Partindo de uma breve explicação sobre suportes temporais por Alfredo Bosi (1992) e Octávio Paz (1984 e 1993), este artigo objetivou explicitar como a concepção de linguagem de Walter Benjamin, ainda que assimile o modo analógico do tempo cíclico da antiguidade e o elogio ao novo do tempo linear da modernidade, apresenta um conceito sobre temporalidade que se opõe radicalmente ao mito e ao progresso. A investigação tornará explícita uma ferramenta teórica benjaminiana chamada correspondência extrassensível, que possibilita o pensamento sobre a linguagem como um arquivo dinâmico de semelhanças, como um composto de correlações obtidas pela memória em estágio contínuo de renovação. Nesse sentido, a conceituação de linguagem por Walter Benjamin fornece bases à sua crítica à historiografia e ao mercado
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