Abstract

A deficiência auditiva é um dos principais distúrbios que interferem no desenvolvimento da linguagem e fala. Um aspecto a ser levado em questão é o comprometimento da audição por interferência de inflamações auriculares. Em meio a complicações das infecções estruturais mais comuns encontramos a otite média. Dessa forma, compreender as capacidades das crianças de discriminar sons, por meio da triagem do comportamento auditivo, é fundamental para as escolas infantis, visto que a ocorrência de uma deficiência auditiva promove consequentes problemas à organização perceptual, recepção e estruturação das informações na aprendizagem e nas interações sociais do ser humano. Este estudo teve por objetivo caracterizar os limiares auditivos de escolares, de ambos os gêneros, de escolas públicas da cidade de Bauru (SP), na faixa etária de 3 a 6 anos. Foram selecionadas 206 crianças para triagem audiológica, com histórico de otite média ao menos uma vez até o momento da triagem. Os resultados foram correlacionados pela análise de idade, orelha testada e gênero. Em relação à orelha direita, encontrou-se que 2,9% (duas crianças do sexo feminino e quatro do sexo masculino) das crianças apresentaram alterações auditivas, e 97,1% estavam dentro dos padrões de normalidade. E para a orelha esquerda encontrou-se 3,4% (uma criança do sexo feminino e seis do sexo masculino) das crianças com alterações auditivas, contra 96,6% dentro dos padrões de normalidade. De acordo com a análise estatística (qui-quadrado), comprovaram-se valores não significativos para afirmar que os pré-escolares possuem em sua totalidade relação entre otite média e perda auditiva

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Last time updated on 10/08/2016

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