Conhecer a presen??a de fatores de risco para as doen??as
cardiovasculares desde a inf??ncia ?? essencial para
orientar pol??ticas de promo????o da sa??de. O objetivo
deste artigo ?? apresentar, junto com os principais resultados,
uma proposta metod??logica para estimar incid??ncia
e preval??ncia, ao longo do tempo, desses fatores
e fatores sociodemogr??ficos associados em popula????o
assistida em unidade b??sica, integrante do Sistema
??nico de Sa??de do Brasil. Adotou-se o desenho de uma
coorte aberta, iniciada em 2004, com amostra de 356
crian??as de 5-9 anos. Na segunda onda, em 2008, 126
crian??as aderiram, e 205 foram reavaliadas. Coletouse
dados socioecon??micos, alimentares, de atividade
f??sica, antropom??tricos (peso/altura/per??metro da cintura),
lipidograma e glicemia. Os resultados apontam
alta preval??ncia de dislipidemia, aumento do excesso
de peso e de tempo sedent??rio entre ondas. Em 55% das
crian??as, os valores de HDL-colesterol foram mais baixos.
A proposta metodol??gica apresentada mostrou-se
adequada para a vigil??ncia dos preditores das doen??as
cardiovasculares em popula????es urbanas carentes.An awareness of the presence of cardiovascular
disease risk factors since childhood is essential to
guide health promotion policies. The aim of this
paper is to present, together with the main results,
a methodological proposal to estimate both incidence
and prevalence of these factors over time
and their associated socio-demographic aspects
in a population attending a primary health care
unit, within Brazilian Unified National Health
System. An open cohort design was adopted, starting
in 2004 with a sample of 356 children aged
between 5 and 9. In the second wave, in 2008,
126 children were enrolled and 205 were reevaluated.
Socioeconomic variables, food intake, physical
activity, anthropometric measures (weight,
height and waist size), lipidogram and glycemia
were collected. Results indicate a high prevalence
of dyslipidemia, and an increase of excess weight
and sedentary activity between both surveys.
Some 55% of children were found to have lower
values of HDL-cholesterol. The methodological
proposal was considered adequate for the monitoring
of cardiovascular disease predictors in poor
urban populations
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