Relação entre a proliferação neointimal e a lesão inicial, em pacientes portadores de stent coronario, pela angiografia quantitativa

Abstract

Processo de reestenose, a proliferação neointimal parece estar associada à carga de placa inicial de acordo com estudos utilizando o ultrassom intravascular (IVUS). O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre a placa inicial e a proliferação neointimal após implante de stent coronário, não recoberto, pela angiografiacoronária quantitativa (ACQ). Métodos: De junho de 1997 a junho de 2000, 26 pacientes consecutivos, 61% do sexo masculino, 35% diabéticos foram submetidos a cinecoronariografia com 21 a 586 dias após implante de stent coronário, com suspeita clínica de reestenose intra-stent. Para a análise dos angiogramas coronários, escolheu-se como centro dos segmentos analisados o locus médio do stent. Nós avaliamos: (1) a distribuição da proliferação neointimaltotal (PNT), da proliferação neointimal vinculada à placa (PNVP), da placa inicial (PI) e a confluência da placa inicial com a proliferação neointimal total ao longo dos contornos superior e inferior do vaso; (2) a área de proliferação neointimal total (APNT), a área da placa inicial (API) e suas confluências. Resultados: A análise de regressão linear univariada mostrou uma significativa correlação entre PNT e PI (r=0,66, p=0,0002) e uma forte correlação entre PNT e PNVP (r=0,89, p=0). Análise de regressão univariada mostrou uma significativa correlação entre APNT e API (r=O,63, p=0,0005) e uma maior correlação entre APNT e APIC (r=0,87, p=0). Não existiu diferenças significativas nos resultados da análise de regressão entre os níveis binários dos fatores sexo, reestenose e diabetes. Conclusão: Nosso estudo suporta o conceito de uma significante associação entre a proliferação neointimal que ocorre após o implante de stent e a placa inicialIn the process of restenosis, neointimal proliferation appears to be associated with initial plaque, according to intravascular ultrasound studies. The purpose this study was to assess the relationship between initial plaque and neointimal proliferation afier stent implantation using quantitative coronary angiography (QCA). Methods: We select the data fi:om 26 patients, 61 % males, 35 % diabetics, who had a second coronary angiogram done fi:om 21 to 586 days afier stent implantation for diagnostic investigation of chest pain. Coronary angiogram of same angiography views were analyzed taking the center of the image of the stent as common topographic 1andmark. We assess: (1) the distribution of abnormalities in the contours along the 10ngitudinal1engthof the image correspondent to the neointimal proliferation (NP) and to the initial plaque (IP), and the distribution of initial p1aque confluent (IPC) with the distribution of neointimal proliferation; (2) the area of neointimal (ANP), the area of initial plaque (AIP) and the area ofplaque confluent with the neointimal area (AIPC). Results: Univariate linear regression analysis showed a significant correlation between NP and IP (r=O.66, p=O.OO2)and strong correlation between NP and IPC (r=O.89, p=O). Univariate linear regression analysis showed a significant correlation between ANP and AIP (r=O.63,p=O) and a strong correlation between ANP and AIPC (r=O.87,p=O). There was no significant difference in results of regression analysis between the binary levels of the factors seXorestenosis and diabetes. Conclusion: Our study support the concept of a significant association between initial plaque and neointimalproliferation growth afier implantation of coronary stent

Similar works

Full text

thumbnail-image

RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal

redirect
Last time updated on 10/08/2016

Having an issue?

Is data on this page outdated, violates copyrights or anything else? Report the problem now and we will take corresponding actions after reviewing your request.