Como se faz uma favela: práticas e cotidiano na produção do espaço urbano “periférico”.

Abstract

Originadas no processo de segregação socioespacial, que, nas cidades modernas, impulsiona as parcelas mais vulneráveis da população a encontrar alternativas de moradia para garantir seu espaço na cidade, a favela, entendida aqui como um movimento de resistência dos pobres na estrutura socioterritorial da cidade, é o território da ação tática, percebida como uma possibilidade de adaptação às inescapáveis condições de precariedade urbana, estrutural, econômica e habitacional, e, ao mesmo tempo, como um movimento difuso de resistência. O foco deste trabalho vai recair sobre as possibilidades desta ação tática difusa, que elabora, através de práticas espaciais de não-enfrentamento, a produção de um espaço específico e adaptado às condições de precariedade e informalidade, que reproduz a lógica de produção espacial informal, consolidando práticas e modos de vida em um território apropriado, com uma inserção que oscila entre enclave e integração no espaço da cidade

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Last time updated on 10/08/2016

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