A obesidade infantil tornou-se um problema de saúde pública no Brasil com
crescimento preocupante entre os anos de 2002 a 2009 segundo a Pesquisa de
Orçamento Familiar. Diante deste cenário, este trabalho tem por objetivo discutir a
importância do aleitamento materno como rotina dos serviços de saúde para
prevenção da obesidade infantil, avaliando os fatores que contribuem para a
proteção da amamentação e também estudos que abordam esta questão. Foi
realizada uma consulta de artigos científicos nas bases de dados Bireme, Scielo,
Capes, Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS/MS), Redes
Cegonha, Amamenta e Alimenta Brasil, a respeito da relação entre a prática do
aleitamento materno e a obesidade infantil no período de 1998 a 2013. Constatou-se
que algumas medidas multifatoriais precisam ser tomadas a fim de reduzir e impedir
a incidência do problema. Dentre elas estão a prática do aleitamento materno, a sua
duração, a continuidade deste cuidado no momento de introdução dos alimentos na
fase complementar, a construção de vínculo afetivo mãe-criança-família oferecido
pelo aleitamento, que o aleitamento oferece, com a mãe e com a família, que
constitui em uma rede importante à mulher e à criança na primeira infância; além de
outros fatores que contribuem para a prevenção do excesso de peso infantil. Além
disso, destacou-se a importância de tais ações serem inseridas nas rotinas de
serviços de saúde, principalmente de atenção básica, para que a família se sinta
preparada para formar uma rede protetora à saúde e nutrição infantil
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