Esse trabalho propõe uma investigação nos processos de diagnóstico para crianças
consideradas portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), na
visão dos pais sobre o processo e na visão de psicólogas que desenvolvem trabalho com pais
que tem filhos diagnosticados com este transtorno. A metodologia utilizada foi qualitativa,
conversação dialógica. As conversações foram realizadas individualmente com cada
participante em ambiente conveniente ao mesmo. Após, foram formuladas categorias
analíticas para a análise, as categorias foram: escola, família, diagnóstico e rotulação,
medicalização e nova geração. Discute-se sobre a consequência de um diagnóstico como esse
na vida do indivíduo, o que inclui rotulação, medicação, preconceitos, formação do
profissional de educação entre outras consequências podendo elas serem benéficas ou não
para o sujeito. Concluiu-se que muitas vezes a rotulação desse transtorno, que gera uma
medicalização como parte do tratamento, pode em muitos casos, prejudicar o indivíduo e
mascarar o real desafio, seja ele presente na família, na escola ou em outros ambientes.
Propõe-se pensar em outras formas de organização do sujeito, outra geração com outros
modos de subjetivação e expressão
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