Efetividade da Sedação com Dexmedetomidina Intranasal para Realização de EEG em Pacientes Pediátricos com Transtorno do Espectro Autista

Abstract

Introduction: Autism Spectrum Disorder (ASD) often coexists with neurological alterations, such as epilepsy, making examinations like EEG more challenging. Pharmacological sedation, especially with intranasal dexmedetomidine, has shown promise as an alternative to ensure the necessary immobility without compromising cardiorespiratory function.Objective: This study aims to analyze the effectiveness of sedation with intranasal dexmedetomidine in children with ASD, highlighting its applicability in neurological examinations, particularly in patients with sensory and behavioral difficulties. Methodology: The literature review included studies published between 2009 and 2024, sourced from PubMed, Scielo, MedLine, and Embase. Original articles and reviews in English that addressed the use of intranasal dexmedetomidine as a sedative for EEG in children with ASD were selected. Studies not peer-reviewed, case reports, and publications in other languages were excluded. A total of 6 studies were included. Results and Discussion: Intranasal dexmedetomidine proved to be safe and effective for sedation in children with Autism Spectrum Disorder (ASD) during electroencephalograms (EEG), even in cases with challenging behavioral management. The study showed that, despite a slight age difference, there was no increase in clinical risks or adverse events, and it outperformed other sedatives. Sedation with dexmedetomidine demonstrated higher success rates and lower respiratory risk, although severe bradycardia at higher doses requires strict monitoring, especially in children with cardiac comorbidities. Conclusion: Intranasal dexmedetomidine proved to be effective and safe for sedation in children with ASD during non-painful examinations, surpassing other sedatives such as chloral hydrate and midazolam in success rates and lower respiratory risk. Although effective, episodes of bradycardia at higher doses require rigorous monitoring, especially in children with cardiac comorbidities. The studies have good quality but are limited to stable clinical contexts.Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente coexiste com alterações neurológicas, como a epilepsia, dificultando a realização de exames como o EEG. A sedação farmacológica, especialmente com dexmedetomidina intranasal, tem se mostrado uma alternativa promissora para garantir a imobilidade necessária, sem comprometer a função cardiorrespiratória. Objetivo: Este estudo visa analisar a eficácia da sedação com dexmedetomidina intranasal em crianças com TEA, destacando sua aplicabilidade em exames neurológicos, especialmente em pacientes com dificuldades sensoriais e comportamentais. Metodologia: A revisão de literatura incluiu estudos publicados entre 2009 e 2024, com base nas bases PubMed, Scielo, MedLine e Embase. Foram selecionados artigos originais e revisões em inglês, que abordaram o uso da dexmedetomidina intranasal como sedativo para EEG em crianças com TEA. Foram excluídos estudos não revisados por pares, relatos de caso e publicações em outros idiomas. Ao final, 6 estudos foram incluídos. Resultados e Discussão: A dexmedetomidina intranasal demonstrou ser segura e eficaz na sedação de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante o eletroencefalograma (EEG), mesmo em casos de difícil manejo comportamental. O estudo mostrou que, apesar de uma leve diferença de idade, não houve aumento de riscos clínicos ou eventos adversos, destacando-se em comparação com outros sedativos. A sedação com dexmedetomidina apresentou maior sucesso e menor risco respiratório, embora a bradicardia grave em doses elevadas exija monitoramento rigoroso, especialmente em crianças com comorbidades cardíacas. Conclusão: A dexmedetomidina intranasal mostrou-se eficaz e segura na sedação de crianças com TEA durante exames não dolorosos, superando outros sedativos como hidrato de cloral e midazolam em taxa de sucesso e menor risco respiratório. Embora eficaz, episódios de bradicardia em doses elevadas exigem monitoramento rigoroso, especialmente em crianças com comorbidades cardíacas. Os estudos têm boa qualidade, mas limitam-se a contextos clínicos estáveis

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Last time updated on 08/10/2025

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