Foram avaliadas as infestações parasitárias em híbridos tambatinga (Colossoma macropomum e Piaractus brachypomus) criados em tanque-rede no estado do Amapá, norte do Brasil. A boca, opérculos, brânquias e trato gastrointestinal de 50 espécimes foram examinados para coleta de protozoários e metazoários. Dos peixes necropsiados, 60% estavam com as brânquias parasitadas por Ichthyophthirius multifiliis (Ciliophora), Piscinoodinium pillulare (Dinoflagellida) e Mymarothecium boegeri (Monogenoidea). Houve baixa comunidade parasitária constituída por elevado parasitismo por protozoários e baixo parasitismo por monogenoidea, que ocorreu em 10% dos hospedeiros. Assim, a dominância foi de I. multifiliis e P. pillulare, parasitos que apresentaram dispersão agregada nos hospedeiros. O parasitismo não teve efeito sobre as condições corporais dos hospedeiros, uma vez que o fator de condição relativo (Kn) de peixes parasitados (Kn = 0,999 ± 0,008) e não parasitados (Kn = 1,000 ± 0,018) foi similar, provavelmente devido aos moderados níveis de infestação por ectoparasitos. Este primeiro estudo sobre níveis de infestações parasitárias em híbridos tambatinga do Brasil mostrou uma baixa riqueza de espécies de parasitos
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