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    CONSEQUÊNCIAS DA VIOLÊNCIA SEXUAL EM CRIANÇAS BRASILEIRAS:

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    A violência sexual contra crianças brasileiras é um assunto de alta complexidade, devido ao grande número de ocorrências e as consequências provenientes que vem aumentando nos últimos anos. Logo, este trabalho é uma revisão sistemática que contempla as consequências psicológicas e sociais. Não obstante, explanou-se sobre contextualizações e formas de violências com o foco na violência sexual e seus impactos na saúde mental de crianças e adolescentes. E por último, evoluiu-se o comprometimento dos profissionais com essa temática. Para a confecção do trabalho foi utilizado três bancos de dados: SciELO, PEPSIC e LILASC. Foram selecionados 26 estudos, todos em língua portuguesa, publicados no Brasil nos últimos 10 anos. Dentre as principais consequências associadas em crianças vítimas de violência, destacam-se: isolamento, ansiedade, pensamentos suicidas, baixo desempenho escolar e outros, devido a suas capacidades emocionais, cognitivas e sociais

    La violencia doméstica infantojuvenil en la perspectiva de los agentes comunitarios de salud

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    This research aims at analysing the beliefs of Health Community Agents (HCA) from a city of Minas Gerais, Brazil, regarding Domestic Violence (DV) against children and adolescents. Research participants were all 30 municipal HCA who, at first, answered a self-administered, structured, particular and anonymous questionnaire. Later on, the HCA were invited to participate in a Focus Group. Qualitative data were then analyzed using the content analysis technique. The data indicated a strong tendency of respondents to consider alcohol and drugs as generators of DV against children and adolescents, as well as intra-family and relationship problems (lack of love and affection, lack of dialogue, lack of attention and lack of a family structure, for example). These results make clear the need to think about effective interventions at the institutional level because, in that specific searched space, neither a specific project to prevent and combat DV nor a policy aimed at training the HCA to deal with this sort of problem were developed.Este estudio tuvo como objetivo analizar las creencias de los Agentes Comunitarios de Salud (ACS) de un municipio de Minas Gerais sobre la violencia doméstica (VD) contra niños/adolescentes. Participaron todos los 30 ACS del municipio que, en un primer momento, respondieron a un cuestionario auto aplicable, estructurado, individual y anónimo. En segundo momento, los ACS fueron invitados a participar en un Grupo Focal. Los datos cualitativos fueron analizados mediante la técnica de análisis de contenido. Los datos indicaron una fuerte tendencia de los encuestados a considerar el alcohol y las drogas como generadores de VD contra niños/adolescentes, así como los problemas relacionales e intrafamiliares (falta de amor y afecto, falta de diálogo, falta de atención y falta de una estructura familiar, por ejemplo). Los resultados dejan claro que hay la necesidad de pensarse en intervenciones eficaces en el plano institucional, ya que, en el espacio investigado no se desarrolla un proyecto específico para prevenir y combatir la VD y ni una política dirigida a la capacitación de los ACS para lidiar con esta problemática.A presente pesquisa teve como objetivo analisar as crenças dos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) de um município de Minas Gerais a respeito da violência doméstica (VD) contra crianças e adolescentes. Participaram todos os trinta ACSs do município, os quais, num primeiro momento, responderam a um questionário autoaplicável, estruturado, individual e anônimo. Num segundo momento, os ACSs foram convidados a participar de um grupo focal. Os dados qualitativos foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Os dados indicaram uma forte tendência dos entrevistados a considerar o álcool e as drogas como geradores de VD contra crianças e adolescentes, assim como de problemas relacionais e intrafamiliares (falta de amor e carinho, falta de diálogo, falta de atenção e falta de uma estrutura familiar, por exemplo). Os resultados deixam clara a necessidade de se pensar em intervenções eficazes no plano institucional, visto que no espaço pesquisado não se desenvolve um projeto específico de prevenção e combate à VD, nem uma política voltada à capacitação dos ACSs para lidar com esta problemática.Universidade Federal de Juiz de Fora Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade do Minho-Braga, Portugal Universidade Federal de Juiz de ForaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Universidade Federal de Juiz de ForaUniversidade Federal de Juiz de Fora UNIFESP, Universidade Federal de Juiz de ForaSciEL

    PROTEÇÃO SOCIAL PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E AS CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL

