado. A
conceptualização de um modelo híbrido de anamnese clássica e digital pode ser uma
parte relevante para a solução. Este estudo propõe-se a explorar como é que os médicos
recolhem informação, como esta é integrada, e que fatores influenciam o processo de
decisão de fontes clássicas e digitais – a primeira fundamentada no doente e a segunda
em PCE. Além disso, pretende conceptualizar Anamnese Digital, e discutir a sua
hibridização com métodos convencionais de prática clínica. Aborda, também, aspetos
de modelos de educação médica relacionados com PCE e expectativas nos mesmos.
Materiais e métodos
O desenvolvimento do estudo beneficiou dos contributos de médicos e da revisão
sistemática desenvolvida e publicada. O questionário, direcionado a médicos e a
estudantes de medicina, com questões especificas para cada, foi divulgado em hospitais
e escolas médicas por email. Os dados recolhidos foram analisados com uso de
estatística descritiva e analítica.
Resultados
Foram colhidas um total de 656 respostas, de estudantes (n=374) e de médicos
(n=282). Relativamente à prática clínica, os médicos foram divididos em novos
(n=159), com 35 anos ou menos, e em experientes (n=123). Foi observada uma enorme
variabilidade de práticas clínicas relativamente à colheita de história médica com uso
de PCE. O tempo de uso, o processo de consulta e inclusão de informação, e a
compatibilidade entre informação proveniente do doente e do PCE refletiram essa
variabilidade. Sendo a idade um fator significativo. O currículo de estudantes de
medicina e de médicos internos revelou lacunas a nível de educação em PCE. Sendo, no
entanto, considerado útil por ambos os grupos. Foi observada grande variabilidade entre práticas clínicas relativamente à colheita de
história médica com uso de PCE. Diferentes fluxos de trabalho são usados pelos
médicos na sua relação com PCE, aparentemente sem serem fundamentados em
adaptações baseadas na evidência. A conceptualização de Anamnese Digital, a fim de
poder sugerir um método para organizar o processo de colheita de informação em
ferramentas digitais como PCE, pode ser útil para a prática e educação médicas.
Foi conceptualizado um modelo de Anamnese Digital respeitante à colheita e inclusão
de informação, com base na revisão sistemática desenvolvida e publicada, nos
resultados do questionário e em abordagens atuais de história clínica clássica.
Três componentes de Anamnese Digital foram identificados e interrelacionados. O
primeiro diz respeito ao conteúdo a ser descoberto em PCE, que se traduz na
construção de uma imagem virtual do doente representada neste contexto (iPatient) e a
informação adicional sobre historial médico, história pessoal, familiar e social do
doente, bem como medicação e alergias. O segundo são as competências do profissional
relativas à procura de informação em PCE, como literacia em computadores, gestão de
tarefas, seleção de informação consultada e incluída e gestão de documentação. Por
último, as características do PCE que influenciam a interface do usuário, a gestão de
dados e de documentação.
Não obstante, a Anamnese Digital beneficia da sua integração com Anamnese Clássica.
Para tal, a criação e estudo de diferentes modelos de ensino, baseados em componentes
virtuais e de simulação, podem ser desenvolvidos em escolas médicas e com
participação de internos. Educação médica, em contextos clínicos e de simulação, pode
desenvolver competências tanto em comunicação como proficiência dos estudantes
com PCE. Estas podem estar relacionadas com gestão de dados podendo, assim, ter
impacto nos hábitos de trabalho dos profissionais. Ambicionando um melhor
conhecimento dos desafios que afligem a informação em PCE, bem como uma maior
uniformização da sua introdução em PCE, podem traduzir uma diminuição da
sobrecarga de trabalho e fadiga dos médicos. Educação médica deve-se, assim, focar na integração entre anamnese digital e clássica.
No futuro, os médicos irão cada vez mais recorrer a PCE na sua prática clínica sendo
que, atualmente foram encontradas falhas no seu currículo. Sendo necessário criar
modelos para integração entre anamnese clássica e digital que possam ser
implementados na prática e ensino médico. É recomendada a criação de oportunidades
de ensino em PCE munindo-se de ambientes simulados
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