Health education in adherence to treatment and in quality of life for patients with heart failure

Abstract

A Insuficiência Cardíaca (IC) representa uma das principais causas de hospitalização no cenário mundial. Vários fatores como o tratamento prolongado, o conhecimento sobre a doença e o comportamento do paciente frente à tomada de medicamentos exercem influência na adesão à terapêutica. Os programas de gerenciamento da doença revelam que a educação em saúde em portadores de IC configura-se como componente chave na adesão ao tratamento, pois contribuem para a redução das admissões hospitalares e da morbi-mortalidade, bem como para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um Programa de Educação em Saúde na adesão medicamentosa e não medicamentosa, e na QVRS em portadores de IC, em seguimento ambulatorial. Estudo experimental, controlado e randomizado envolvendo dois grupos: intervenção e controle. A amostra constitui-se de 99 sujeitos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 50 anos, com diagnóstico médico de IC. Fizeram parte do grupo controle (GC) 50 pacientes e do grupo de intervenção (GI) 49 pacientes. Foram aplicados sequencialmente os instrumentos de medida: Caracterização sociodemográfica e clínica, Escala de Adesão de Morisky, Medida da Adesão Medicamentosa, Beliefs about Medication Compliance Scale (BMCS), Beliefs about Self-monitoring Compliance (BSMCS), e Minnesota Living With Heart Failure Questionaire (LHFQ). A análise revelou que os fatores que influenciaram a adesão ao tratamento diurético foram: esquecimento, sintomas e sexo. O fator que influenciou as barreiras percebidas para adesão a auto-monitorização do peso/edema foi o controle do peso. O Programa de Educação em Saúde apresentou efeito positivo na mudança da avaliação global de adesão e nas barreiras para auto-monitorização de peso/edema que explicou 50% e 53% da variabilidade, respectivamente. Mostrou ainda efeito positivo na dimensão física e no escore total do LHFQ, que explicaram 11% e 6% da variabilidade, respectivamente. Os Programas de Educação em Saúde, com a adoção de estratégias voltadas à mudança no comportamento de autocuidado, devem ser incentivados para a compreensão do seu efeito na QVRS. Além disso, o envolvimento do paciente pode ter sido decisivo para a mudança do comportamento de adesão e para o sucesso do Programa.Heart failure (HF) represents a major cause of hospitalization all over the world. Several factors such as prolonged treatment, knowledge about the disease and the patient's behavior about taking medication influence on adherence to therapy. Disease management programs have shown that health education in patients with HF is configured as a key component in treatment adherence, since they contribute to reducing hospital admissions and mortality and morbidity as well as to improving the health-related quality of life (HRQL). This study aimed to evaluate the effect of a program of health education in medication and non-medication adherence and in HRQL in outpatients with HF. Experimental study, controlled and randomized, involving two groups: intervention and control. The sample consisted of 99 subjects, both male and female, aged 50 years old or more with a diagnosis of HF. Fifty patients (50) took part in the control group (CG) and 49 patients in the intervention group (IG). The following measuring instruments were sequentially applied: socio demographic and clinical characterization, Morisky Adherence Scale, Measure of Medication Adherence, Beliefs about Medication Compliance Scale (BMCs), Beliefs about Self-Monitoring Compliance (BSMCS) and Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (LHFQ). The analysis showed that the factors which influenced adherence to diuretic treatment were: forgetfulness, symptoms and sex. The factor that influenced the perceived barriers to adherence to self-monitoring of weight/edema was weight control. The Health Education Program had a positive effect in changing the overall assessment of adherence and barriers to self-monitoring of weight/edema which explained 50% and 53% of the variability, respectively. The program also showed positive effect in the physical dimension and in the total score in the HRQL, which explained 11% and 6% of the variability, respectively. Health Education Programs, with the adoption of strategies to change the behavior in self-care, should be encouraged in order to understand their effect in the HRQL. Moreover, the involvement of the patients may have been decisive in changing their behavior and adherence to the success of the Program

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Last time updated on 10/08/2016

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