A investida deste trabalho se dá sobre Maria do Rosário, mais conhecida como Maria Bonita, mãe-de-santo pertencente à tenda São Jorge Guerreiro, moradora da cidade de Tocantinópolis, natural de Serra da Cinta – MA. Esta carrega consigo uma gama de narrativas míticas, onde aparecem personagens das sessões de cura da tenda em questão. Me interessa saber como Caboclos, Orixás e Pombagiras influenciam a construção da identidade (história de vida) desta personagem. Na literatura antropológica pouco se falou sobre esses encantados da região Norte. O foco central dessa pesquisa é apresentar um estudo da história de vida de Maria Bonita, que além de mãe-de-santo é vista como benzedeira, parteira, curandeira e filha dedicada aos encantados; entretanto sua trajetória é marcada pelo contraditório, são momentos de descrença e solidão, apesar da ajuda de companheiros invisíveis
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