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    RESUMO Este artigo tem como tema a proteção social estatal, estando delimitado na política setorial para mulheres e, mais especificamente nos programas sociais voltados à proteção das mulheres que sofreram violência doméstica, bem como na intervenção realizada pelos assistentes sociais. A problematização centra-se na abrangência dessa política e na falta de conhecimento das mulheres em relação aos seus direitos. Trata-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, que tem como objetivo demonstrar como se efetiva a proteção social e as contribuições da profissão de Serviço Social, no atendimento e acompanhamento às mulheres vítimas de violência doméstica. Dos principais resultados, temos o aumento dos índices de violência doméstica, os programas sociais ainda não apresentam alcance a todas a mulheres que necessitam e os/as profissionais assistentes sociais contribuem para garantir os direitos dessa demanda, compondo as equipes multi e interdisciplinares e realizando encaminhamentos para a rede de proteção social

    Promoção da autonomia e saúde das mulheres camponesas a partir da prática agroecológica

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    Anais do 35º Seminário de Extensão Universitária da Região SulO projeto de Extensão “Promoção da Autonomia e Saúde das Mulheres Rurais e a Prática Agroecológica” é uma iniciativa da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Passo Fundo, junto com organizações de mulheres camponesas do Brasil, África e América Latina, em parceria com outras universidades brasileiras e internacionais, com apoio proveniente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e execução via a Fundação de Amparo à Extensão e pesquisa Universitária. Tem como objetivo apoiar e fortalecer processos de promoção da autonomia e saúde das mulheres rurais por meio da organização produtiva e da agroecologia, em âmbito nacional e internacional. Sua implementação se dá por meio de formação/capacitação sobre autonomia, saúde e agroecologia para as mulheres trabalhadoras rurais em seminários internacionais sobre as práticas de autonomia das mulheres e de promoção da saúde e da agroecologia; oficinas, socialização de experiências e a organização de um livro. Esse projeto vem contribuindo para que as mulheres camponesas do Brasil e de outros países explicitem, de um lado, as marcas de uma formação patriarcal ainda intensa no meio rural onde a desigualdade de gênero/classe/etnia atinge de forma particular as mulheres rurais, provocando uma série de consequências no que se refere ao sofrimento e adoecimento dessas mulheres em sua vida cotidiana; e, de outro, as potencialidades que as próprias mulheres organizadas vem construindo nesses países a partir de suas experiências de produção agroecológica. É por meio da auto- organização e conquista da autonomia financeira e política que as mulheres se reconhecem como sujeitos de direitos, rompendo com o anonimato, a desvalorização e a invisibilidade e construindo bases para um Projeto de Agricultura Camponês centrado na agroecologia, em novas relações com a natureza, relações de igualdade e solidariedade nos diferentes espaços do trabalho e entre os seres humanos, numa perspectiva feminist

    Crianças, adolescentes e jovens em condiçao de vulnerabilidade no Brasil contemporâneo : Desafios e possibilidades de uma educaçao em direitos humanos

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    O artigo se preocupa em apresentar e discutir criticamente questoes pertinentes ao universo das crianças, adolescentes e jovens em condiçao de vulnerabilidade no Brasil contemporâneo, refletindo sobre os desafios e possibilidades de uma educaçao em direitos humanos, a partir da tematizaçao das seguintes problemáticas envolvendo a criança, o adolescente e o jovem: violaçao de direitos diante das violências sociais, violência, abuso e exploraçao sexual, violência doméstica, violência nas ruas e nas comunidades, exploraçao do trabalho infantil, violência institucional, violência em escolas e ambientes educativos, violência relacionada ao HIV e crianças e jovens aidético

    A violência contra idosos na prática da atenção primária

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    Módulo 8 do Curso de Capacitação em Saúde da Pessoa Idosa, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda a violência contra pessoa idosa, os fatores de risco, bem como o papel do profissional de saúde no reconhecimento dessas situações, com o intuito de dar suporte nos casos passíveis de intervenções.Ministério da Saúd

    Prevalence of the exposure to direct and indirect violence: a study with adolescents from public schools

