Revista Brasileira de Anestesiologia

Abstract

P. 426-430.Set-Out.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As relações da sociedade humana com o universo e a aplicação de novos conceitos éticos estudados por filósofos, fundamentalmente para acompanhar a evolução das ciências biomédicas, originaram a Bioética. O objetivo é tratar dos avanços nas relações humanas entre médicos e pacientes, propostos pelos princípios bioéticos em adição aos tradicionais princípios hipocráticos, aqui discutidos no particular da prática desta ciência fascinante a Anestesiologia. O presente trabalho visa estimular e aprofundar as discussões bioéticas na área da Anestesiologia. CONTEÚDO: São discutidos os limites entre o ato médico benevolente e não-maleficente, indissociavelmente comprometido com o bem-estar do paciente, os benefícios da conduta médica paternalista, visando à preservação da saúde e da vida, e do outro lado, o respeito à autonomia do cidadão-doente, potencial paciente, e o seu direito ao consentimento livre, renovável, revogável e plenamente esclarecido para quaisquer atos médicos. CONCLUSÕES: Com base no quanto é apresentado no presente trabalho o anestesiologista deve sempre decidir beneficentemente em defesa da saúde do indivíduo e da sacralidade da vida, entendendo os limites entre a autonomia do paciente e o direito do médico aplicar tratamento arbitrário à revelia da vontade daquele, em obediência aos princípios da beneficência e da não-maleficência, disponibilizando os benefícios da ciência médica (justiça) em favor da vida, posto que, em anestesia muitas vezes, há um limite incompreensivelmente tênue entre vida e morte

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Last time updated on 10/08/2016

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