A Amazônia, um dos ecossistemas mais ricos e complexos do planeta, encontra um grande desafio no avanço de práticas econômicas insustentáveis sobre seu território. A resposta a isto tem ocorrido na forma de modelos de desenvolvimento sustentável criados em contextos distintos à realidade amazônica. O ensaio aqui proposto busca refletir acerca do uso destes modelos de desenvolvimento sustentável exógenos à Região Amazônica, baseando-se nos princípios da Filosofia da Libertação, de Dussel, e na Redução Sociológica de Guerreiro Ramos. O contexto em que vivem as comunidades tradicionais amazônicas apresenta uma realidade social e econômica peculiar, em que o capital não encontra uma posição central à sociedade. Portanto, questiona-se se os modelos de desenvolvimento sustentável, criados em países ditos desenvolvidos e calcados na centralidade do capital, encontrariam real efetividade na região. Embora nenhuma fonte de conhecimento deva ser rejeitada, é fundamental que a análise crítica de toda e qualquer teoria e modelo seja efetuada de forma a respeitar a dinâmica do contexto local - seja para aceitar ou rejeitar modelos importados
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