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    A adolescência é considerada uma etapa do ciclo vital na qual há maior vulnerabilidade para exposição à violência tanto Adolescence is considered as a stage of the vital cycle, in which there is greater vulnerability to be exposed to both direct (being a victim) and indirect violence (being a witness or hearing about violent acts). This study investigated the exposure to direct and indirect violence (dependent variables), in relation to associated independent variables (gender, age range, school failure and family configuration), in 426 adolescents of 12 to 18 years old, from public schools in the city of Porto Alegre, Brazil. A sociodemographic questionnaire and the instrument “Screening of the exposure of children to violence in the community” were used. Descriptive and inferential analyses (Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests) indicated that 65% of the participants were exposed to at least one episode of direct violence, while 97% of them were exposed to indirect violence; and that both exposures were more frequent in adolescents from 16 to 18 years old (p<0.001) who had a history of school failure (p<0.02). Emphasis is given to the need for further studies that investigate factors associated to indirect violence and the impact of this type of exposure in development, in addition to prevention and intervention public policies in the area of violence toward children and adolescents.A adolescência é considerada uma etapa do ciclo vital na qual há maior vulnerabilidade para exposição à violência tanto direta (ser a própria vítima), quanto indireta (ser testemunha ou ouvir falar). Este estudo investigou a exposição à violência direta e indireta (variáveis dependentes), assim como variáveis independentes associadas (sexo, faixa etária, reprovação escolar e configuração familiar), em 426 adolescentes de 12 a 18 anos estudantes de escolas públicas da cidade de Porto Alegre, no Brasil. Foi utilizada uma ficha de dados sociodemográficos e o instrumento “Triagem da exposição de crianças à violência na comunidade”. Análises descritivas e inferenciais (testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) indicaram que 65% dos participantes foram expostos a, pelo menos, um episódio de violência direta, enquanto 97% foram expostos à violência indireta; que ambas as exposições foram mais frequentes em adolescentes de 16 a 18 anos (p<0,001) e que apresentaram reprovação escolar (p<0,02). Destaca-se a necessidade de novos estudos que investiguem fatores associados à violência indireta e o impacto deste tipo de exposição no desenvolvimento, além de políticas públicas de prevenção e intervenção na área da violência infanto-juvenil.La adolescencia es considerada una etapa del ciclo vital en la que existe mayor vulnerabilidad a la exposición a violencia directa (ser víctima) e indirecta (ser testigo o escuchar acerca de actos violentos). En el presente estudio se investigó la exposición a la violencia directa e indirecta (variables dependientes) en relación con variables asociadas como sexo, edad, reprobación escolar y configuración familiar, en 426 adolescentes de entre 12 y 18 años de edad, estudiantes de colegios públicos de la ciudad de Porto Alegre, Brasil. Se utilizó un cuestionario de datos sociodemográficos y el instrumento “Triagem da exposição de crianças à violência na comunidade” (Evaluación de la exposición de niños a la violencia en la comunidad). Se llevaron a cabo análisis descriptivos e inferenciales (test de Mann-Whitney y Kruskall Wallis), los cuales mostraron que 65% de los participantes estuvieron expuestos por lo menos una vez a un episodio de violencia directa, y 97% a violencia indirecta; ambas exposiciones fueron más frecuentes en adolescentes de 16 a 18 años (p < .001) que presentaban fracaso escolar (p < .002). Se destaca la necesidad de realizar nuevos estudios en los que se investiguen factores asociados a la violencia indirecta y el impacto de este tipo de exposición en el desarrollo y en las políticas públicas de prevención e intervención en el área de la violencia infantil y juvenil

