Este artigo tem por objetivo analisar a relação entre as variáveis de ciclo e as fontes de financiamento junto a terceiros (curto e longo prazo) e acionistas nos anos de 2009 e 2010 das empresas que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE da BM&FBOVESPA. O suporte teórico do estudo foi ancorado na teoria de estrutura de capital e na administração do capital de giro, este foco, específico nas variáveis de ciclo direciona a pesquisa para um eixo não corrente nos trabalhos que envolvem estrutura de capital. A orientação metodológica utilizada no curso da pesquisa foi à abordagem quantitativa e descritiva; tomou-se como amostra os dados financeiros das 34 empresas listadas no ISE durante os dois anos destacados. A técnica de análise empregada foi o coeficiente de correlação de Pearson, usado para avaliar o grau de associação das variáveis. As hipóteses centrais que nortearam a pesquisa tinham como expectativa encontrar correlação positiva entre as variáveis de ciclo e as fontes de longo prazo. No entanto, os resultados não confirmaram as hipóteses estabelecidas, de forma que os graus de associação entre essas variáveis foram baixos e sem significância estatística. Encontrou-se, contudo, significância e forte correlação positiva entre as variáveis: ciclo de caixa e endividamento de curto prazo. Não distante das limitações deste estudo, os resultados apontam que as empresas analisadas adotam um comportamento agressivo dos recursos circulantes, a partir do incremento de financiamentos de curto prazo quando da necessidade de mais capital de giro
Is data on this page outdated, violates copyrights or anything else? Report the problem now and we will take corresponding actions after reviewing your request.