Since the 1990s, captive fish farming, especially tilapia (Oreochromis niloticus) farming, has become a growing economic activity in Brazil. This expansion has led to the formation of spatial clusters of producers, which has been a notable phenomenon in the use of land by this productive sector. In this sense, the work aims to analyze the territorial structure and dynamics of Brazilian fish farming, investigating the factors that contributed to its expansion and the resulting spatial patterns. We conclude that there is a regional division of Brazilian fish farming marked by processes of spatial dispersion and agglomeration, by the differential use of the technical and informational densities of the territory in tune with the intrinsic characteristics of the cultivated species. Productive agglomerations are presented as spatial arrangements that intensify the hegemonic forces of Brazilian fish farming, generating sociogeographic inequalities in the use of the national aquatic territory.Desde la década de 1990, la cría de peces en cautiverio, especialmente la cría de tilapia (Oreochromis niloticus), se ha convertido en una actividad económica creciente en Brasil. La expansión condujo a la formación de conglomerados espaciales de productores, lo que ha sido un fenómeno notable en el uso del territorio por parte de eso sector productivo. En este sentido, el trabajo tiene como objetivo analizar la estructura territorial y la dinámica de la piscicultura brasileña, investigando los factores que contribuyeron a su expansión y los patrones espaciales resultantes. Concluimos que existe una división regional de la piscicultura brasileña marcada por procesos de dispersión y aglomeración espacial, por el uso diferencial de las densidades técnicas e informacionales del territorio en sintonía con las características intrínsecas de las especies cultivadas. Las aglomeraciones productivas se presentan como arreglos espaciales que intensifican las fuerzas hegemónicas de la piscicultura brasileña, generando desigualdades sociogeográficas en el uso del territorio acuático nacional.A partir da década de 1990, o cultivo de peixes em cativeiro, especialmente a criação de tilápia (Oreochromis niloticus), tornou-se uma atividade econômica em expansão no Brasil. A expansão levou à formação de aglomerações espaciais de produtores, o que tem sido um fenômeno marcante no uso do território por parte desse ramo produtivo. Nesse sentido, o trabalho tem como objetivo analisar a estrutura e dinâmica territoriais da piscicultura brasileira, investigando os fatores que contribuíram para sua expansão e os padrões espaciais resultantes. Concluímos que há uma divisão regional da piscicultura brasileira marcada por processos de dispersão e aglomeração espacial, pelo aproveitamento diferencial das densidades técnicas e informacionais do território em sintonia com as características intrínsecas das espécies cultivadas. As aglomerações produtivas se apresentam como arranjos espaciais que intensificam forças hegemônicas da piscicultura brasileira, gerando desigualdades sociogeográficas no uso do território aquático nacional
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