    Psychopathology in newspaper cartoons and comic strips

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    OBJETIVO: Este artigo classifica e analisa a forma e a frequência com a qual uma amostra de histórias em quadrinhos brasileiras e norte-americanas retrata a psicopatologia. Além disso, compara a frequência dos temas saúde, saúde mental, psicopatologia geral e especial entre essas tiras. MÉTODO: Foi coletada uma amostra de 1.883 tirinhas publicadas pelos jornais Folha de São Paulo e New York Times, no período de 1/2/2007 a 31/7/07. Nessa amostra, 1.022 tiras são de seis autores nacionais e 293, de autores norte-americanos, publicados pela Folha de São Paulo, e 568 publicados pelo New York Times. Foram criadas categorias para classificá-las. RESULTADOS: Entre os autores nacionais, 75,3% das tiras contêm temas relacionados à área da saúde. Tal categoria se divide em: saúde física, 12,9%, e saúde mental, 62,4%. Por outro lado, os autores americanos registram a temática da saúde em 39,2% das tiras. Sua preferência é pela crítica de costumes e temas políticos, principalmente a guerra. Quando saúde foi apresentada, os temas foram obesidade e ausência de cuidados adequados aos veteranos de guerra. CONCLUSÕES: As histórias em quadrinhos mostram que violência, pobreza e principalmente saúde são temas muito representados pelos autores brasileiros. Já os quadrinhos americanos abordam principalmente a temática da crítica aos costumes. O tema psicopatologia geral é amplamente utilizado como recurso para criar situações de humor. Os temas de psicopatologia são semelhantes no Brasil e nos Estados Unidos. As histórias brasileiras cobrem variedade maior de problemas de saúde física. Por meio do humor, os quadrinhos chamam atenção para os problemas de nossas sociedades.OBJECTIVE: This paper classifies and analyzes how and with what frequency psychopathology is portrayed in a sample of Brazilian and American cartoons and comic strips. It compares the frequency in which health issues, mental health, special and general psychopathology are addressed. METHOD: A sample of 1,883 cartoons and comic strips published in a six month period by the newspaper Folha de São Paulo and the New York Times was collected from February first to July 31 of 2007. Thousand and twenty-two strips were by Brazilian authors, 293 by American authors published by Folha de São Paulo and 568 by the New York Times. Categories were created to classify them. RESULTS: Among Brazilian authors, 75.3% of the strips deal with health related themes. This category is divided into: physical health (12.9%) and mental health (62.4%). On the other hand, the American authors seldom address the theme health. Their preference was to social customs and habits and political issues, specially related to war. When health was presented the issues were mainly related to obesity and the lack of adequate care to the war veterans. DISCUSSION: Comic books and strips show that violence, poverty and especially health are major concerns of the Brazilians comics authors, whereas the American comics and cartoons deal mainly with election politics and the war. The Brazilian stories address the topic of mental health more frequently, yet the portrayed psychopathological signs and symptoms are basically the same as Americans'. Brazilian stories also cover a greater variety of topics related to physical health. The American ones deal mostly with obesity related themes. Through humor, the comics call attention to the problems of our societies. In Brazil especially those of mental health and in United States the Iraq and Afghanistan war

    Aborto e (não) desejo de maternidade(s) : questões para a psicologia

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    A interrupção voluntária da gravidez ou abortamento induzido é um problema de saúde pública no Brasil. Mais do que suscitar opiniões pessoais, necessitamos debatê- lo à luz dos estudos que descrevem e/ou registram a prevalência do abortamento na população utilizando métodos de pesquisa reconhecidos para lidar com a especificidade do fenômeno. Dessa forma, destacamos o estudo apresentado na Pesquisa Nacional de Aborto, o qual aponta que uma dentre cada cinco brasileiras já fez pelo menos um aborto na vida. No entanto é importante destacar que, das mulheres que abortam, são as pobres (e negras) as mais atingidas pela desigualdade de acesso a formas seguras de interrupção de gravidez. Quanto aos abortamentos que são previstos em lei nos casos de gravidez decorrente de estupro, grave risco de vida à mulher/mãe e, mais recentemente, casos de anencefalia, o Estado brasileiro disponibiliza o acesso pelo Sistema de Único de Saúde (SUS). Contudo, mesmo nesses casos os estudos apontam que a mulher depara-se com grandes barreiras de acesso, além do estigma e de vários fatores que acabam por dificultar a obtenção do direito. A interrupção da gravidez toca em pelo menos dois pontos tabus em nossa cultura: de um lado, a discussão sobre quando se deve reconhecer aquela potência de vida dentro da mulher como sujeito e, por outro lado, a maternidade e os valores e ideais que a cercam, um tema importante a todos nós psicólogas e psicólogos. Tem a Psicologia refletido criticamente sobre o conceito de “maternidade”? Como tem sido pensada a mulher que não deseja ser mãe? A que não ama seus filhos? A que decide interromper uma gravidez? A presente coletânea, mais do que responder a estas questões, tem como intuito fomentar o debate e levar, às psicólogas e aos psicólogos, reflexões de profissionais que têm se debruçado sobre o tema. As organizadoras.Instituto de Psicologia (IP)Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL
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