Production and nutrition of peach seedling in hydroponic

Abstract

A busca por novas tecnologias na fruticultura moderna é continua. Isso se deve ao nível crescente de exigências do mercado, que é cada vez mais competitivo. Poucas são as alternativas tecnológicas na área de mudas, principalmente em frutíferas de clima temperado como o pessegueiro. A produção de mudas em hidroponia vem sendo utilizada recentemente com sucesso para algumas culturas, devido à precocidade de obtenção e á isenção de patógenos, principalmente de solos. Este estudo foi realizado com os seguintes objetivos: a) a viabilidade da produção de mudas de pêssego pela técnica hidropônica; b) o efeito de diferentes alturas de poda do porta-enxerto, buscando redução no tempo de obtenção do ponto de enxertia; c) tipos de enxertias com maior percentagem de pegamento e melhor crescimento da muda e d) o acúmulo de nutrientes pelas mudas obtidas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Setor de Hidroponia do DCS/UFLA, Lavras, MG, até a obtenção da muda comercialmente pronta. A cultivar utilizada para o porta-enxerto foi o pessegueiro ´Okinawa´ e, como copa, a cv. Premier. O delineamento foi em DIC, fatorial 4 x 3, com três repetições. Cada repetição foi composta por quatro plantas (uma em cada tubete), totalizando 144 tubetes pláticos. Os fatores em estudo foram: quatro tratamentos de poda realizados nos porta-enxertos (sem poda, poda a 15 cm, 25 cm, 35 cm de altura) e três métodos de enxertia (borbulhia em placa, borbulhia em ´T´ invertido e garfagem de fenda cheia). As amêndoas, após o período de estratificação foram semeadas em tubetes plásticos usando vermiculita com substrato, os quais forma transferidos para uma piscina, contendo a solução nutritiva, após sua germinação. Foram avaliados: o diâmetro do caule do porta-enxerto, semanalmente (7 dias), tomado a cinco centímetros do colo das plantas submetidas ou não às podas, até todos os tratamentos atingiram de 5-6 mm, para realizar a enxertia; a percentagem de pegamento da enxertia avaliada 20 dias após a enxertia; a altura dos enxertos (brotos), semanalmente; a produção de matéria seca das partes da planta (raiz e parte aérea), obtidas na coleta das plantas e acúmulo de nutrientes pelas mudas. Os resultados indicaram que o sistema hidropônico mostrou-se uma técnica viável na produção de porta-enxertos e de mudas de pessegueiro, com significativa redução no tempo de produção, quando comparado com o convencional. Para a produção de mudas de pessegueiro de alta qualidade e menor tempo de produção o ideal é a realização da enxertia de borbulhia em ´T´ invertido no porta-enxerto sem poda. A maior produção de matéria seca e acúmulo de macro e micronutrientes ocorreram na ausência de poda do porta-enxerto nas enxertias de borbulhia em placa e em ´T´ invertido

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Last time updated on 10/08/2016

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